terça-feira, 28 de agosto de 2012

100 Dias da nova gestão da UNIR: pior do que esta não fica!



Passado cem dias da gestão do grupo político que tomou conta da administração da UNIR, deu tempo para colecionar muitos correios eletrônicos e notícias. Esse grupo que subiu as escadarias da reitoria no centro da capital em maio passado, cheio de marra, tendo como meta a efetivação de um projeto político construído por mais de dez anos e precisou de um golpe para se efetivar. Conhecida também como a “Revolta dos Ressentidos”, seus personagens que nunca atingiram relevância na academia, não conquistaram cargos na administração superior da Universidade, não ganharam eleições quando se submeteram às urnas, ou dos que ganharam eleições e não puderam assumir, dos que foram largados a margem da história por sua inapetência e dissidio, e só retornaram as mídias, em função da manipulação, da distorção de fatos, de cooptação de pessoas por meio de promessas de mudanças e melhoria, por mudanças radicais e assepsia, só vista nos dogmas do nazismo e do fascismo.
Enfim, a greve que assolou a UNIR, foi uma junção dos rotos com os esfarrapados: parece ter sido orquestrada por professores improdutivos e problemáticos, que manipularam os fatos para arregimentar e lograr a boa fé de estudantes ansiosos, desejosos para fazerem história e deixarem seus nomes registrados no livro das lutas populares. Estudantes que sonhavam com mudanças na Universidade, esses sim, estudam e ousaram acreditar que podiam torná-la de fato e de direito, a melhor instituição de ensino superior da região Norte.
Durante o período mais acirrado da greve do ano passado, professores bradavam na escadaria da Reitoria, que a UNIR é do povo de Rondônia, que tinha de ser administrada com transparência, ética e lisura. Que não queriam cargos, mas exigiam respeito. Que lutavam por uma UNIR mais próxima dos estudantes, dos professores e dos que mais precisam, ou seja, o dos mais humildes. Na prática, findada a greve, aí sim, a UNIR passou a ser de poucos: cursos estão definhando. Professores não são recebidos, projetos, programas e recursos estão sendo perdidos.
Foram logrados os estudantes, suas famílias e a opinião pública, que vergonha, mais uma vez erraram feio, pois no passado, já tiveram outra chance e a desperdiçaram como agora. Cem dias depois da posse da Reitora Berenice Tourinho, tudo mudou para pior, para um descompasso jamais visto na história da instituição, essa que é fomentadora de conhecimento e pesquisa, tão importante para o nosso Estado. Na verdade, se estivesse como estava, estaria bem melhor! Pois, mudaram as figuras de proa, mas o barco foi levado à deriva e o MEC continua com a sua mesma política para as universidades.
Temos vários correios eletrônicos que afirmar que os cursos continuam sem estrutura. Estudantes continuam sem receber bolsas que os ajudam a permanecer na Universidade. Os convênios com Universidades estrangeiras foram interrompidos. Reitores de instituições fora de Rondônia foram destratados, por não fazerem parte da base de sustentação da nova reitora. Alunos deixaram de ir para Europa com bolsa patrocinada por um banco, porque o convênio foi assinado pelo ex-reitor. Como sempre, quem mais sofre são os estudantes mais pobres, os funcionários mais humildes, os excluídos da “corte psolista”. Os Campi do interior estão abandonados, as construções não decolam, o campus de Porto Velho foi “maquiado” recentemente com a ajuda da prefeitura.
A nova administração repete erros que atribuía à administração passada: nomeia pelo critério do compadrio e da amizade, vitimiza quem já é vitima, persegue funcionários, penaliza aos mais humildes em detrimento da manutenção de privilégios para si e para seu grupo, que coisa feia, é como se estivessem “cubanizando” a UNIR.
Cem dias depois, não fosse a Greve Nacional dos Professores, a situação estaria muito pior: a Magnifica Reitora cancelou o vestibular, logo, foi vitima do mesmo “panelaço” que iniciou a greve do ano passado que culminou com a queda do ex-reitor Januário Amaral. Estudantes preocupados com seu futuro a procuraram para obter explicações e foram tratados como “persona non grata”: entraram pelas escadarias da frente do prédio e a reitora saiu pelos fundos. A reitora que faz parte do mesmo grupo que acusava ao ex-reitor Januário Amaral de ser arrogante e truculento, por não atender aos estudantes... Imaginem só a cena?
Os professores e alunos que se articularam no ano passado em torno de um projeto de uma “UNIR para todos” estão decepcionados e entristecidos, pois temos informações que os pró-reitores e assessores da reitoria não se comunicam entre si, uma verdadeira Torre de Babel. Que também, professores com vasta experiência administrativa, foram varridos da administração, essa que é verdadeiramente uma corte, a corte bem estilo “castrista” e “chavista”, a que poucos têm acesso, pessoas e cérebros que tiveram participação efetiva e organizaram as massas foram esquecidas nos porões da indiferença e nem mesmo são recebidos. Estudantes que sonharam com uma Universidade eficiente se deparam com os mesmo banheiros imundos, com as mesmas salas sem ar condicionado, com a mesma inoperância da administração superior que condenavam no passado. E quando questionam e reivindicam seus direitos, recebem as mesmas desculpas que foram utilizadas pela administração anterior: não há funcionários, não há dinheiro suficiente, não há pessoal... Bem, pra onde foi as promessas de campanha, de afirmarem que já estava tudo planejado e o que faltava mesmo, era apenas ganhar e colocar em prática.
Não há dinheiro porque a administração superior devolveu mais de dez milhões por incompetência. Não há funcionários porque o concurso apresentou vícios. Não há pessoal qualificado, mas a administração superior cedeu recentemente funcionários para outros órgãos. Os auxiliares da reitora vivem em Brasília. Certamente buscando recursos para melhorar a UNIR. Mas, dia de domingo?
Os professores abandonados pela administração começam a se articular para pedirem um Gabinete de Crise. Professores que bradavam por ética e transparência são condenados pela justiça por assédio moral contra alunos pobres. Alunos pobres continuam não encontrando livros que precisam em sua formação na biblioteca da Universidade.  
Enfim, cem dias depois tudo mudou para continuar não como estava, mas para pior: o sinal que parece ser lido nas entrelinhas, é o de que esta na administração que está por aí, não entende o lema que criou “A UNIR é nossa”. Ou o “nossa” a que se referiam não tem a ver com todos nós, apenas com eles ou com a lição do Tiririca, pior do que esta não fica.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Operação Saúde – Memória Curta


Muitos podem ter a memória curta, mas a lucidez de alguns não os leva ao esquecimento dos atos praticados de quem um dia lesaram o patrimônio público. Sendo assim, a semana que passou nos deparamos com santinhos da candidata tucana Mariana Carvalho (PSDB), afirmando que presidiu a Comissão Permanente de Saúde e Higiene Pública da Câmara Municipal de Porto Velho, bem como, twittadas da ex-senadora Fátima Cleide do PT e do blogueiro José Carlos de Sá divulgando que “estavam planejando a sequencia na saúde”.
Na arte da escrita não devemos levantar calúnia ou requentar notícias, mas não poderia deixar de relembrar o escândalo do superfaturamento na compra de remédios, praticado por funcionários e gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho da atual administração petista em nossa Capital.


O ato criminoso e lesivo ao dinheiro do contribuinte com a compra superfaturada dos remédios foi denunciado no Programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, e tal fraude, foi descoberta pela Polícia Federal. Resumidamente, apresento as informações levada a público a época pelo sítio eletrônico do RONDONIAGORA que afirma o seguinte:

“teve acesso nesta quarta-feira ao relatório de 90 páginas produzido pela delegada Gabriela Madrid Aquino Trolle, da Delegacia de Polícia Federal em Passo Fundo (RS). A denúncia com pedido de quebra de sigilo bancário, prisões e apreensões foi entregue a Justiça em 17 de fevereiro deste ano, detalhando a organização criminosa composta por 3 grupos. As irregularidades na Prefeitura de Porto Velho apontadas em relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) que embasaram a Operação Saúde são graves e chegam a R$ 1.088.101,67 (um milhão oitenta e oito mil cento e um centavos e sessenta e sete centavos) de um montante examinado de R$ 2.815.933,20 (dois milhões oitocentos e quinze mil novecentos e trinta e três e vinte centavos). O relatório da Polícia Federal cita indícios de direcionamento no pregão presencial n.º 10/2010, além de sobre preço na aquisição de medicamentos no mesmo pregão. A base da denúncia apresentada pela Rede Globo é justamente essa, mas de um outro processo. Mas não é só isso. Com base nos dados da CGU o relatório da PF cita ainda outras irregularidades constatadas no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, como: Medicamentos vencidos no almoxarifado central da SEMUSA ocasionando prejuízos de mais R$ 300.000,00; Medicamentos adquiridos não recebidos na farmácia do Município causando prejuízo ao erário; Controle de estoque ineficiente; Aquisição de fármacos que não fazem parte da farmácia básica; Inadequações na armazenagem e acondicionamento dos medicamentos; Aquisição de medicamento com prejuízo ao erário e Ausência de justificativa para desclassificação de licitante no Pregão Eletrônico n.º 20/2010. O relatório cita casos de servidores públicos em várias partes do país que fazem parte do bando. Sobre Porto Velho, foi pedida e deferida a prisão da servidora pública, Silvana Aparecida Pereira Fragoso, suspeita de formação de quadrilha, corrupção passiva, fraude a licitações, peculato e advocacia administrativa. Silvana era chefe da Divisão de Apoio a Farmácia da Semusa”.


         O que mais impressiona é o silêncio dos atuais vereadores da nossa capital, que nada apuraram e nem explicações convincentes foram dada a população de Porto Velho até a presente data. É estranheza nossa em saber que a vereadora Mariana Carvalho (PSDB) envolvida na disputa como candidata a prefeita de Porto Velho e o vereador Sid Orleans (PT) que tenta a sua reeleição - ambos presidiram a Comissão Permanente de Saúde e Higiene Pública da Câmara Municipal de Porto Velho nessa atual legislatura - não se encontra registro algum na mídia ou em qualquer outro lugar, de alguma iniciativa dos atuais vereadores que presidiu e preside importante comissão do parlamento mirim da nossa capital, como também de seus pares, manifestação no sentido de apurar tais denúncias, pelo contrário, os atuais vereadores daquela importante casa fizeram um pacto de silêncio em favor dos envolvidos em tal escândalo de corrupção.


         Assim, concluo deixando um pedido de reflexão aos que possuem uma falecida memória, e principalmente ao eleitor, que faça uma análise séria do comportamento político dos atuais vereadores da nossa capital e principalmente de quem esta em campanha pelo seu voto, prometendo o novo ou dizendo que vai fazer muito mais. Parece-nos que esses candidatos tiveram um surto de amnésia, pois na verdade se comportam como raposas velhas da nossa política brasileira e que um dia foi desmascarado pela imprensa.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Porto Velho Cogumelo



              Estudiosos afirmam que a cidade é a mais espetacular forma de apropriação dos espaços naturais realizada pelo homem. Na atualidade é impossível imaginar a vida na cidade ou fugir de sua influência, principalmente com a multipolarização e encurtamento das distâncias através das redes de comunicação, fruta de revolução técnica cientifico.
         O processo de urbanização intenso na atualidade que atinge os países subdesenvolvidos ou emergentes, considerado como um fato novo, devido ao processo rápido de industrialização dos mesmos, dão novas formas aos lugares, criando e recriando cidades, essas consideradas uma organização socioespacial complexa e, a sua existência, passa pela dependência do grau de desenvolvimento econômico, tecnológico e cultural.
         Então, pensando como o economista Paul Singer quando esse afirma que “o Império Romano foi a mais ampla economia urbana pré-industrial. Foi um período de intensa circulação de mercadorias e valores entre cidades. Portos, canais, estradas foram construídos, ligando uma rede urbana bastante vasta, que convergia direta ou indiretamente a Roma. Vários monumentos históricos europeus exibem, até hoje, o estilo romano em sua arquitetura”.
         Portanto, desde a Revolução Industrial, a cidade passou ter a função de centros econômicos e de uma sociedade urbana, bases do desenvolvimento capitalista, elementos de um mesmo sistema, fruto da industrialização e urbanização. Assim, entende-se que para atingir o grau de desenvolvimento socioeconômico desejado, é preciso promover investimentos em infraestrutura visando alavancar a produção industrial local e também, comercializar a produção agrícola.
         Diante de tais afirmativas, entendemos que Porto Velho já nasceu grande em território, recursos naturais, minerais e energéticos. Tais potencialidades precisam ser repensadas de forma grandiosa, adotando políticas públicas serias com um único objetivo, fortalecer a indústria e a nossa agricultura a partir de aplicação e uso de modernas tecnologias na produção de alimentos, com o intuito de conquistar os mercados dos países fronteiriços, ultrapassando barreiras e também, chegar a conquistar o mercado asiático que agora estão tão próximo por conta da rodovia transpacifico.
          Sim, é possível gerar riqueza, darmos um grande salto, gerar novas oportunidades de trabalho e renda, proporcionar melhoria na qualidade de vida da nossa população urbana. Erradicando uma das maiores mazelas sociais da modernidade, a miséria e as condições insalubres de moradia de quem vive nas franjas urbanas de Porto Velho.
         Assim, é preciso pensar grande, como pensou os grandes reformadores urbanos do século XIX quando optaram pela remodelação de Londres, Paris, Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa linha de raciocínio, a Porto Velho real para se tornar ideal, precisa deixar de ser considerada uma cidade cogumelo, ou seja, coibir os assentamentos humanos que aparecem de maneira mágica da noite para o dia de natureza precária. Na verdade, invasões que dão origem a novos habitat a partir do uso de materiais inadequados e inaceitáveis a dignidade humana. Sendo urgente e necessário pensar uma política pública voltada para esse fenômeno social.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O silêncio dos bons




Cada dia que passa, fico intrigado com o silêncio do governador Confúcio Moura (PMDB), este começou o seu governo com tamanho folego que a maioria dos seus secretários não conseguiu acompanhar o pique da inteligência do governador até a presente data.
Os analistas políticos sabem que o Governador Confúcio não errou quando no início do seu governo anunciou a conclusão de muitas obras eleitoreiras do governo que o antecedeu, estas obras tinha uma finalidade, tentar reeleger o vice-governador Cahúlla  (PPS) como governador, este até hoje é aliado do senador Ivo Cassol (PP).
Sendo assim, Confúcio com seu bom senso anunciou a conclusão de todas as obras deixadas paradas, pois quem assume o ônus, tem que assumir os bônus do governo que o sucede. No conjunto dessas obras, se espera agora com Lúcio Mosquini, a conclusão do CPA e do Teatro Estadual antes do término do ano.
De regra, basta saber se o governador Confúcio Moura vai convidar o senador Ivo Cassol (PP) para descerrar a placa inaugural do CPA e o senador Valdir Raupp (PMDB), para também descerrar a placa inaugural do Teatro Estadual.
O que mais estranha é saber que nas veias do governo Confúcio muitas obras deixadas por seus antecessores foram retomadas e muitas outras estão sendo concluída, que os servidores estaduais tiveram uma valorização como jamais vista nos últimos oito anos, e ainda, este vem dando início a novas obras significativas para melhoria da qualidade de vida dos rondonienses.
Assim, se espera que os governos que o suceda consiga fazer muito mais que o próprio Confúcio. Agora fica a pergunta: por que os índices de rejeição ao seu governo não diminui? Quem poderia me responder?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Fátima e Mauro pegam o mesmo elevador



Temos que tirar o chapéu para o nosso amigo jornalista Adão Gomes, apresentador da Rede TV, pertencente ao Sistema Gurgacz de Comunicação quando postou na Rede Social Facebook o seguinte comentário no seu perfil:

Em vez de dizer que o governo federal custearia as despesas com os “servidores”, como consta na PEC que beneficiou Amapá e Roraima, Nazif e Fátima colocaram na proposta que a União assumiria as “despesas” com a folha de pagamento.

Diante do teor do texto da PEC da Transposição, a AGU entendeu que o governo federal deve assumir as despesas com a folha, mas sem reenquadrar os servidores, deixando-os classificados como pertencentes ao “quadro em extinção”.

         Diante do anúncio feito pela CGU acabando com a novela da transposição, a candidata Fátima Cleide (PT) e o candidato Mauro Nazif (PSB) a prefeitura de Porto Velho, pegaram o mesmo elevador ao térreo nas intenções de voto junto ao eleitor que aguardava com ansiedade o resultado de tal parecer sobre a transposição.
         Tal parecer veio a frustrar todos que se engajaram pela luta da transposição, pois o povo rondoniense criou uma esperança em torno do governo federal no sentido de reparar um erro histórico com o Estado de Rondônia. Nem mesmo Dilma e Lula poderão aparecer pelas bandas de cá pedindo voto para Fátima ou mesmo o candidato Zé Augusto do PMDB, base aliada do PT no âmbito federal, seus respectivos marqueteiros sabem o motivo verdadeiro das palavras que aqui estou afirmando.
         Nesse caso, Fátima Cleide (PT) vai perder muito tempo na TV se justificando ao eleitor no tocante aos desmandos administrativos do seu partido frente a atual gestão da Prefeitura de Porto Velho e o fim do sonho da transposição para muitos servidores que esperavam ser beneficiados.


Quanto ao candidato Mauro Nazif (PSB), terá o mesmo motivo no tocante ao assunto da transposição e também tentar convencer ao eleitor a escolha do seu companheiro de chapa por conta do seu passado político. Restando então, aos marqueteiros da candidata Mariana Carvalho (PSDB) e Mário Português (PPS), melhores posicionados na pesquisa, se beneficiarem com o desgaste do segundo e terceiros colocados nas pesquisas, pegando o elevador que os levem ao topo da intenção de voto do eleitor da capital.

Pesquisas apontam vitória da oposição na urna



Não é preciso ser doutor em Ciências Políticas ou analista político com experiência para prever algum resultado eleitoral em Porto Velho, basta conversar com o povo e com pessoas de todas as camadas sociais na rua, logo irá prever a vitória da oposição sobre a atual administração petista frente ao Palácio Tancredo Neves, sede da prefeitura de Porto Velho.
Com base nas pesquisas eleitorais já divulgadas aponta como certa a ida do candidato Lindomar Garçon (PV) para o segundo turno, este vem embalado pela sua popularidade junto às camadas sociais menos favorecidas, e agora, conquistando a simpatia da classe média e média alta, pois os mais abastados estão apostando na candidatura do milionário Mário Português (PPS).
Quanto ao segundo colocado, é preciso uma bola de cristal para prever quem vai ao segundo turno com o candidato Garçon (PV), pois a presença das demais candidaturas, com seus discursos contraditórios e propostas mirabolantes, fica difícil de prever qualquer resultado.
Continuo a dizer, o palanque eletrônico vai contribuir muito para mudança do quadro atual, pois quem tem mais tempo de televisão, se souber apresentar uma boa performance na propaganda eleitoral, poderá crescer em razão da maior exposição de tempo, como também pode despencar ladeira abaixo na intenção de voto. É esperar pra ver!

O “discursismo” da contradição


O meu conterrâneo Miguel de Souza que nasceu na pequenina cidade de Cubati localizada na microrregião do Seridó do Estado da Paraíba, veio pra Rondônia e fez história, como muitos bons paraibanos espalhados pelo mundo, até então, eu nutria uma grande admiração pelo mesmo, mas vem perdendo, pois recentemente com seu “discursismo” da contradição, me levou a rever conceitos sobre suas posições políticas.
         Na pré-campanha que antecedeu o atual pleito eleitoral, Miguel de Souza se lançou como pré-candidato a prefeito pelo Partido da República – PR, que ano passado teve envolvimento nos escândalos de desvios dos recursos públicos no Ministério dos Transportes, envolvendo também o DNIT, resultando na paralisação das obras pelas bandas de cá, a exemplo da recuperação da BR. 425 que liga a BR. 364 aos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, bem como, as pontes de ligação entre Guajará-Mirim e a Bolívia, e da Ponta do Abunã a Vista Alegre do Abunã.
         Esse homem público que na última hora desistiu da disputa como candidato a prefeito para figurar como candidato a vice-prefeito na Chapa petista encabeçada pela ex-senadora Fátima Cleide. Foi o maior crítico diplomático da administração de Roberto Sobrinho frente ao Palácio Tancredo Neves, sede da prefeitura de Porto Velho.
         Nas suas andanças recentes e nas reuniões promovidas pelo petismo, o candidato a vice-prefeito Miguel de Souza, se coloca como técnico e conhecedor das obras de engenharia, esse vem apresentando uma análise estrutural e meteorológica, tentando justificar as obras não concluídas na nossa capital pela atual gestão do petismo, culpando a natureza, ou seja, o inverno amazônico.
         É hilário e irresponsável querer subestimar a nossa inteligência ao atribuir a responsabilidade das obras inacabadas ao inverno amazônico. Na verdade, as obras eleitoreiras iniciadas no período que antecedeu a reeleição do atual prefeito Roberto Sobrinho no ano de 2007, principalmente os viadutos, ruas, avenidas e a urbanização dos igarapés nas áreas urbanas, não foram concluídas por má gestão pública dos recursos destinados para realização das mesmas.
Pois bem, qualquer adolescente que tenha tido aula de porcentagem com seus professores de matemática, sabe, se a cada ano que passou até a data de hoje, a administração petista tivesse feito apenas 25% de cada obra, todas estariam concluídas, inauguradas e a população não estaria sofrendo com tantos transtornos causados pelo abandono das mesmas. Então, alguém precisa voltar à banca da escola pra aprender porcentagem e refazer o seu discurso.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Todos vão mirar no Garçon e vão errar o alvo



Depois que registrada e divulgada a primeira pesquisa de opinião com intenção de voto do eleitor da capital Porto Velho, todos os demais candidatos envolvidos na disputa vão mirar seus ataques ao candidato Lindomar Garçon, ação comum numa campanha eleitoral entre adversários que pleiteia o mesmo cargo eletivo.
Os adversários de Garçon precisam entender que eleição se combina com o povo e, isso ele fez bem depois que ficou em segundo lugar na campanha de 2008 para prefeito da capital, perdendo para o atual prefeito Roberto Sobrinho (PT), quando este disputou a reeleição e ganhou já no primeiro turno.
Todos sabem que o então deputado federal Lindomar Garçon não se deixou abater pela derrota eleitoral, se recolhendo como muitos fazem. Pelo contrário, Garçon procurou manter-se sempre presente junto a população, tanto urbana, quanto a rural.
 Agora é saber se tanto Garçon como o grupo que o cerca, saberá manter-se na liderança das pesquisas de intenção de voto. Se alguém de relativa visão política o esta orientando bem e, se esse vai conseguir cumprir a estratégia traçada. Portanto, se conseguir, na certa, poderá acertar o caminho da vitória e seus adversários errar o alvo ao querer atingi-lo durante a corrida eleitoral.
O que nesse momento Garçon precisa fazer é redesenhar o cenário eleitoral pós-pesquisa, visando ampliar a sua margem de liderança, tirando mais votos do segundo, terceiro e quarto colocado, evitando assim, patinar nos números como fez Serra na disputa com Dilma em 2010, essa última foi crescendo até se tornar a favorita na campanha presidencial, ou seja, encostou, passou e ganhou!

Erros históricos devem servir de exemplo para não cometê-los no presente



Escrevi há algum tempo nesse blog a impressão que fiquei da conversa que tive com Daniel Tourinho, presidente nacional do Partido Trabalhista Cristão - PTC, originário do Partido da Reconstrução Nacional – PRN, que levou Fernando Collor de Mello a presidência da República.
         A minha curiosidade aguçada no bate-papo me levou a fazer perguntas sobre o esquema montado por Paulo César Farias, popularizado pela mídia nacional de PC Farias. Este abriu o diálogo afirmando que o grupo que elegeu Collor não estava preparado para conviver com o poder, cometeram deslizes graves e o maior de todos seria a quebra da regra de ouro na política, ficando demonstrado no depoimento de Francisco Eriberto e Ana Accioly, ex-motorista e ex-secretária de Collor.
         Tal esquema só foi revelado porque deixaram companheiros, parceiros e colaboradores pelo meio do caminho. A formação de “esquemas” durante ou depois da campanha é um passo para vida curta no mundo da política, principalmente com a transparência e lisura que a Lei vigente cobra dos partidos e mandatários eleitos.
         O dirigente partidário Daniel Tourinho ainda nos revelou que numa campanha não se deve existir a formação do “caixa dois”, é preciso sim, existir respeito aos que acreditam no projeto, nos companheiros, parceiros, voluntários, colaboradores de campanha e principalmente ao eleitor que vai a urna depositar a sua confiança com seu voto. Pois não adianta ganhar e não levar! É preciso coesão nas ações e decisões tomadas durante uma campanha, pois todas terão reflexos no mandato de quem se elege ou não, pois numa campanha você nunca pode sair menor do que entrou.
         Assim, concluo afirmando e reafirmando, que uma campanha vitoriosa deve pautar-se na transparência, respeitando a norma, com muito planejamento e estratégia, essa é uma receita simples para vitória.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Se o mundo acabar hoje, eu quero esta dançando com você!


         No meu aniversário do ano passado (2011), uma música ficou na minha mente, essa música é da dupla Pitty e Martin, do Projeto Agridoce e tem por título: “Dançando”, seu refrão principal nos afirma que o “mundo acaba hoje e eu estarei dançando, o mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você”.
         Se o mundo acabasse hoje, no meu pensamento viria àquela esquina, na minha mente a sua graça de menina, só isso eu enxergaria, me entregando a um imediatismo cego, quem sabe, até mesmo, preparado para ver o mundo acabar. Logo acordei e me perguntei: porque me entregar aos meus impulsos imediatistas?
         Por alguns instantes, aparecem cenários nas nossas vidas que nos leva a tomar decisões por impulsos imediatistas e sem considerar o que é certo ou errado a ser feito, esquecendo a habilidade de pensar, sem tal precaução, muitas vezes nos induz ao erro. O mais lógico nesses momentos é nos cobrar uma posição de ouvir, de silenciar, de recolhimento, de reflexão e pensar qual atitude tomar.
         Sabe, é comum todas as decisões tomadas com base no impulso pelo imediatismo, ou seja, logo o quem vem a nossa cabeça, sempre nos leva ao arrependimento, de procurar expostas por não ter refletido profundamente, de não ter calculado certo, de ter redesenhado o trajeto a percorrido, de perceber as pessoas que estão ao nosso lado verdadeiramente e, que podemos ferir por conta de atitude cega e raivosa, que muitas vezes nos leva a ampliar o problema, sem percebemos muitas vezes a sua solução verdadeira, que em muitas situações é, bem menos complicado do que imaginamos.
         Assim, devemos aprender a exercitar a paciência, respirar fundo, esperar o quanto for necessário para não recorrer ao impulso e ao imediatismo como resposta a muitas situações, pois quando se deixa ser levada por essa cegueira que pode dominar o espirito, esta provoca grandes estragos emocionais em si e nas pessoas que estão ao seu lado querendo ajudar. Portanto, é preciso acreditar no depois e não no agora. Pois lá no fundo, é preciso enxergar a beleza que existe no mundo, como se fosse uma tarde de domingo, querendo esta dançando com você.