Ontem fui surpreendido com um paragrafo
de um conceituado colunista político da nossa capital, citando em seu
questionamento a máxima do ditado popular de “diga-me com quem andas que eu te
direi quem és”.
Assim,
logo que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou o livro “Cartas a
um jovem político - para construir um país melhor”, aprendi a lição que o
político não deve entrar em contendas com a imprensa e como jornalista ou publicista, com Isabel Lustosa no seu livro “Insultos Impressos. A Guerra dos
Jornalistas na Independência (1821-1823)”, que faz parte do nosso cotidiano as
artimanhas retóricas, combinando linguagem e expressões com adágios populares,
humor apurado e até mesmo ofensas pessoais.
No meu caso como “blogueiro nas horas
vagas”, escrevo para quem deseja ler, sem preocupar-me com as letras, mas com
reflexões do geral, e a partir da leitura, de que escreve os nossos jornalistas,
bem como as suas posições políticas “por eles abraçadas com fervor (genuíno ou
oportunista)”.
Cabe ao leitor a se amparar em fatos e
aos detalhes históricos, necessários à compreensão do evento descrito e todos
os nomes mencionados numa matéria jornalística. Assim, chamo atenção para o
contraditório, para moral e amoral, que tomou conta dos parágrafos escritos no
meu blog, nos sites eletrônicos e nas redes sociais, a partir de uma única
publicação nossa, questionando um único personagem ao lado do candidato a
prefeito Mauro Nazif (PSB) e seu vice Dalton di Franco (PDT).
Logo pergunto, é oportuno o outro lado
apanhar calado, sem desmascarar aquele que há tanto tempo se coloca para o
eleitor como paladino dos bons costumes, arauto da moralidade e incorruptível. Que
vai para a propaganda eleitoral dizendo e afirmando que só ele esta preparado
para cuidar com seriedade do dinheiro público, e o tempo todo, tentando passar
a imagem de ficha suja ao candidato Lindomar Garçon, uma inverdade com
afirmativas vazias, pois se o mesmo tivesse, nem a candidatura teria registrado
e estaria em campanha como candidato liderando as pesquisas desde o inicio até
esse presente segundo turno dessas eleições municipais.
Muito fácil atirar pedras quando se tem
telhado de vidro, até então não revelado. O que mais importa nesse momento é
saber que o coordenador de campanha do candidato a prefeito Mauro Nazif (PSB) e
seu vice Dalton di Franco (PDT), consta em seu passado, e de membros da sua família,
o envolvimento numa “máfia dos caça-níqueis” que resultou em prisão na operação
Xeque-Mate promovida pela Policia Federal, essa operação na verdade das
verdades, desbaratou um esquema criminoso, sendo o seu tio, o “cabeça” e o seu sobrinho,
coordenador de campanha do candidato a prefeito Mauro Nazif (PSB) e seu vice
Dalton di Franco (PDT), foi citado como “gerente” do esquema em Rondônia.
Digo, se ele foi inocentado, parabéns
para ele, mais sem sombra de dúvidas, conhecendo o mundo da política como muitos
conhecem tão bem, o que nos preocupa nesse momento, é se esse mesmo “grupo
criminoso” que nos grampos da Policia Federal afirmava “Em diferentes diálogos
telefônicos com o seu suposto sócio no negócio, o empresário Nilton Cezar Servo
(tio de Eduardo Rauen), Morelli diz que corrompem policiais, avalia que uns
[juízes] têm que morrer mesmo’, menciona acreditar que seu ‘nome’ intimida
investigações. A um contador, também por telefone, pede o documento ‘do bingo’,
onde estão os caça-níqueis, aberto em nome de um laranja em Ilhabela (SP),
segundo a Polícia Federal.” Venha querer ressurgir como financiadores de
campanha no intuito de se locupletar futuramente com o dinheiro público a
exemplo do esquema montado por Carlinhos Cachoeira que nos revelou a verdade da
máscara que usava o ex-senador Demóstenes Torres (DEM).
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