terça-feira, 27 de novembro de 2012

PHS repaginado


Ao receber uma carta de Petrópolis contendo uma demanda judicial na tentativa de provocar a justiça para colocar abaixo a Convenção Nacional realizada no dia 03 de novembro do ano em curso, que elegeu o novo Diretório Nacional, muitas inquietações tomaram conta da minha memória e dos meus pensamentos sobre parte da história do Partido Humanista da Solidariedade que também ajudei e estou ajudando a escrever.
Sempre me coloquei como observador nos últimos tempos, na construção de um diálogo permanente, na firmeza das ideais em defender a moderação nas palavras, por fim, a ponderação daqueles que se embebeceram pelo poder. Esses princípios me nortearam nos últimos apelos, na tentativa em vão, de construir novas ideias, com novos propósitos, que fizesse do nosso partido, uma ferramenta de transformações sociais que tanto o nosso povo brasileiro desses rincões carecem.
Fico pensando nos verdadeiros companheiros que se doaram para construção de um partido e a sobrevivência dos mesmos, tarefa nada fácil, principalmente as dificuldades diante das barreiras na disputa entre os grandes partidos tradicionais e nós, os pequenos ou menos tradicionais.
Ao ler a carta de Petrópolis e as referências do personagem que a escreveu, me fez lembrar “A tragédia de Júlio Cézar” escrita por W. Shakespeare, nessa, ele reinventa a Roma Antiga do Século I A.C., quando a vida política daquele império estava nas mãos de heróis que escreviam capítulos de sua história com sangue, tragédias marcadas pelo florescer das conspirações, não importando se fosse boas ou por más razões, para então, sempre surgir um novo justo.
Fui buscar na tragédia de W. Shakespeare a inspiração para escrever essas curtas linhas numa profunda reflexão, na fala dos personagens que encenam a fala da tirania, da cegueira do povo, das sangrentas lutas pelo poder, da vida privada e da responsabilidade pública, de paz e guerra, da retórica e da imensa tensão entre a política e a moral.
O cenário atual da conjuntura interna que o PHS vive, no meu imaginário do passado, contemplei com meu silêncio nas últimas reuniões antes de sua renúncia, que tanto incomodava o nosso ex-presidente nacional Paulo Roberto Matos, pois vi, que nada mais adiantava fazer apelos de reflexão, de se fazer ouvir as criticas construtivas, ou seja, pelo menos ouvir! Portanto, digo e direi sempre, nem mesmo para reunir seus liderados para como no passado, decidir juntos o que fazer numa situação de crise. Esse não fez, foi pelo caminho mais curto, optou sozinho pela renúncia do cargo de presidente nacional do partido, sendo assim, todos nós que sempre fomos seus aliados, repito, não fomos ouvidos, portanto, devemos respeitar a sua decisão, que foi de permanecer sozinho.
O silêncio respeitoso de quem sempre foi aliado de primeira hora, nos olhos, transparecia a clareza de sentimentos puros, verdadeiros e fraternos, tentava me fazer ouvir pelos olhos de quem eu desejava ser ouvido. Nada adiantava, buscava o isolamento, lançou-se da taça errada no banquete da vida, embebecido pelo poder, defenestrando do convívio partidário aqueles que lhe estenderam a mão, que o ajudaram a escrever vários capítulos da história do PHS nos quatro canto do nosso país.
Fico pensando nas aventuras partidárias, nas fantasias transvestidas, nas peripécias orquestradas para se tomar decisões sumarias a bem da disciplina partidária,  visando atender a interesses externos que não fazia parte do nosso jogo político, mas fazendo o jogo dos que sempre desejam se permanecer com o poder político através de valores que o nosso tempo já esqueceu.
Sendo assim, a perplexidade toma conta da minha alma, quando vejo aliados de ontem, que no caminho se tornaram adversários por conta dos seus interesses egoístas e que agora, se juntaram de novo, não com o objetivo do passado, que era de construir “um pedaço de chão limpo na política brasileira”, mas sim, com a intenção de destruir no tapetão o novo tempo que o PHS vive.
Que fique a lição, aqueles que não conseguiram se repaginar-se junto às novas lideranças que surgiram com o novo PHS, desenhado a partir das urnas do último pleito e que se caminha para 2014, com a vontade de se tornar bem maior. É preciso sim, nesse momento, respeitar a decisão da maioria, das bases partidárias, da militância e abraçar o novo, pois esse novo tempo é agora e para todos. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

PHS, a palavra de ordem é: Vamos nos organizar!


Avaliamos como positivo o saldo das eleições municipais para o Partido Humanista da Solidariedade – PHS na nossa Rondônia. Pois conquistamos cinco assentos em Câmaras Municipais nos principais colégios eleitorais.
Hoje temos um vereador reeleito em Vilhena, o Marcos Cabeludo, esse teve uma reeleição brilhante com bastante folga de voto, a final, ele tem serviço prestado as comunidades mais humildes e fez um trabalho que moralizou o parlamento mirim daquela importante cidade do Cone Sul do Estado, o credenciando a disputar uma vaga a Câmara Federal.
Subindo mais um pouco, o PHS de Rolim de Moura foi o maior exemplo para o nosso partido, elegeu dois vereadores, sendo os dois da mesma categoria, ou seja, policiais civis. São Eles: o Fabricio Melo e Vanderilo Nogueira, que os credencia ambos a disputar a deputação estadual e outro a federal.
A surpresa maior foi a eleição da nossa primeira vereadora, ou seja, a mulher com vez e voz na militância partidária. A Ivone da Saúde continuará fazendo um grande trabalho pela comunidade carente e poderá vir para uma disputa para deputada federal.
Também com a eleição expressiva do Romildo da EMATER no Vale do Anari, ou seja, o campeão de voto, o credencia para disputar uma vaga para deputado estadual como mais nova liderança política da EMATER a nível estadual.
Portanto, a palavra de ordem com vista às eleições de 2014 é: PHS, vamos nos organizar!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bancada Federal de Rondônia: medo, falta de prestígio ou de vontade de trabalhar?


Não é de hoje que tanto se fala da Hidrovia do Madeira e da construção da Ferronorte como modal de logística de transporte para o Estado do Mato Grosso, Acre, Rondônia e países Andinos, que necessitam de uma saída para o atlântico para escoar a produção e o fortalecimento comercial desses personagens no mercado mundial.
O eco pela implantação da Hidrovia do Madeira e da Ferronorte não é de hoje, há tempos se ouvi falar pelos parlamentares federais de Rondônia, a promessa de transformar o modal logístico aqui lembrado, a principal bandeira de luta de seus mandatos, em fim, muito significaria para a econômica regional e transfronteiriça.
As regras ditadas pelas cartas de navegação comercial demonstram que para atender ao ritmo acelerado de transporte de cargas no mundo, principalmente de alimentos, caso do Brasil, seria importantíssimo sair do papel os investimentos necessários pelos projetos de logísticas iniciados até mesmo por governos anteriores.
Na verdade, o grande entrave, como se sabe, é a necessidade da dragagem do Rio Madeira, sinalização hidroviária, ampliação do porto de Porto Velho, aquisição de novos equipamentos de carga e descarga de última geração, armazéns, recuperação das BR’s. 364 e 425, a construção das eclusas nas Usinas visando transformar o trecho do Alto Madeira navegável, construção das pontes planejadas sobre o Rio Madeira sentido Acre e no Mamoré em Guajará-Mirim - Bolívia, e por fim, a construção da Ferronorte.
O grande entrave, para essas demandas sair do papel, tem sido mesmo de responsabilidade da atuação parlamentar da nossa bancada federal. Pois se os nossos parlamentares federais no Congresso Nacional perdessem o medo de pedir os recursos necessários à presidenta Dilma Rousseff (PT), então que chegasse com uma proposta de prioridades de seus mandatos, a proposição ao governo federal para buscar a efetivação de uma parceria pública privada como saída para atender a tais demandas do modal logístico, como forma de criar fluxo de cargas para o escoamento da produção regional e transfronteiriço, visando o fortalecimento do Estado de Rondônia como rota obrigatória para o comércio exterior.
Portanto, passou do tempo da bancada federal rondoniense trabalhar pelos grandes projetos que impulsionaria a nossa economia local. É preciso descruzar os braços junto ao governo petista de Dilma, pois se realmente tiverem algum prestígio ou altivez, que se apresse para apresentar propostas concretas a tais demandas aqui defendidas, pois Rondônia tem pressa!