terça-feira, 31 de maio de 2011

Patrícia Braga, a persistência por uma vida
                Há poucos dias tive a notícia do falecimento de Patrícia Braga ocorrido em 23 de maio do corrente ano. Ela filha do ex-governador Wilson Braga e da ex-deputada federal Lúcia Braga, a quem tive a oportunidade de conviver politicamente por uma década em João Pessoa, que é a terra do Sol, capital da pequenina Paraíba.
                Todos na Paraíba sabem que o casal Wilson e Lúcia Braga nasceram para ser pai de coração, nosso Deus deu a ambos o dom da oratória e a humildade franciscana para realmente serem pai de coração não apenas dos filhos de adoção, mas de muitos filhos que adotaram na trajetória política por eles desenhadas em favor de programas em favor da promoção social e resgate dos que viviam em situação de extrema pobreza, localizado nos bolsões de miséria, tanto nos grandes centros do Estado, bem como nos médios ou até mesmo nos mais pequeninos lugares. Não importava a onde, o Governo do Mutirão tinha que está lá, assistindo ao pobre.     
                O casal Wilson e Lúcia Braga sempre foi rotulado como políticos paternalistas, clientelistas e populistas, mas os homens conscientes e sensíveis aos que vivem em dificuldade ou em situação de pobreza ou extrema pobreza sabe o que significa uma mão amiga estendida.
                Se minha lembrança não falhar e minha mente fiel aos fatos, o Casal Wilson e Lúcia Braga perdeu o seu primeiro filho em 2007. Seu nome era Marcelo Navarro Braga, acredito que já estava na casa dos 40 anos e tive a oportunidade de fazer política ao seu lado na militância da Juventude Socialista do PDT e na Força Jovem, movimento que predominou entre os jovens da capital e que levou Chico Franca (prefeito) e Emilia Lins Freire (vice-prefeita) a vitória frente da Prefeitura da capital do Estado da Paraíba. Desconheço a causa morte de Marcelo, mas tenho boas lembranças quando nos fins de tarde nos encontrava-nos na Rádio Sanhauá.
                Agora, o Casal Wilson e Lúcia Braga vem novamente a sofrer a perca de um filho. “Só quem sabe a dor de enterrar um filho é uma mãe e um pai”, já dizia minha avó materna Elite e já a minha avó paterna Cícera, preferiu a depressão e morrer em seguida quando descobriu que minha tia Alaíce estava com câncer. Nos momentos que tive com minha avó que não foram raros para levar ao banho, eu dizia, vovó reaja, precisamos da senhora vivíssima para continuar a nos ensinar sobre a vida. Ela logo me respondia que não suportaria e nem tinha nascido para enterrar um filho ou uma filha.
                Todos na Paraíba sabem da luta que travou nos últimos 20 anos pela vida, da persistência e do amor dos seus pais com a recuperação de sua saúde. Fico com o testemunho da minha amiga Fabiana Feitosa Bezerra, que deixou o seguinte depoimento a Patrícia: “Com o passar dos anos, torna-se difícil lembrar a beleza e a vitalidade de alguém que se encontra tetraplégica há mais de 20 anos. Porém, é difícil esquecer alguém que sempre teve tanta sede de vida, como Patrícia. Ha sorrisos inesquecíveis e pequenos charmezinhos de mocinha que a muitos encantaram. Cabelo encaracolado, curtinho, malhando, gostando de praia, de dirigir, de dançar, de amar… - Eu me lembro de você assim… - Lembro também de como seus pais a amavam e cuidavam – apesar de todos os compromissos políticos e todos os projetos nos quais estavam envolvidos. Lembro quando eles lhe trouxeram para Houston, buscando uma maneira de tratar, quem sabe até curá-la com os avanços tecnológicos médicos. Mas, você apenas movia seu dedo polegar. Foi difícil vê-la assim, tão presa e tão imóvel… Outras pessoas talvez tivessem partido bem antes – não só por falta do apoio familiar e medico que você foi abençoada em receber, mas também pelo desespero do espírito. Ao contrario, você lutou até o fim, apesar de todos os limites impostos pelo seu corpo depois do acidente ha mais de 20 anos. Bem, Patrícia, eu imagino e espero que você esteja correndo, brincando e sorrindo no céu. Espero que seus pais tenham esse consolo, esta certeza – para que assim seja menos difícil suportar sua ausência.  Saudades. Paz. Esperança por esta nova vida que você principia, por esta vida eterna e em liberdade”. Faço do depoimento da Fabiana, as minhas palavras e rendo as minhas homenagens a Patrícia e o casal Wilson e Lúcia Braga.

sábado, 28 de maio de 2011

Falando Sério
Por Herbert Lins*
Em recente leitura do brilhante pensador contemporâneo, o italiano Noberto Bobbio, fiquei impressionado quando ele disserta sobre o dito comum “Quem viver, verá”. Para ele esse dito “denota uma atitude passiva de resignação e de incredulidade, no fundo. É como se dissesse: Têm sido vistas muitas coisas, e poder-se-ão ver ainda melhor, mas isso não nos livra da caminhada para o pior. Pode acontecer que você tenha razão. Todavia, estamos aí para ver. Invertê-la significa exprimir a convicção de que o ver não vem depois do viver, mas, ao contrário, o viver depende do ver (ou seja, do entender)”. Divagando nesse pensamento, a cidade de Porto Velho sonhada nos últimos seis anos, não conseguiu sair do papel, de colocar em prática as suas verdadeiras necessidades, de se tornar a cidade ideal e das transformações radicais que a população de uma capital almeja. O que se vê é a crescente lógica da contradição entre a ética e a moral. A cada escândalo, as pessoas ficam perplexas da podridão escondida embaixo do tapete. Mas quem decide conviver, experimentar e vivenciar a administração petista da capital se decepciona ainda mais. Pois quem não entra no jogo da lambança e adquiri o hábito da desonestidade, são considerados como um gestor público “burro” e que não serve para eles, logo descarta quem tem espírito público.
Coleção I
Muitos dos seres humanos têm o hábito de colecionar algo. Mas os gestores públicos da prefeitura de Porto Velho criaram o hábito de colecionar escândalos de péssimos gestores com o dinheiro público. Assim, a Coluna ficou curiosa, realizou uma pesquisa e começou a numerá-los. A primeira do conjunto dos mais antigos tem-se a obra da Avenida José Vieira Cahula, iniciada em 2008 com a empreiteira UNI Engenharia, essa nunca foi concluída e teve seu valor superfaturado; outro caso é a aquisição de combustíveis para uso na frota de veículos da prefeitura da capital, que geralmente tem o consumo e o valor de compra exagerado e por fim, os valores estrambóticos nas reformas das praças da capital. 
Coleção II
Outra coleção excêntrica que faz parte do conjunto são os das obras inacabadas dos viadutos, considerada a maior obra “elefantesca” rodoviária do PAC no Estado; em seguida vem a reforma da Praça da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré, que faz parte do conjunto das compensações sociais das Usinas e que o montante gasto foi de R$ 11.000.000,00 (Onze Milhões de Reais); a revitalização do Canal dos Tanques a passos de tartaruga, esta ficando muito a desejar se comparado ao Canal da Maternidade, obra realizada por uma administração petista na cidade de Rio Branco, capital do Acre.
Coleção III
E os mais recentes do conjunto são de cair o queixo, ou seja, a tarifa dos ônibus imposta aos trabalhadores e estudantes da capital que subiram para R$ 2,60 (15,13%), enquanto a inflação acumulada do ano de 2010 foi de 5,9% segundo os cálculos da FIP; o anúncio do Tribunal de Contas do Estado – TCE que apurou que a Empresa Marquise, responsável pela coleta de lixo do município recebeu R$ 1.641,917,37 (hum milhão, seiscentos e quarenta e um mil, novecentos e dezessete reais e trina e sete centavos) por serviços que nunca foram realizados e o mais recente de todos que ganhou a mídia nacional, um anticoncepcional que é vendido em farmácias populares por R$ 1,24, a prefeitura de Porto Velho comprou no valor de R$ 9,90. Barack Obama deveria passar por aqui e dizer: Esse é o Cara!
Fragilizada
A sua saúde fragilizada em decorrência da luta contra o câncer, o escândalo que se abateu em torno do “Pelé da Economia”, ou seja, o titular da Casa Civil, Ministro Antonio Palocci, a primeira derrota na Câmara dos Deputados imposta pela votação do Novo Código Florestal e a falta de habilidade de articulação política, fez a presidente Dilma Rousseff (PT) recorrer essa semana ao seu padrinho político, o ex-presidente Lula. Afastado a mais de 140 dias da presidência da República, volta à cena como “reencarnado” em Brasília. Este decidiu vestir o uniforme e entrar em campo a favor de Palocci com a “operação abafa-abafa”, promovendo reuniões, telefonemas e cobrando ações e medidas por parte dos aliados para desviar o foco da imprensa sobre o caso dos milhões acumulados por Palocci a título de consultoria em apenas quatro anos. Quanto será que o ex-presidente Lula vai cobrar por essa consultoria?
Código
Essa coluna em sua estréia anunciou o possível embate entre governo, ambientalistas e a bancada ruralista no Congresso Nacional em torno do Novo Código Florestal. Não adiantou a pressão dos dez ex-ministros do meio ambiente liderados por Marina Silva e de ambientalistas. O relatório de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) desceu de goela abaixo, ponto positivo para os ruralistas e negativos para a natureza. Mas Sarney já mandou o recado, que a proposta de reforma do Código Florestal não tramitará em regime de urgência no senado e o senador Jorge Viana (PT/AC) afirmou que o debate e as discussões em torno das florestas foram para o lugar certo. Vamos assistir a mais um capítulo dessa novela e esperar pra ver quem vai matar Odete Roitman.
Decoro
A coluna anterior anunciou o convívio natural dos nobres membros da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Porto Velho com o vereador Chico Caçula (PDT), acusado de prática de pedofilia. O mesmo deixou a poucos dias de ser acusado e passou a ser condenado pelo crime de estupro a uma menina de 13 anos de idade. Pelo Regimento da Casa de Leis da capital, houve a quebra do Decoro Parlamentar. Assim se espera uma atitude do Vereador Eduardo Rodrigues (PV) e a iniciativa dos demais membros da Mesa Diretora, bem como dos demais vereadores da capital. Pois a omissão dos pares do Vereador Chico Caçula, poderá parecer aos olhos da população, medo de sofrerem o mesmo crime, omissão ou rabo preso maior do que o vereador em questão.
Sanguessuga
A mídia nacional não tem sido generosa com Rondônia. A mesma voltou a figurar o nosso Estado no fim dessa semana com a notícia da volta da “máfia dos sanguessugas” ao Congresso Nacional. Dessa vez quem figurou foi o Deputado Federal Nilton Capixaba (PTB/RO), o mesmo foi indicado para Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso, que é responsável pela aprovação da lei orçamentária e pelo acompanhamento da aplicação dos recursos federais. O referido deputado que no passado foi acusado de ser um dos líderes do “braço político” do esquema de desvio de dinheiro público para a compra superfaturada de ambulâncias, o chamado esquema dos sanguessugas, escapou da cassação no Congresso Nacional, mas não escapou das urnas, pois não conseguiu se reeleger em 2006. Mas esse ano, ele voltou à Câmara com o apoio de mais de 52 mil votos de eleitores rondoniense. É o sentimento de que o eleitor esteve disposto a lhes dar uma nova chance, mas será que o mesmo dessa vez esta disposto a seguir com honestidade ao que lhe foi dado?
*Colaborador
Publicado no Jornal Estadão em 28/05/2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Coração e Mente, minhas
primeiras interpretações!
(Parte I)
                Os que estudaram a vida e obra de grandes escritores, compositores, músicos e poetas, afirmam que esses produziram suas grandes obras quando estavam sofrendo por amor. Eu tenho um grande amigo de universidade que é músico e compositor seu nome é Ernanny, não cursou geografia, mas fez história. Tivemos a oportunidade de nos conhecer na fila da matrícula da universidade, o chamei pelo o nome de Bruno Maroja, ele sorriu e assim me deixou chamá-lo pelo nome que não era o seu um bom tempo, até que fui a sua loja de peixes ornamentais e descobri seu verdadeiro nome.
            Perguntei a ele porque teria me deixado o chamar de Bruno por tanto tempo, quando seu verdadeiro nome era Ernanny. Este sorriu e me respondeu que não se incomodava, afinal, todo o grande artista tinha um pseudônimo no passado. Eu e Ernanny nos tornamos grandes amigos, éramos confidente um do outro, tornei-me fã de sua voz ainda não descoberta pelos grandes produtores musicais do genuíno rock progressivo brasileiro.
            Com ele, iniciei minhas primeiras e longas discussões sobre os sentimentos que dominam o coração e a mente do homem. Todos os nossos encontros eram surpreendentes por conta dos nossos diálogos. Fosse ao sacolejo de duas horas e meia na ida ou na volta da universidade, fossem ao ponto do coletivo, nas caminhadas na praia de Tambaú ou Cabo Branco, nos intervalos do ensaio de sua banda, sempre o coração e a mente era o foco do nosso debate. Tornava-se longa as nossas discussões sobre relacionamento familiar, de irmãos, parentes e conjugais, era o trivial.
            Quando nos conhecemos, estava vivendo a melhor faze do meu primeiro casamento. Georgiana, uma jovem mulher, do signo de touro, de gênio forte e impulsivo, mas virtuosa, uma grande companheira, mas que tínhamos discordância das nossas famílias ao extremo, não conseguimos vencer esse pequeno detalhe, afinal, éramos muito jovens, nos casamos cedo demais e nos faltou orientação da instituição família em desavença, ambos os lados desde o passado não tinha curado a rivalidade existente. Assim, eu dizia para Ernanny que o casamento não se resumiria apenas numa relação, na verdade o casamento é fruto de uma grande paixão e que as carências são fruto da modernidade, pertenciam ao mundo dos relacionamentos construídos a partir de um sentimento de mão única.
            Ernanny reagia, dizendo que a paixão não existia, era um sentimento passageiro, fruto de sonhos que quando acordado no mundo real, se torna pesadelo. O que verdadeiramente existe é o amor e que as pessoas tem enxergado o amor como algo fora de moda, um sentimento retrógado e que as pessoas esqueceram-se de travar diálogos em torno do casamento, ou seja, discutir a relação como meio de impedir a infelicidade no convívio a dois. Ele sempre dizia que o dialogo no seio da família permitiria construir a compreensão do que parece ser incompreensível. O dialogo uma vez travado, se tornava fundamental para o casal não perder os valores do casamento.
            Eu dizia que concordava em parte e que em minha opinião, as bases para um bom relacionamento a dois, seria construir diálogos com bastante abertura uma para o outro, com transparência e demonstração de afeição pelo outro através do respeito nas palavras e no contato físico, afinal, nada melhor do que um carinho suave no corpo de quem se ama. Os valores do casamento são fundamentais para que o mesmo não perca a sua importância na sociedade moderna na qual vivemos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Estão abertas as inscrições para o vestibular
de Direito da Unir – Campus Guajará Mirim
A Universidade Federal de Rondônia – Campus de Guajará-Mirim está com as inscrições abertas para o Vestibular de Direito. A seleção visa preencher vagas para o segundo semestre de 2011. No total estarão disponíveis 100 vagas e os candidatos podem inscrever-se site da UNIR (http://www.vestibular.unir.br/) do dia 23 de maio até o dia 03 de junho e o valor da taxa é de R$ 75,30, podendo ser pago até o dia 04 de junho.
A prova que avaliará a aptidão do candidato para o estudo em nível superior será realizada em 17 de julho (domingo), no horário das 13h às 18h e tendo dois pólos de realização de prova, ou seja, Nova Mamoré e Guajará-Mirim. O processo seletivo será composto por uma prova objetiva e outra redacional que versarão sobre o conteúdo do Ensino Médio, bem como de uma língua estrangeira e de História e Geografia Regional.
 Segundo do Diretor do Campus da Unir de Guajará-Mirim, Professor Dorosnil Alves disse que “o aluno que for aprovado no Vestibular de Direito do campus terá a oportunidade de estudar com os melhores professores e bem qualificados na área das ciências jurídicas do Estado e seus estudos poderão caminhar para as relações internacionais ou mesmo o da diplomacia, pois a localização e o ambiente da Unir de Guajará-Mirim favorecem a construção desse caminho”.

domingo, 22 de maio de 2011

Falando Sério
Por Herbert Lins*
Muito me chamou atenção essa semana, a polêmica que se criou a respeito do livro “Por uma vida Melhor”, que trabalha a língua portuguesa e foi adotado pelo MEC. Nele, são atribuídos novos conceitos a nossa língua materna, não existindo mais o certo ou o errado, na verdade existe o adequado e o inadequado. O MEC afirmou que a norma culta da língua será exigida nas avaliações, não prevalecendo o conteúdo didático do livro, gerando uma grande confusão, ou seja, onde se pode ou não escrever e falar errado. Mas preocupante é que mais de meio milhão de alunos usarão esse livro, abolindo o mérito e prevalecendo o modismo em nosso país do não constrangimento, ou seja, prefere defender o erro, para que não se tenha um preconceito lingüístico. Impressionante é que tem gente defendendo o livro como um símbolo de modernidade, o ingresso do nosso país na era da globalização, caminhando para o rumo certo e de um futuro melhor.
Investimento

Esse espaço foi usado recentemente para enaltecer os países pobres ou emergentes que estão se sobrepondo aos países ricos no tocante a investimentos pesados em educação, pesquisa e produção científica. Quem vem se destacando nesse cenário atual é Cingapura, Coréia do Sul e a China, os números de investimento em educação em nosso país são muito tímidos por parte do Governo Federal, ou seja, 6% do PIB para a educação e apenas 1,2% para a pesquisa e desenvolvimento, bem diferente dos índices investidos pelos países que formam o famoso “Tigres Asiáticos”. Muitos pesquisadores defendem que o percentual ideal a ser investido pelo Brasil de imediato seria de 12% para educação e 1,8% para a pesquisa.

Mensalinho

Infelizmente o nosso Brasil é o país da corrupção. Corre a boca miúda que a maioria dos nossos prefeitos do interior se mantém com largo apoio dos vereadores nas Câmaras Municipais através de pagamento de mensalinhos. O dinheiro utilizado para pagar tais mensalinhos e garantir o apoio desses vereadores, seria proveniente das propinas cobradas nos contratos mantidos com empresas para realizarem a coleta de lixo e o transporte escolar.

Mensalão

Em algumas capitais de Estados, não seria diferente o pagamento de mensalinhos aos vereadores por ação direta de alguns prefeitos. Nesse caso, não seriam mensalinhos, mas seriam mensalãos. O dinheiro utilizado seria da arrecadação feita juntos as empresas de coleta de lixo, de transporte escolar, aquisição de combustível e o um agravante maior, as empresas de transportes coletivos urbano, visando garantir o aumento das passagens anuais, sem a contestação do prefeito e dos vereadores beneficiados com os mensalões.

Podium I

A Empresa Marquise que presta serviço de coleta de lixo na nossa capital recentemente se envolveu em mais um escândalo. É acusada pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE/RO de receber indevidamente da prefeitura de Porto Velho a quantia de R$ 1,6 milhões pelo pagamento de serviços não realizados na limpeza pública da Capital. No ano passado, a Marquise já foi acusada dentro da Operação Podium da Polícia Federal, de participação em um esquema de sonegação fiscal, crimes contra o sistema financeiro nacional e corrupção de agentes públicos.
Podium II
A Marquise emitiu várias notas fiscais cobrando por serviços não prestados, mesmo assim membros da administração municipal certificaram os documentos como se os serviços tivessem sido efetivamente prestados. Alguns ainda procuraram ocultar documentos para dificultar as investigações e entre outras irregularidades que teriam sido praticadas diretamente por pessoas de alto escalão da prefeitura de Porto Velho. Pois infringiram os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa, por favorecer deliberadamente a empresa Marquise durante o processo de licitação. Com a palavra o senhor prefeito, os senhores vereadores da capital e o Ministério Público.
Favorecimento
Os recursos destinados a qualificação profissional do trabalhador na nossa capital, provenientes do Ministério do Trabalho e Emprego ou das Usinas do Madeira, em cumprimento das metas do PBA quanto às compensações sociais, curiosamente tem sido sempre as mesmas empresas ou entidades ganhadoras para executarem tais serviços, possivelmente por entendimentos ou combinações realizadas entre empresários ou dirigentes de entidades e com pessoas do mais alto escalão do SINE estadual e municipal. Outra situação, no qual os executores e fiscalizadores dos programas de qualificação seriam sempre esses mesmos funcionários públicos, configurando prevaricação.
Negado
O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn que é acusado por uma camareira de hotel de ter sofrido uma agressão sexual. Logo foi preso nos EUA e na segunda-feira (16/05). Com o argumento de que ele poderia deixar o país, uma juíza negou a liberdade condicional ao francês mediante pagamento de fiança de US$ 1 milhão proposto pelos seus advogados. Uma resposta esperada de um país que no cenário mundial é a maior economia do nosso planeta. Se fosse no Brasil (...). Lembramos do acidente entre o avião da empresa Gol e o avião Legacy.
Naturalmente
Pelas bandas de cá, os membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto Velho tem fechado os olhos diante de dois pares, ou seja, um é acusado de ter cometido crime de estupro e pedofilia contra uma adolescente e o outro de ter se envolvido em irregularidades na possível contratação de funcionários fantasmas. Os vereadores se comportam naturalmente e freqüentam as sessões da Câmara como se nada estivesse acontecendo. Pense num país bom, é esse nosso Brasil.
Convite
No próximo dia 27 de maio, acontecerá no auditório do Tribunal de Justiça de Rondônia a partir das 14h., o IV Encontro de Direito Médico de Rondônia. Esse evento terá como destaque a participação do renomado médico legista Prof. Dr. Genival Veloso de França. Essa coluna recomenda assistir a palestra de Dr. Genival Veloso, pois conhecemos de perto o seu trabalho, tanto na política paraibana como professor da Universidade Federal da Paraíba - UFPB e temos lembrança de quando esse disputou o governo do Estado da Paraíba em meados da década de 1980 pela legenda dos Partidos dos Trabalhadores – PT.
Publicado no Jornal Estadão do Norte em 21/05/2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

A simplicidade de um magistrado
                Tive a oportunidade de fazer-me presente a solenidade de posse do Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes como presidente do Tribunal Regional Eleitoral – TRE de Rondônia. Não me lembro da data ao certo, mas me lembro que foi entre vésperas de festa, ou melhor, dizendo, entre o natal e ano novo de 2007. Ano que assumi o desafio de retornar a política como dirigentes do Partido Humanista da Solidariedade – PHS, ano no qual eu casei com a Professora Lucineide, ano que decidi ser pai e ficar dividido entre Nova Mamoré e Porto Velho.
            Lembro que seu discurso foi aberto com a seguinte frase: "Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança", retirado de um poema de William Shakespeare, poeta que muito gosto de ler e refletir sobre suas grandes obras. Logo prestei atenção ainda mais no discurso proferido pelo nobre magistrado, fiquei reflexivo com tanta coragem de um homem em proferir tais palavras em seu discurso de posse da mais alta corte eleitoral do Estado. Não foi um discurso comum, foi um dos mais belos que já ouvi, com começo, meio e fim. A eloqüência, o tom, as palavras, a construção das frases, veio a minha memória grandes discursos proferidos pelo saudoso desembargador paraibano Júlio Aurélio Coutinho, Júlio Paulo Neto, Marcos Souto Maior e dos conhecedores da ciência jurídica Raimundo Asfora, Vital do Rêgo (pai), Nadja Palitot, Geraldo Beltrão (pai) e Genival Veloso (pai).
            Assim, lembrei-me vagamente que em seu discurso ele deus ênfase a ética, e condenou à corrupção como prática comum em nosso país e a impunidade imputada a mesma. Defendeu que em meio a tantos escândalos, existiam homens de bem, que zelam pelo bem público, que busca o caminho da verdade e tem aversão ao caminho da mentira e da desonestidade. Fui ficando ainda mais atento a cada palavra, a cada frase, a cada parágrafo construído pelo Magistrado que ali estava discursando. Acredito que ele tenha incorporado o personagem de “O Menestrel” de William Shakespeare, pois seu discurso foi uma peça bem elaborada, verdadeiramente um poema narrativo e apaixonante aos ouvidos e a quem é capaz de fazer uma reflexão sobre as palavras preferidas.
            Esse mesmo Magistrado veio a minha frente por esses dias, não como um desembargador ou presidente da alta corte judiciária do Estado, mas como um cidadão comum, simples de grande humildade, expressada numa fila de um caixa eletrônico, de uma agência bancária. Fiquei surpreso, perplexo diante de tal cena, até mesmo outro cidadão que estava na mesma fila e que o reconheceu juntamente comigo, perguntou-me se era de quem se tratava e seu eu estaria tão atônito quanto ele, afinal, não é todo dia que você ver um desembargador numa fila de banco. Termino as minhas palavras deixando um verso do samba “A Simplicidade de um Rei”, que a escola Beija-Flor de Nilópolis defendeu no carnaval desse ano e sua inspiração foi o Rei Roberto Carlos, que tenta retratar toda a história do cantor, desde sua infância em Cachoeira do Itapemirim até os dias atuais.

A saudade
Vem pra reviver o tempo que passou
Ah! Essa lembrança foi o que ficou
Momentos que não esqueci
Eu cheio de fantasias na luz do rei menino
Lá no meu Cachoeiro
E lá vou eu… Era do rádio a onda me levar
Na Jovem Guarda o rock a embalar… Vivi essa paixão
Calhambeque belos dias
No festival a primazia
Amigos de fé guardei no coração

            É com esses versus que rendo a minha homenagem a simplicidade de um homem, ou seja, ao Magistrado Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes.

sábado, 14 de maio de 2011

Falando Sério
Por Herbert Lins*
 É preocupante o que observamos nas noites de Porto Velho, na qual é visível o crescente consumo de álcool e drogas pela juventude. Além disso, existe o perigo da direção perigosa e a prática de prostituição. Essa situação é visível em vários pontos da cidade, a exemplo de postos de gasolina, bares e boates que permitem a permanência de menores. Assim, se faz necessário realizar a prevenção visando reduzir o consumo do álcool e droga com ações enérgicas combatendo o tráfico, investindo em educação, promover o resgate da família, promover investimentos sociais em bairros periféricos e ações concretas para geração de emprego e renda. De imediato, sugere-se fiscalização intensa por parte do Juizado da Infância e Juventude. Prova desse referido problema, são os Boletins de Ocorrência registrados na Central de Polícia envolvendo principalmente menores na direção e posse de entorpecentes.      
Social

O Governo do Estado já deveria planejar-se para investir mais no social no próximo orçamento estadual a ser executado em 2012. Os investimentos seriam principalmente na educação, com a construção de Escolas, reformas e ampliação das já existentes, equipando-as com laboratórios, piscinas, oficinas de qualificação profissional etc. Também deveria prevê um Centro de Línguas Estadual e Centros de Juventudes que ofereçam oficinas de Artes Plásticas e Cênica, Música e por fim, a implantação da tão esperada e sonhada Universidade Estadual com aulas presencias e vocação para as ciências ambientais, biológicas, inovação e tecnologia.

Criatividade

Os países emergentes tem se destacado como os mais criativos no mundo cientifico por conta do efeito de inovação da pirâmide, ou seja, pobre gerando inovação tecnológica para rico. Exemplo, a coreana Samsung investe mais em pesquisa e inovação tecnológica do que a Intel americana. A China já supera o Japão no mesmo tema e o Brasil desponta na aviação civil com a Embraer que fabrica aviões mais baratos, mas com tecnologia igual ou superior dos concorrentes. Além do Etanol, do surgimento dos motores flex e o “porco light” da Embrapa.

Impressionante

É impressionante a inteligência do responsável pela execução da operação tapa-buraco realizada pela Prefeitura da Capital no horário de pico. Provocando grande congestionamento e criando transtornos aos motoristas, ou seja, aos trabalhadores e alunos que precisam chegar nos seus horários certos. Ação que busca a notoriedade pelo que esta fazendo, ainda que mal, procurar fazer em horários mais difíceis para a população.

Calote I

As Usinas do Madeira, não só geraram emprego e renda local, mas geraram transtorno aos pequenos agricultores e pecuaristas afetados pela desapropriação de suas terras, pois até o presente momento, ninguém recebeu as tais indenizações que lhe cabem por conta de pertencerem a Área de Influência Direta das Usinas. O calote é grande, quem também sofre é a população de Porto Velho, pois as compensações sociais ainda não aconteceram de fato e de direito, com a palavra: Governo do Estado, Prefeitura e Câmara de Vereadores da Capital, Bancada Federal e Estadual, Ministério de Minas e Energia, Ministério Público e Polícia Federal.

Calote II

Outro grande calote, ocorrido indiretamente por conta das Usinas do Madeira, foi o da BS Construtora, pois a mesma mantinha vários contratos em Porto Velho na venda de casas prontas a população em geral e construções das UPA´s de Saúde em convênio com a Prefeitura da Capital.  A BS Construtora fechou as suas portas, deixando dividas trabalhistas, obras inacabadas de grande alcance social e casas sem entregar a quem comprou nos condomínios lançados no mercado local. Afinal, quem esta sofrendo de amnésia ou inércia, Ministério Público ou a Classe Política?

Oratória

Os nobres deputados estaduais Luizinho Goebel (PV) e Hermíno Coelho (PT) estão precisando frequentar boas aulas de oratória. Afinal, a retórica usada em seus últimos discursos nas sessões da Assembléia Legislativa, fere completamente a fala esperada de um tribuno. Ambos, poderiam se espelhar nos discursos rebuscado do grande orador romano Cícero ou do brasileiro Rui Barbosa, que em suas falas, sabiam juntar elegância de expressão e talento com as palavras, colocando à prova os seus conhecimentos através dos seus discursos.
Mistério
Não compreendo como o deputado estadual Hermínio Coelho (PT), de repente voltou às origens de sindicalista, será que é porque as eleições municipais estão próximas e o mesmo deseja ser candidato a candidato do Partido dos Trabalhadores a prefeito da capital? Mas alguns passarinhos vermelhos cantaram no meu ouvido, que o mesmo passou um bom tempo como vereador de Porto Velho e ninguém se lembra de algum discurso eloqüente do nobre edil a época, condenando os aumentos das passagens de ônibus, defendendo a construção de um hospital municipal ou mesmo dos serviços recebidos, mas não prestados pela empreiteira Marquise, responsável pela coleta do lixo da capital e as obras inacabadas do Prefeito Roberto Sobrinho que se tornaram elefantes brancos.
* Colaborador

Publicada no Jornal Estadão do Norte em 14/05/2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Não vamos enterrar um homem, vamos plantá-lo - Parte II
            No caminho, tanto o Nando como o taxista me detalhavam as histórias do lugar, pois já tinha me dado conta da fascinação que me causou os símbolos do passado da EFMM em contraste no presente com a prática da pecuária e a extração da madeira ao longo da BR. 364 sentido ao Estado do Acre. Então, foi a vez das madeireiras do Distrito de Jacy-Paraná chamar a atenção dos meus olhos e de minha mente com aqueles pátios cheios de toras tamanhos variados e que meu crescido corpo próximo a elas, ficaria pequeno. Causou-me grande impacto, minha memória fotográfica foi a mil. Afinal de contas, o que tinha na minha memória era o pouco que restou da Mata Atlântica na Paraíba, onde vivi até meus trinta e um anos, bem como parte do litoral nordestino e do sudeste que conheci até aquela data, não me recordava de tamanha grandeza ao ver aquelas toras de árvores com diâmetros exuberantes em qualquer outro lugar.
            Mesmo na ansiedade de chegar ao nosso destino final, demos uma parada estratégica no Restaurante Floresta, afinal os demais passageiros do nosso transporte alternativo, um Chevrolet, modelo Ipanema de cor cinza, já bem desgastado pelo tempo e pouco conservado, mais de grande utilidade, pois apresentava bastante espaço para todas as nossas bagagens, bem como dos outros passageiros.  Paramos para esticar as pernas, fazer nossas necessidades e tomar algum lanche. Em seguida, voltamos à estrada, passamos pela famosa lanchonete pedrinhas e nos deparamos com algumas casas ao longo da estrada e logo identifiquei uma única casa de “taipa”, tipicamente do sertão nordestino, bem diferente das outras que até aquele momento eu teria visto, ou seja, as casas de madeiras eram as que faziam parte do cenário. Mais um pouco a frente da “casinha de taipa” a beira da estrada, tinha alguns adolescentes misturado ao meio de crianças, vendendo a produção caseira de farinha de mandioca e logo na curva, vi a primeira vila de casas abandonadas do acervo histórico da E.F.M.M. e a sua frente uma enorme caixa d'água de cor preta, uma verdadeira obra de arte da engenharia, a mesma servia para alimentar as locomotivas a vapor.


            Logo perguntei o nome do lugar ao taxista, esse prontamente me disse que o local se chamava Embaúba e que aquele lugar não cresceria nunca, não passaria do que já era, afinal, a sua oportunidade de dar certo e crescer já teria passado. Logo identifiquei o pessimismo do taxista e o disse que não deveria pensar daquele jeito, pois o lugar tinha uma boca de linha e que muitas propriedades rurais deveriam situar-se a partir daquele ponto e por isso, ali poderia ressurgir o antigo Distrito da Embaúba.


             Passado do lugar esquecido pelas gerações presentes e que já teria sido ponto de parada das locomotivas da antiga E.F.M.M. A minha mente borbulhava de pensamentos e imaginação, tentando construir o cenário a época do lugar, ou seja, em seu ponto mais alto de contribuição a um capítulo da história do Estado de Rondônia. Em seguida, já comecei a puxar outra conversa, comecei a fazer perguntas sobre todo o lugar, inclusive sobre atividade de garimpo, a criação de gado, a derrubada da floresta, as oportunidades de emprego em Nova Mamoré e Guajará-Mirim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011


Qual a importância da certificação
ambiental para as empresas?
A certificação ambiental para empresas na atualidade é de suma importância, em decorrência dos impactos ambientais produzido pelo homem na natureza e os riscos globais possíveis de acontecer, por conta das mais diversas práticas de poluição ao meio ambiente. A pressão que o homem faz a natureza e seus impactos produzidos tornam-se alertas para os consumidores que estão cada vez mais informados pela mídia, seja ela local ou em redes, mas estão recebendo diariamente informações quanto a temas relevantes sobre a conservação ou ações que venha a degradar o meio ambiente.
A certificação representa para as organizações a conquista da confiança de seus potenciais clientes, colaboradores, sociedade e de quem vive nas áreas de influência direta. Pois tal certificação, demonstrar o comprometimento da empresa com o meio ambiente, numa forma perspectiva de desenvolvimento sustentável mercadológico diante aos olhos dos consumidores. Assim, torna-se uma ferramenta estratégica para melhorar as relações com os consumidores, esses a cada dia se tornam mais exigentes por conta dos níveis de informação e as facilidades de acessos a tais informações, tanto no que tange aos seus direitos, bem como aos temas relacionados ao meio ambiente.
As organizações no presente e num futuro bem próximo, precisa adotar estratégias de sustentabilidade, pois a cada dia, os consumidores buscam produtos que não prejudiquem o meio ambiente e que a sua fabricação provoquem o mínimo de impacto ambiental, ou seja, se busca na atualidade empresas com uma imagem ambiental positiva, reflexo de uma gestão inovadora e eficiente.
Observamos que se faz necessário urgente um trabalho de sensibilização junto às organizações para se adequarem a esse novo desafio do milênio, imposto pelos grandes mercados consumidores localizados nos grandes centros urbanos, afinal o meio ambiente é o principal pilar do desenvolvimento sustentável tão propagado pelos estudiosos e pela grande mídia.  Fazendo-se necessário, a busca das certificações, afinal, as empresas precisam implantar seus sistemas de gestão ambiental de acordo com a Norma ISSO 14000 para mitigar os riscos ambientais e promover as estratégias utilizadas em seu desenvolvimento ambiental sustentável.
Assim, as certificações ambientais a serem buscadas pelas organizações e a observação que se faz no presente, é que praticamente todos os setores da atividade produtiva no Brasil e no mundo estão preocupados em construir seus sistemas de gestão ambiental, como forma de dar resposta imediata aos consumidores, estudiosos e ambientalistas, pois o mundo vive nesse momento, um cenário ambiental de alterações climáticas, que refletem no comportamento da natureza, revelando-se em grandes catástrofes ambientais em todas as partes da Terra.
Nesse contexto, as organizações, precisam urgente se alinhar aos cuidados da preservação ambiental, e os setores da construção civil, da cerâmica, da metalurgia, eletro-eletrônicos, óptica, da prestação de serviço, das grandes empresas têxteis e por fim, dos transportes comerciais e de massa, precisam buscar as suas certificações ambientais. Também não devemos esquecer quem atua na abrangência do meio ambiente, ou seja, as empresas de serviço na área de preservação ambiental, gestão de resíduos sólidos, as empresas públicas e privadas de tratamento e fornecimento de água, bem como no tratamento de esgoto, além das empresas de geração de energia. Afinal, tem sido constante a procura por parte do consumidor por empresas certificadas que visam à proteção ambiental e a prevenção de causas que venha a provocar impactos ou riscos ambientais, são as grandes preocupações de qualquer organização desde o início até o fim desse milênio como resposta as gerações futuras do nosso planeta Terra.

domingo, 8 de maio de 2011

Falando Sério
Por Herbert Lins*
            Mesmo sendo um militante político, um homem que gosta de desafios, não desejo ser comparado ao Jornalista Carlos Lacerda, por conta do convite aceito de lançar e escrever a Coluna Falando Sério aos domingos como opção de leitura para o Leitor do Jornal Estadão do Norte. Um espaço que terá como pano de fundo a análise da política estadual com ensaios, esboço, opiniões, comentários, resenhas e fatos da semana.
            A coluna não será restrita apenas a quem escreve, mas o espaço esta totalmente aberto ao Leitor do Jornal Estadão do Norte para sugerir, opinar e criticar. Os mesmos poderão enviar suas considerações e comentários por e-mail que está disponível acima. Na verdade, desejamos que o Leitor fossem os grandes parceiros desse novo desafio. Desafio este, que será encarado com seriedade e arte com as palavras, para tornar a Coluna um atrativo de fim de semana a todos.

Fantasma
A volta do fantasma da inflação já assusta os bolsos das donas de casa quando se deparam com a volta da maquininha de remarcação de preços dos alimentos expostos nas prateleiras dos supermercados e nos bolsos dos motoristas, quando vão abastecer seus carros nos postos de gasolinas. Especialistas pregam a derrubada do crescimento econômico para reduzir a inflação, pense numa controvérsia para um país em vias de desenvolvimento.
 Terras
A criação do Instituto de Terras de Rondônia – ITERON é a materialização de um sonho antigo dos produtores rurais rondonienses, afinal, a base econômica do Estado é essencialmente agrícola e com a titulação das terras, o homem que vive no campo terá facilidade ao crédito bancário e vai preencher uma expressiva lacuna deixada pelo INCRA.
Florestas
Especialistas vem alardeando que o novo texto da reforma do Código Florestal não agradou nem ao governo federal e nem aos ambientalistas. Desagrada ao governo pelo fato de ter que anistiar proprietarios que desrrespeitaram o atual código florestal até o ano de 2008. Para os ambientalistas é inadmissivel  o avanço do desmatamento, pois com o novo Código, cria-se brechas para o desmatamento em áreas de preservação permanente – APP, pois o texto define a produção de alimentos como de interesse social e depois diz que pode desmatar APP em caso de interesse social e por fim, quando autoriza a supressão de manguezais em áreas urbanas e a criação de gado em reserva legal.
Reinvenção
Foi de grande relevância para o município de Guajará-Mirim a assinatura do convênio entre o Governo do Estado e a Unir para implantação do curso de Bacharel em Direito. Demonstra a sensibilidade do governador Confúcio Moura em promover a reinvenção do lugar, por conta da posição estratégica do município que num futuro próximo pode torna-se um importante corredor de exportação e um pólo de conhecimento universitário, inovações científicas e tecnológicas.
Defenestrado
Os partidos políticos já se movimentam visando as próximas eleições municipais com a formação das provisórias municipais e intervenções de cima para baixo, ou seja, Executivas Nacionais intervindo nas Executivas Estaduais. No jogo de mudanças visando às próximas eleições municipais, o ex-senador Odacir Soares (PSL) e atual segundo suplente do senador Ivo Cassol (PP), foi defenestrado por Ednei Lima da presidência regional do Partido Social Liberal – PSL. Ednei é conhecido no meio político como uma figura sem sal e que gosta de temperos estranhos no jogo do poder.
Triunvirato I
As próximas eleições municipais serão marcadas por disputas de forças entre os senadores Valdir Raupp (PMDB), Ivo Cassol (PP) e Acir Gurgacz (PDT). Todos em pé de igualdade no jogo do poder, mas seguem caminhos opostos visando o fortalecimento individual para as eleições de 2014. Assim, quem sai na frente é o senador Valdir Raupp (PMDB), dono de um grande espólio político, seu partido que é o PMDB, poderá sair vitaminado nas próximas eleições elegendo o maior número de vereadores, vice-prefeitos e prefeitos em decorrência da legenda esta ocupando o Palácio Presidente Vargas, ou seja, um processo natural na política de quem esta em evidência.
Triunvirato II
Quem também vem se fortalecendo é o senador Acir Gurgacz (PDT), pois o seu partido que leva a bandeira do socialismo moreno, vem sendo procurado pelas lideranças municipais como uma das legendas alternativas para disputar os mandatos de vereador, vice-prefeito e prefeito, porque em seu palanque vai esta o vice-governador Airton Gurgacz e o próprio Acir.
Triunvirato III
Já o senador Ivo Cassol (PP) conhecido no meio político como não transferidor de votos, tem nas eleições municipais do ano que vem o grande desafio de eleger o maior número de aliados, para pavimentar o seu possível retorno ao Palácio Presidente Vargas.
*Colaborador
Publicado no Jornal Estadão do Norte em 07/05/2011

domingo, 1 de maio de 2011

Pensando o Mundo do Trabalho

Pintura: Tarsila do Amaral





Pensando o mundo do trabalho






Pensar é o trabalho mais
difícil que existe.


Talvez por isso tão
poucos se dediquem a ele.


Henry Ford


Não poderia deixar de escrever algumas palavras em comemoração ao nosso 1º de maio, data reservada para comemorar o dia do trabalhador em diversas nações do mundo. Uma data que é marcada por protesto de trabalhadores através de suas organizações sindicais, entidades estudantis e até partidos políticos, na certeza de reforçar o dia de luta dos trabalhadores pelas melhorias de suas condições laborais.

Os registros históricos nos trazem a lembrança das manifestações ocorridas em Chicago nos EUAS e no norte da França, foram os primeiros cenários construído pelos trabalhadores que reivindicava a redução da hora de jornada de trabalho, além de melhoria nas condições de trabalho diário em seus ambientes de labuta, tornando a data como símbolo dessa constante luta de reivindicação da vida do trabalhador como um todo.

O Dia do Trabalhador no Brasil só veio ganhar força com a chegada da Era Vargas (1930-1945), por conta da criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943 e a influência do trabalhismo difundido por Getúlio Vargas e pelo Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, porque até antes, apenas agremiações de trabalhadores fabris existia e sofreu pouca influência do anarquismo e mais tarde do comunismo, sem muita força ou representatividade dado à baixa industrialização a época em nosso país.

Assim, a propaganda trabalhista de Vergas, que junto a ela veio à famosa Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, que até os dias de hoje são manuseadas por todos nós trabalhadores, marcou e marca épocas. Veio alterar profundamente a vida do trabalhador no nosso país e serviu para mudar as relações entre patrão e operário. O 1º de maio passou a ser no Brasil naqueles primeiros momentos, um dia a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações para homenagear as lutas por quem deu a sua vida na defesa da redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas diárias.

Na atualidade, as comemorações não fazem parte do calendário oficial do Estado Brasileiro, os festejos ficaram sob a responsabilidade do movimento sindical, ou seja, a CUT que é ligada ao PT, a CTB que é ligada ao PC do B, a UST que é ligada ao PHS, a Força Sindical que é ligada ao PDT e tantas outras que me foge a memória. Sabemos que essas organizações congregam sindicatos de diversas áreas e promove festejos do Dia do Trabalhador com grandes shows com a presença de artistas da música popular brasileira, promove tradicionais feijoadas, ocupam balneários, promovem atividades esportivas e sorteios de brindes em muitos casos.

O Dia do Trabalhador no mundo global no qual vivemos, são poucos os registros de atos reivindicatórios ou de protesto por melhoria das condições de vida do trabalhador como era no início do século XX. Sonhamos que Estado Brasileiro amplie as políticas públicas em favor do bem estar social como materialização da melhoria de vida em geral do seu povo e que se essa política pública de melhoria consiga acontecer, que os homens públicos façam chegar aos rincões mais distantes do nosso país.

Conclui dizendo que é preciso que cada dia a frase dita por Albert Einstein que se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada, não pode ser utilizada, pelo contrário, devemos sim, continuar lutando, reivindicando e protestando por melhores dias para os Trabalhadores do mundo inteiro, geração de oportunidades e um desenvolvimento social comprometido com a sustentabilidade ambiental.



O julgamento dos Governadores, a quem interessa? (Parte I)

Os inimigos planejam maldades e traições contra o rei,
Porém não terão sucesso.
(Salmo 21.12)

Algo não inédito, pois casos semelhantes já aconteceram em Roraima e Amapá. Agora foi a vez da Paraíba a figurar no canário político nacional, como mais um Estado que teve seu governador cassado por abuso de poder econômico, praticado nas eleições de 2006 e só agora, na metade do mandato, foi definitivamente afastado do cargo. Assim, tal decisão dos Ministros do Tribunal Superior Eleitoral, traz grande repercussão nas esferas políticas em outros seis Estados do nosso país. Pois, os seus governadores são acusados do mesmo crime eleitoral com base no Artigo 41ª da Lei Eleitoral vigente em nosso país, que poderão não terminar os seus respectivos mandatos, possivelmente em alguns casos, assumirá o segundo colocado nas eleições, como foi o caso da Paraíba, já em outros Estados, poderão passar por novas eleições para um mandato tampão.
A cassação do mandato do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) reeleito em segundo turno na Paraíba, culminou com a posse do então Senador José Maranhão (PMBD), segundo colocado na eleição de 2006. Pois a batalha jurídica que já se arrastava desde dezembro do ano eleitoral já citado, mas parece a disputa travada no triunvirato romano, pois ambos já foram do PMDB paraibano e com a morte do ex-governador Antonio Mariz, na metade do seu mandato em meados da década de 1990, assumiu em seu lugar, o então vice-governador José Maranhão, que travou uma grande disputa desde então com o Grupo Cunha Lima, pelo controle do PMDB no Estado, esses derrotados por José Maranhão seguidamente em duas convenções internas do partido, que terminaram migrando naturalmente para o PSDB no ano de 2000, para conquistarem a prefeitura de Campina Grande e João Pessoa.
O ex-governador Cássio Cunha Lima, já foi deputado federal por duas vezes, superintendente da Sudene, prefeito de Campina Grande por três vezes e Governador do Estado eleito e reeleito, pode ser considerado Otávio, herdeiro político de Júlio César no período da República Romana. Pois na Paraíba, existiram três líderes políticos que controlavam o PMDB, o então Senador Humberto Lucena, que presidiu o senado da república por várias vezes e faleceu logo após a morte do então Governador Antonio Mariz, ficando apenas dos remanescentes da época o senador Ronaldo Cunha Lima, que foi deputado estadual, ex-prefeito de Campina Grande e Governador do Estado da Paraíba, que preparou para sucedê-lo como herdeiro natural na política, o seu filho Cássio Cunha Lima. Porém, Ronaldo em um momento de desatino teve sua história de poeta manchada pelos seis tiros que deu no ex-governador Tarcisio de Miranda Burity no Restaurante Guliver, considerando um dos crimes que abalaram a Paraíba e de grande repercussão nacional.
O Ex-governador Burity já falecido, não por conseqüência dos tiros almejados pelas mãos de Ronaldo Cunha Lima, mas pelas seqüelas causadas, veio a surgiu no cenário da política paraibana pelos braços da antiga ARENA, sendo governador biônico e fez o seu sucessor em 1982, o então deputado federal Wilson Braga(PDS). Já nas eleições de 1986, Tarcisio Burity como deputado federal eleito em 1982 pelo PDS e logo depois migrou para o PTB, foi buscado por Humberto Lucena para concorrer pelo PMDB ao governo do Estado, sendo eleito, logo deixou o partido e filiou-se ao PRN do então “caçador de marajás” Fernando Collor de Melo, que logo assumindo a presidência da República, fechou o Paraibam, banco do Estado, levando Burity ao ostracismo político, passando o Governo da Paraíba, com seis meses de salários atrasados a Ronaldo Cunha Lima do PMDB, que em 1990, derrotou o então ex-governador Wilson Braga (PDT).
Na indicação dos nomes do PMDB para concorrer às eleições majoritárias em 1994 em chapa pura, foi escolhido em convenção para concorrer as duas vagas do senado, Ronaldo Cunha Lima e Humberto Lucena. Para o governo do Estado, o senador Antonio Mariz para concorrer contra a deputada federal Lúcia Braga(PDT) e hoje no PMDB, esposa do Ex-governador Wilson Braga, que teve sua vida pública construída na ARENA, foi acusado de matar o jornalista Paulo Brandão do Sistema Correio de Comunicação e no momento é deputado federal pelo PMDB. O senador Antonio Mariz, buscou para figurar na chapa como vice-governador do partido, o deputado federal José Maranhão, em detrimento ao deputado estadual Carlos Dunga, que na época era presidente da Assembléia Legislativa, fiel cônsul do Grupo Cunha Lima e do Governador já em exercício, Cícero Lucena, hoje senador e ex-prefeito por duas vezes da capital. o Senador Antonio Mariz, que escolheu como vice para figurar na sua chapa, o deputado federal Jos
Então, desde a morte de Humberto Lucena e Antonio Mariz, surge a disputa pelo PMDB paraibano, tendo como protagonistas José Maranhão e Cássio Cunha Lima, ou seja, Marco Antonio e Otávio, pois José Maranhão passou a lutar pelo controle do PMDB, por considerar-se fiel e leal em toda sua vida pública aos amigos Humberto Lucena e Antonio Mariz. Já o Cássio seria o próprio Otávio que lutava pelo direito de vingar seu pai, Ronaldo Cunha Lima, também histórico do PMDB paraibano e que fora derrotado duas vezes por José Maranhão como já mencionado acima.
Assim, Cássio venceu por duas vezes nas urnas pelo voto direto e derrotou seguidamente José Maranhão e as velhas oligarquias políticas do Estado que estavam à sombra do seu guarda-chuva, todos pensavam que tinha terminado esse período no cenário político paraibano mais uma nova batalha se iniciou entre os dois grupos rivais, essa não mais no campo popular, mas nas entranhas do judiciário, que ao final já sabemos da derrota sofrida por Cássio. Mas na verdade, não sabemos a repercussão e os possíveis prejuízos que a Paraíba poderá vir a ter, ou não ter, no seu cenário político, econômico e social com tal decisão da mais alta corte eleitoral do nosso país.


Herbert Lins de Albuquerque
Em, 20/02/09
Vereadores eleitos do PHS, é chegada à hora!

            Dia 05 de outubro está chegando, o Partido Humanista da Solidariedade – PHS capacitou para essa eleição municipal, 95 candidatos a prefeitos, 185 candidatos a vice-prefeitos e 5.609 vereadores. Demonstra que a cada eleição, nestes últimos dez anos de existência, o partido vem consolidando-se no meio da sociedade brasileira como uma alternativa de esperança.
            Cada candidato cidadão que ajudou a construir esse partido nos últimos dez anos, que deu a sua contribuição e até mesmo se dispôs a ser candidato para divulgar as nossas bandeiras de lutas, fundamentadas no Humanismo e na Solidariedade, comprometidos com os idéias de inclusão social, com a elaboração de projetos em favor da promoção da pessoa humana, buscando o exercício da cidadania em nosso país com mais dignidade e respeito aos princípios e valores éticos que emana do sentimento mais verdadeiro do nosso povo.
            Assim, passada as eleições ficarão os eleitos e os suplentes, todos estarão com uma grande missão, dar-se as mãos para ajudar a construir os mandatos com os princípios e valores defendidos pelo nosso partido, levando ao nosso povo a realidade dos problemas da localidade, propondo soluções e buscando alternativas que responda a ansiedade de cada pessoa que almeja melhoria no seu habitat natural, mais com respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade.
            Promover a organização social, com bases nos princípios da solidariedade, ou seja, que desperte na alma de cada cidadão, o desejo por justiça, liberdade e amor fraterno. Mais uma justiça social, que se cobre do Estado uma maior distribuição de renda e geração de emprego, com criação de posto de trabalho e investimentos maiores em educação, saúde e agricultura, para garantir ao homem, uma formação intelectual completa e as refeições diárias que são necessárias a sua sobrevivência. A liberdade que se precisa, não é só viver numa democracia plena, mais de uma liberdade econômica, onde cada cidadão conquiste seus bens de consumo duráveis e não duráveis, através do seu trabalho, não como um mero expectador de um programa de transferência de renda. E o amor fraterno, se constrói a partir de uma comunidade consciente e comprometida em defender os interesses coletivos com base no Bem Comum, crivo sob o qual devem ser avaliadas as mais diversas situações, é o conjunto das condições concretas que visam permitir a todos os membros de uma comunidade atingir condições de vida à altura da dignidade da pessoa humana e constitui o sentido essencial do Estado defendido pelo nosso partido.
            O mandato não deve ser exercido de forma pessoal, mais contido nos princípios e valores defendidos por todos que fazem o Partido Humanista da Solidariedade, no PHS 31. É preciso que cada um dos eleitos, busque sempre no interior do seu espírito público, demonstrar a sociedade o respeito à disciplina e à fidelidade partidária ao PHS, a divulgação de nossa Doutrina e do nosso Programa; o incentivo à auto-organização da sociedade e o respeito por sua independência; a formulação de propostas práticas que traduzam os princípios do Humanismo e do Solidarismo Comunitário, por fim, A formação política permanentemente atualizada, obrigatória, de dirigentes, mandatários, ocupantes de cargos de confiança, candidatos, militantes, filiados e, facultativa, de simpatizantes.

Herbert Lins de Albuquerque, tem Pós-Graduação Latu Sensu em Ciências Sociais - Ênfase em História, Geografia e Meio Ambiente, FAMA, Vilhena/RO, possui Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, professor de Ensino Fundamental e Médio em Escolas Públicas e Particulares em Porto Velho – RO e Presidente da CER-PHS/RO.