segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“Gerente” do crime organizado coordena campanha de Mauro Nazif



Eduardo Rauen ao lado do deputado Federal Mauro Nazif (PSB)

     Depois do meu desabafo nas última postagem, venho apresentar um personagem que até então o candidato Mauro Nazif e seu vice, Dalton di Franco, passaria despercebido por nós. Graças a Deus não, a final, nós que amamos Porto Velho de verdade não poderíamos passar por mais um decepção e frustração com a escolha de um candidato a prefeito que se comportar igual ao senador Demóstenes Torres (DEM) antes de  sua máscara cair para todo Brasil e com ele vir a ter conhecimento de cenário sombrio nos bastidores da política brasileira.

Eduardo Rauen com o prefeito Mauro Nazif e
 seu vice Dalton di Franco

Sendo assim, venho apresentar ao eleitor de Porto Velho, o senhor “gerente” e coordenador campanha do candidato a prefeito Mauro Nazif (PSB), o senhor Ayres Eduardo Servo Rauen, que foi preso pela Polícia Federal em 2007 durante a Operação Xeque-Mate, Ele é acusado de ser o braço da “máfia dos caça-níqueis” em Rondônia. A quadrilha estava ramificada em diversos Estados, até ser desmantelada pelos agentes da PF.

Eduardo Rauen apresentando o candidato
 a prefeito Mauro Nazif (PSB)

Ayres Eduardo Servo Rauen assina no Facebook o nome de Eduardo Rauen e ainda tive a oportunidade de bater-papo com ele. Na rede social ele aparece em fotografias com o candidato a prefeito, Mauro Nazif, com o candidato a vice, Dalton di Franco, e também com Gilson Nazif, irmão de Mauro. Um contato de Eduardo Rauen o marcou em uma foto, dizendo que ele coordenava uma carreata do candidato do PSB. Em outra foto ele aparece abraçando Mauro Nazif após um debate no primeiro turno.

Eduardo Rauen cumprimentando
 o candidato na saída do debate

Dalton di Franco apresenta em uma emissora de televisão um programa policial, onde pede para que acusados de crimes sejam levados para o “cadeião”. Isso não impediu que Eduardo Rauen fosse colocado como um dos cabeças da campanha de Mauro Nazif.

Eduardo Rauen na reunião 
da coordenação de campanha

Que coisa não Dalton di Franco e Mauro Nazif, pois o seu coordenador de campanha durante a Operação Xeque-Mate, Eduardo Rauen foi preso juntamente com outras 89 pessoas, acusado de ser o gerente do negócio dos caca-níqueis em Rondônia. Na ocasião, a quadrilha foi classificada como uma máfia e tinha como padrinho um compadre e irmão do então ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Eduardo Rauen nas redes sociais 
ao lado dos irmãos Nazif

Tomando conhecimento no sábado, fui a procura de provas. As reuni e ontem mesmo no domingo (14/10), apresentei denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral, hoje pela manhã (15/10) à Polícia Federal e amanhã será a vez da Comissão de Ética do Congresso Nacional, pedindo às autoridades uma investigação sobre possível utilização de dinheiro da máfia dos caça-níqueis na campanha de Mauro Nazif (PSB). Pois como dirigente partidário não poderia furtar-me de tornar público tal fato e também não descartar a suspeita da existência de um grupo parecido com o do bicheiro Carlinhos Cachoeira estar querendo ressurgir financiando candidaturas a cargos eletivos pelo Brasil.

Eduardo Rauen coordenando a saída da carreata 
do candidato a prefeito Mauro Nazif (PSB) e 
seu vice Dalton di Franco (PDT)

Eduardo Rauen em trabalho de campo a favor 
do candidato Mauro Nazif (PSB) e
 seu vice Dalton di Franco (PDT)

Portanto meu caro leitor, a prisão da quadrilha foi noticiada por diversos jornais eletrônicos a época, precisamente há cinco anos. O site www.mercosulonline.com divulgou o seguinte texto, em junho de 2007, publicado inicialmente no jornal Correio do Estado, que circula em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul:

Máfia repartia até 70% do faturamento
Correio do Estado
     
O funcionamento da divisão do faturamento das máquinas caça-níqueis é bem explicado pela esposa de Nilton César Servo, Maria Dalva Cristina Martins. Na conversa com o sobrinho Ayres Eduardo Servo Rauen, gravada no dia 27 de fevereiro passado, ela explica que, tirando o valor pago pelo aluguel dos equipamentos, 30% ficam com o administrador da casa de jogos e 70% são divididos entre os sócios.
Para instalar as máquinas em Porto Velho, capital de Rondônia, Nilton Servo retira dinheiro de um fundo criado pela organização.
"Outra coisa que queria falar com você é o seguinte: dos primeiros dinheiros que entrarem, porque ele vai ter que mandar um dinheiro do fundo, vai ter que comprar cadeira, então, assim os primeiros dinheiros, porque ele também tá aperto, entendeu Du, então daí a sociedade paga isto e isto fica sendo da sociedade", explica Maria Dalva.
Do total arrecadado por cada máquina, 30% são destinados para pagar pela locação a uma empresa de São Paulo. Desse valor, 30% ficariam com Ayres Rauen e 70% seriam destinados para dividir entre os sócios do empreendimento em Porto Velho: Nilton Servo, os filhos, a esposa e o compadre de Lula, Dario Morelli Filho.

A operação Xeque-Mate e o círculo pessoal de Lula

O presidente, os irmãos, o amigo e o suposto chefão da máfia

Mais matérias mostrando o envolvimento de Eduardo Rauen com a máfia dos caça-níqueis podem ser vistas nos seguintes endereços eletrônicos.




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