Eduardo Rauen ao lado do deputado Federal Mauro Nazif (PSB)
Depois do meu desabafo nas última postagem, venho apresentar um
personagem que até então o candidato Mauro Nazif e seu vice, Dalton di Franco,
passaria despercebido por nós. Graças a Deus não, a final, nós que amamos Porto
Velho de verdade não poderíamos passar por mais um decepção e frustração com a
escolha de um candidato a prefeito que se comportar igual ao senador Demóstenes
Torres (DEM) antes de sua máscara cair
para todo Brasil e com ele vir a ter conhecimento de cenário sombrio nos
bastidores da política brasileira.
Eduardo Rauen com o prefeito Mauro Nazif e
seu vice Dalton di Franco
seu vice Dalton di Franco
Sendo assim, venho apresentar ao eleitor de Porto
Velho, o senhor “gerente” e coordenador campanha do candidato a prefeito Mauro
Nazif (PSB), o senhor Ayres Eduardo Servo Rauen, que foi preso pela Polícia
Federal em 2007 durante a Operação Xeque-Mate, Ele é acusado de ser o braço da
“máfia dos caça-níqueis” em Rondônia. A quadrilha estava ramificada em diversos
Estados, até ser desmantelada pelos agentes da PF.
Eduardo Rauen apresentando o candidato
a prefeito Mauro Nazif (PSB)
Ayres Eduardo Servo Rauen assina no Facebook o nome de Eduardo Rauen e
ainda tive a oportunidade de bater-papo com ele. Na rede social ele aparece em
fotografias com o candidato a prefeito, Mauro Nazif, com o candidato a vice,
Dalton di Franco, e também com Gilson Nazif, irmão de Mauro. Um contato de
Eduardo Rauen o marcou em uma foto, dizendo que ele coordenava uma carreata do
candidato do PSB. Em outra foto ele aparece abraçando Mauro Nazif após um
debate no primeiro turno.
Eduardo Rauen cumprimentando
o candidato na saída do debate
o candidato na saída do debate
Dalton di Franco apresenta em uma emissora de
televisão um programa policial, onde pede para que acusados de crimes sejam
levados para o “cadeião”. Isso não impediu que Eduardo Rauen fosse colocado
como um dos cabeças da campanha de Mauro Nazif.
Eduardo Rauen na reunião
da coordenação de campanha
da coordenação de campanha
Que coisa não Dalton di Franco e Mauro Nazif, pois
o seu coordenador de campanha durante a Operação Xeque-Mate, Eduardo Rauen foi
preso juntamente com outras 89 pessoas, acusado de ser o gerente do negócio dos
caca-níqueis em Rondônia. Na ocasião, a quadrilha foi classificada como uma
máfia e tinha como padrinho um compadre e irmão do então ex-presidente Luís
Inácio Lula da Silva.
Eduardo Rauen nas redes sociais
ao lado dos irmãos Nazif
ao lado dos irmãos Nazif
Tomando conhecimento no sábado, fui a procura de
provas. As reuni e ontem mesmo no domingo (14/10), apresentei denúncia ao
Tribunal Regional Eleitoral, hoje pela manhã (15/10) à Polícia Federal e amanhã
será a vez da Comissão de Ética do Congresso Nacional, pedindo às autoridades
uma investigação sobre possível utilização de dinheiro da máfia dos caça-níqueis
na campanha de Mauro Nazif (PSB). Pois como dirigente partidário não poderia
furtar-me de tornar público tal fato e também não descartar a suspeita da
existência de um grupo parecido com o do bicheiro Carlinhos Cachoeira estar querendo
ressurgir financiando candidaturas a cargos eletivos pelo Brasil.
Eduardo Rauen coordenando a saída da carreata
do candidato a prefeito Mauro Nazif (PSB) e
seu vice Dalton di Franco (PDT)
seu vice Dalton di Franco (PDT)
Eduardo Rauen em trabalho de campo a favor
do candidato Mauro Nazif (PSB) e
seu vice Dalton di Franco (PDT)
seu vice Dalton di Franco (PDT)
Portanto meu caro leitor, a prisão da quadrilha foi
noticiada por diversos jornais eletrônicos a época, precisamente há cinco anos.
O site www.mercosulonline.com divulgou o seguinte
texto, em junho de 2007, publicado inicialmente no jornal Correio do Estado,
que circula em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul:
Máfia repartia até 70% do
faturamento
Correio do Estado
O funcionamento da divisão do faturamento das máquinas caça-níqueis é
bem explicado pela esposa de Nilton César Servo, Maria Dalva Cristina Martins.
Na conversa com o sobrinho Ayres Eduardo Servo Rauen, gravada no dia 27 de
fevereiro passado, ela explica que, tirando o valor pago pelo aluguel dos
equipamentos, 30% ficam com o administrador da casa de jogos e 70% são
divididos entre os sócios.
Para instalar as máquinas em Porto Velho, capital de Rondônia, Nilton Servo
retira dinheiro de um fundo criado pela organização.
"Outra coisa que queria falar com você é o seguinte: dos primeiros
dinheiros que entrarem, porque ele vai ter que mandar um dinheiro do fundo, vai
ter que comprar cadeira, então, assim os primeiros dinheiros, porque ele também
tá aperto, entendeu Du, então daí a sociedade paga isto e isto fica sendo da
sociedade", explica Maria Dalva.
Do total arrecadado por cada máquina, 30% são destinados para pagar pela
locação a uma empresa de São Paulo. Desse valor, 30% ficariam com Ayres Rauen e
70% seriam destinados para dividir entre os sócios do empreendimento em Porto
Velho: Nilton Servo, os filhos, a esposa e o compadre de Lula, Dario Morelli
Filho.
A operação Xeque-Mate e o círculo pessoal de Lula
O presidente, os irmãos, o amigo e o suposto chefão da máfia
Nenhum comentário:
Postar um comentário