quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Se o mundo acabar hoje, eu quero esta dançando com você!


         No meu aniversário do ano passado (2011), uma música ficou na minha mente, essa música é da dupla Pitty e Martin, do Projeto Agridoce e tem por título: “Dançando”, seu refrão principal nos afirma que o “mundo acaba hoje e eu estarei dançando, o mundo acaba hoje e eu estarei dançando com você”.
         Se o mundo acabasse hoje, no meu pensamento viria àquela esquina, na minha mente a sua graça de menina, só isso eu enxergaria, me entregando a um imediatismo cego, quem sabe, até mesmo, preparado para ver o mundo acabar. Logo acordei e me perguntei: porque me entregar aos meus impulsos imediatistas?
         Por alguns instantes, aparecem cenários nas nossas vidas que nos leva a tomar decisões por impulsos imediatistas e sem considerar o que é certo ou errado a ser feito, esquecendo a habilidade de pensar, sem tal precaução, muitas vezes nos induz ao erro. O mais lógico nesses momentos é nos cobrar uma posição de ouvir, de silenciar, de recolhimento, de reflexão e pensar qual atitude tomar.
         Sabe, é comum todas as decisões tomadas com base no impulso pelo imediatismo, ou seja, logo o quem vem a nossa cabeça, sempre nos leva ao arrependimento, de procurar expostas por não ter refletido profundamente, de não ter calculado certo, de ter redesenhado o trajeto a percorrido, de perceber as pessoas que estão ao nosso lado verdadeiramente e, que podemos ferir por conta de atitude cega e raivosa, que muitas vezes nos leva a ampliar o problema, sem percebemos muitas vezes a sua solução verdadeira, que em muitas situações é, bem menos complicado do que imaginamos.
         Assim, devemos aprender a exercitar a paciência, respirar fundo, esperar o quanto for necessário para não recorrer ao impulso e ao imediatismo como resposta a muitas situações, pois quando se deixa ser levada por essa cegueira que pode dominar o espirito, esta provoca grandes estragos emocionais em si e nas pessoas que estão ao seu lado querendo ajudar. Portanto, é preciso acreditar no depois e não no agora. Pois lá no fundo, é preciso enxergar a beleza que existe no mundo, como se fosse uma tarde de domingo, querendo esta dançando com você.

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