segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Moinho do tempo



       São poucas linhas, para tamanha reflexão que desejaria fazer para agradecer a tantos, que até aqui, me ajudaram a chegar nessa caminhada difícil, porém, não foi impossível. Esse ano que passou foi cabalístico para mim, enfim, sete anos se passaram que vivo Rondônia de coração com muito amor e paixão, por essa terra de estudo e muito trabalho.
     Momentos felizes e de aprendizagem ficaram registrado nessa caminhada que a fiz descalço, buscando a atingir a perfeição como um eterno aprendiz sobre as bênçãos e proteção de Deus.
        A poeira dessa caminhada marcaram meu rosto e as águas que moveram o moinho da minha vida, refrigerou o meu espirito. Com o moinho aprendi que são poucos os escolhidos que merecem as minhas lágrimas, pois descobri se alguém as merecer, essa pessoa não me fará chorar.
      Com o tempo aprendi a vencer as minhas ilusões, correr atrás dos meus sonhos, manter vivo meus ideais, sobreviver as grandes batalhas homéricas, apaixonar-me pela vida todos os dias, manter estendida a mão amiga e buscando sempre viver a verdade dos humildes.
       E digo mais, por mais que me questionem, continuarei pautando a minha vida naquilo que aprendi dos meus pais, na verdade, o lastro principal dos mandamentos da minha família, que norteia cada passa dado, esses passos são contido na gratidão para quem a merece ter, não ser covarde com quem nos deposita confiança e nunca trair os princípios dos bons costumes ensinados para toda a vida.
    Nesse ano vindouro, as amizades floresçam como uma planta, que essas amizades cresçam como uma criança, seus passos sejam com base na compreensão para as coisas simples da vida para não virar confusão, e quando atingir a maturidade, possa ser generosa e solidaria com as causas mais nobres, ou seja, de uma grandeza que encante os olhos de quem as vejam.
      Assim, desejo que 2013 traga um rio de realizações para todos nós e que o nosso Pai Celestial nos cubra com seu manto da sabedoria, nos presentei com muita bênção, saúde, tranquilidade, prosperidade, amor, carinho, paz e luz! E das pessoas, espero de todas elas no caminhar de 2013, ganhar um gesto, apenas isso, nada mais do que um gesto sincero, verdadeiro e solidário!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A falta de memória da presidenta Dilma com temas relevantes para o país


Os brasileiros tiveram a oportunidade de assistir ao pronunciamento de final de ano da Presidenta Dilma Rousseff (PT) as vésperas da noite de Natal. A presidente em sua fala disse que seu governo trabalhou com afinco apesar das incertezas que poderão surgir no ano vindouro.
Na sua mensagem de Natal, Dilma fez referência à crise internacional e de otimismo. Divulgou números sobre Brasil sem miséria no combate a fome e complementação da Bolsa Família, do Brasil carinhoso na construção de creches, da política de combate ao desemprego e do poder de compra dos salários que vem aumentado, da política do governo para moradia, juros, câmbio, reservas, modelo de desenvolvimento e competividade da nossa economia.
A presidente Dilma (PT) deu ênfase em sua fala na redução de conta de energia para os consumidores para o ano de 2013, destacou os investimentos em infraestrutura e logísticas, da parceria com a iniciativa privada, Estados e Municípios. Destacou os investimentos em educação no ensino básico, superior (FIES e PROUNI), tecnológico e profissionalizante (Parceria com o Sistema “S” e Ciências sem Fronteiras).
Sua memória não falhou para falar com entusiasmos sobre os investimentos que o país realiza para acontecer a Copa do Mundo e as Olímpiadas. Fez um chamamento aos empresários para investir no País, destacou seu otimismo para enfrentar a crise que assola o capitalismo pelo mundo e para todos manter a confiança no Brasil, pois é um país que respeita contratos, investe nas parcerias públicas privadas, tem ampliado o crédito, desonerado a folha de pagamento das indústrias, vem diminuído o juros e impostos.
Mas na memória da Presidente Dilma (PT) pecou ao esquecer-se de falar sobre a Amazônia, do meio ambiente, da segurança pública e das nossas fronteiras, temáticas essas, tão importantes na atualidade para os Estados, Municípios e a comunidade internacional.
Sentimos o distanciamento do governo do PT com as pessoas que habitam a Amazônia Legal, na verdade é como se essas pessoas não existisse no mapa do país e que o governo de Dilma (PT) não se tenha prioridade para aplicar uma verdadeira política ambiental e de conservação da natureza para região e para o país como um todo. Além é claro, alguma política de desenvolvimento para a Região Norte, essa que anda tão carente de políticas públicas sérias e que ultimamente passa pelo esquecimento da nossa governante maior.
Na verdade, seria perdoável se fosse um discurso de improviso em algum palanque, pois muitas das vezes somos traídos por nossa memória. Mas o que se assistiu nas telas de televisão foi um pronunciamento gravado e regravado para ser exibido em rede nacional. Assim, nos pareceu que a política do PT como atual inquilino do Palácio do Planalto, é manter programas sociais e suas quinquilharias assistencialistas como principais metas de governo, na verdade, manter um Estado assistencialista que pode ser comparado a uma política “coronelista moderna” dos tempos da “enxada e voto”.
O governo do PT deixa de lado as principais obras estruturais do país no combate a pobreza e de uma verdadeira política redistributiva de renda, não se dar o peixe ao homem, deve-se ensinar a pescar, é bíblico. Em nosso país, nunca os pobres e a nossa classe média estiveram tão distantes dos ricos, pois o crédito e o endividamento pessoal vêm criando uma bolha financeira que a qualquer momento poderá explodir, abrindo uma enorme ferida social em nosso país e que poderá nos levar a um caminho de incertezas na nossa estabilidade política.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PT de Porto Velho se ajoelha para o PSDB – PARTE I


Depois que a elite brasileira perdeu o medo do “risco Lula”, a mais de uma década o PT vem no comando do nosso país através da figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta atual Dilma Rousseff. O PT é conhecido no nosso cenário político como o partido da lógica do esperto, ou seja, “as coisas boas pertence unicamente aos petistas e as coisas ruins credita na conta dos adversários”.
Na crista da onda Lula, quem soube faturar foi o PT de Rondônia num primeiro momento, quando conseguiu com grande proeza eleger a professora Fátima Cleide ao senado da República no ano de 2002, considerado efeito surpresa na urna.
Outro grande feito do PT rondoniense foi conquistar a prefeitura de Porto Velho com a eleição de Roberto Sobrinho em 2004, esse começou como lanterninha na disputa, foi para o segundo turno e ganhou do seu rival, Dr. Mauro Nazif (PSB), esse último cometeu um erro político em aceitar o apoio do prefeito Carlinhos Camurça, seu adversário político na capital de várias décadas, do fruto dessa união, obteve do povo, a reprovação nas urnas.
Em 2006, o PT veio com a candidatura ao governo do Estado da senadora Fátima Cleide , sendo derrotada pelo governador Ivo Cassol (PPS), esse reeleito no primeiro turno da eleição daquele ano. Na verdade, faltou pouco mais de sete mil votos naquela eleição para provocar o segundo turno para governo do Estado. O naufrágio eleitoral do PT naquela eleição ficando em segundo lugar na disputa, se deu por conta do lançamento da candidatura do ex-prefeito da capital Carlinhos Camurça pelo PSB ao governo do Estado, dividindo os votos da capital e impondo uma derrota ao projeto da esquerda de pelo menos disputar o segundo turno das eleições com o governador Ivo Cassol (PPS).
Nessa mesma eleição, o senador Valdir Raupp (PMDB) conseguiu também uma vitória dupla dentro do seu partido, se tornando a corrente majoritária do PMDB rondoniense a partir da derrota vergonhosa sofrida pelo então senador Amir Lando, esse envolvido na disputa como candidato do partido ao governo do Estado e na outra ponta, o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon, que figurou na chapa como candidato a senador da República.
Em 2008, novamente o PT se saiu bem nas eleições para prefeito da capital, o então prefeito Roberto Sobrinho (PT) disputava a sua reeleição, feito que conseguiu no primeiro turno, impondo uma folgada derrota aos seus principais adversários envolvidos na disputa. Perderam para Roberto Sobrinho, Lindomar Garçon (PV) e Dr. Mauro Nazif (PSB), ambos deputados federais. Sendo que Dr. Mauro Nazif (PSB) ficou em quarto lugar, perdendo o terceiro lugar para Chuilito Erse, herdeiro politico do ex-prefeito da capital Chiquilito Erse e que até o momento não conseguiu deslanchar no cenário político local e regional. Nessa mesma eleição, o candidato do PSDB, o ex-deputado federal Hamilton Casara saiu como lanterninha dos votos nessa disputa majoritária.

Noite de Natal feliz


Depois de muito tempo não tinha tipo uma noite de Natal tão especial como a última na companhia da minha família, em especial na casa do meu tio Manoel e Deodata Lins, com minhas primas e primos.
O convite foi oportuno, pois tive a oportunidade de passar uma noite junto ao irmão do meu pai, Tio Manoel Lins de Albuquerque Neto, no qual chamamos carinhosamente de Tio Neto desde criança. Esse sempre se fez presente em nossas vidas com sua mão amiga, os sábios conselhos e gestos de solidariedade para conosco desde quando morávamos na Granja Sandy e, depois no Bairro Jardim Luna, na verdade, a sua granja era vizinha a do meu pai e no bairro, as casas eram de frente, era só atravessar a rua.
Minha Tia Deodata como sempre, uma grande anfitriã, uma pessoa de coração generoso, solidária por devoção e receptiva a todos nós da família, um ícone de bondade em pessoa que sempre surpreende a todos nós com suas palavras de incentivo e motivação. Tia Deodata nasceu com um grande dom, o da arte de receber bem as pessoas em sua casa, com festa ou sem festa, sempre foi assim, é por isso que tantos a admiram.
Minhas primas Márcia, Mirlene e Mércia voltaram aos tempos da infância, dessa vez, não como crianças que dormiam na ansiedade de receber os presentes de Papai Noel na noite de Natal, mas na verdade, no momento mágico de ser Mamãe Noel ao presentear seus filhos. Na verdade a nova geração de primos que darão a continuidade da nossa família pelo ramo gerado por tio Neto e tia Deodata, responsabilidade tal que recai sobre os ombros de Camila, Pedro Henrique, Larissa, Manuela, Ivo e Luíza.
Nesse encontro familiar, serviu para reencontrar Otacílio, esposo de minha prima Mirlene que por uma década viveu Rondônia nos tempos de Dede de Melo no exercício do mandato de deputado estadual e Osvaldo Piana como governador do Estado. Suas recordações boas recordações vieram à tona e de grande valia para compor o meu imaginário.
Mas surpreendente mesmo foi poder ter sentando por algum momento ao lado do esposo da minha prima Márcia, Dr. Dirceu Marques, homem de uma mente brilhante e privilegiada. Sertanejo de nascença e alma, nascido em Cajazeiras, cidade essa cravada no sertão da Paraíba e Dirceu, completa o rol de filhos ilustre daquela cidade. Com ele tive uma aula dos rigores acadêmicos e contribuições que servirão muito para o meu projeto de pesquisa em andamento.
Não poderia esquecer-se de lembrar a Luíza, não a do Canadá, mas a nossa Luíza, sobrinha de tia Deodata. Como sempre, Luíza é aquela pessoa doce e de uma alegria contagiante. Não podemos esquecer-nos da mensagem natalina proferida por Cavalcante antes da ceia de Natal, esposo de minha prima Mércia, quando se referiu a noite de Natal com uma noite de solidariedade e reflexão, por isso estava reunidos em família e convidados para repartir o pão que Deus consagrou naquela mesa e em todos os dias de nossas vidas.
A noite de Natal feliz para celebrar o nascimento de Jesus foi compartilhada com minha mãe Elisete, meu irmão Anisberto e minha cunhada Márcia, com minha sobrinha Ingrid, seu namorado João Paulo ao lado de parentes maravilhosos que tive a oportunidade de crescer junto a eles e, dividimos nossos momentos de felicidades e angústias, mas todos sempre solidários uns com os outros sem covardia, traição e ingratidão, palavras essas que não pertencem ao vocabulário da Família Lins desde os nossos ancestrais.

domingo, 23 de dezembro de 2012

A peleja dos barnabés por salários


Crédito da Foto: www.rondoniaovivo.com.br

Tenho visto uma campanha sistemática nas redes sociais e na mídia eletrônica contra o governador Confúcio Moura (PMDB), a mais recente é sobre os salários atrasados. Bem, não é de hoje que se discutem salários de funcionários públicos desde visões retrógadas a visões mais progressistas.
Na verdade, nesse mês de dezembro não houve atraso da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais, houve sim, um escalonamento de pagamento de salários, e devemos lembrar que o mês de dezembro ainda não terminou e a nossa Constituição prevê o pagamento até o quinto dia útil de cada mês.
Tal peleja de alguns barnabés desesperados por salários me fez lembrar uma frase do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes proferida para ao ex-governador da Paraíba Tarcísio de Miranda Burity, ambos já falecidos. Na ocasião numa entrevista de rádio, o radialista tocou no assunto de salário do servidor público, o governador Burity logo soltou o verbo e disse que a folha de pagamento do Estado da Paraíba estava em dia.
Na época, o governador Arraes estava seis meses de salários atrasados como os servidores públicos estaduais e deu a seguinte resposta ao radialista e ao governador Burity: “se o meu governo pagasse os salários aos servidores públicos estaduais que se pagam no Estado da Paraíba, os salários não estavam atrasados em seis meses, estavam sim, adiantados em seis meses”.
Não podemos ser injusto com o governador Confúcio Moura (PMDB), precisamos ser cautelosos com as nossas próprias crenças e questionamentos, pois o mesmo promoveu um resgate salariais dos servidores públicos estaduais em apenas dois anos comparado aos oito anos do governo que antecedeu, sem que ainda tenha acontecido a tão sonhada transposição esperada pelos servidores públicos estadual para os quadros federais que hora prometida pela presidenta Dilma (PT) e pelos nossos representantes no Congresso Nacional.
Lembro ainda, que no governo de oito anos passado que antecedeu o governo de Confúcio Moura (PMDB) não existia dialogo com as classes e sindicatos como acontece nos dias atuais. Na verdade, no passado todas as classes de servidores foram atribuídas alguns adjetivos que precisamos lembrar, principalmente, ou melhor, em especial aos Policiais Militares que foram chamados de maricas, professores comparados a garrafas de pingas nas esquinas, agentes penitenciários comparados a bichos preguiças, Bombeiros Militares comparados a come e dorme e policiais civis a toupeiras.
No atual governo não lembro que se tenha acontecido um gesto de desrespeito às classes de servidores e Sindicatos, em momento algum o governador Confúcio Moura (PMDB) foi deselegante ou rude com algum servidor público estadual, portanto, é preciso usar dois pesos e duas medidas para avaliar o desempenho de um governo diante de nossas crenças e falta de memória.
Digo mais, para se avaliar salários, basta o servidor público estadual fazer uma comparação dos números do seu contra-cheque de janeiro do ano de 2003 até janeiro do ano de 2011 com os números dos dois primeiros anos de governo de Confúcio Moura, ou seja, comparar verdadeiramente os números até janeiro de 2013. Assim, um governador que é capaz de reconhecer que os salários pagos ainda não são os ideais, mas é o que o caixa do governo suporta pagar sem que atrase verdadeiramente os salários, penalize tanto os fornecedores com atrasos de pagamentos, paralise as obras e investimentos que se façam necessários para melhorar a vida do rondoniense diante da crise financeira globalizada.
Portanto, o servidor que sempre é lembrado pelo termo pejorativo de barnabés, adjetivo esse que muitos governantes usaram para inferiorizar o servidor público estadual quando reivindicam melhorias salariais ou de condições de trabalho. Na verdade, a maioria dos servidores públicos em todas as esferas é responsável no desempenho de suas funções e preparados para o exercício de suas atribuições, agora, o que não podemos é ser injusto com um governador sensível e acessível que vem valorizando ano a ano o servidor através dos PCCR’s, cursos, treinamentos, capacitação, especialização e mestrados, tudo à custa dos cofres estaduais e do contribuinte. Então, que os lobos percam os pelos e os vícios!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Edvaldo Soares e os bastidores da política!


O nome de Edvaldo Soares pode ser desconhecido para quem mora em Porto Velho, mas para região central do Estado, esse nome é uma legenda viva por ser jornalista de profissão e como politico, foi candidato a prefeito de Ji-Paraná, a deputado federal e por último, deputado estadual, todas às vezes, prejudicado pela legenda.
Hoje Edvaldo Soares é o primeiro suplente de deputado estadual pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB e ocupa a chefia adjunta da Casa Civil do governo do Estado. Trabalho esse que vem desempenhando com muita sabedoria e habilidade política em favor do governo da cooperação sobre a liderança de Confúcio Moura (PMDB).
A missão de ser o principal articulador político junto a Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia tem sido espinhosa, a final, o governador Confúcio Moura (PMDB) desde o inicio do seu governo nunca teve a maioria naquela casa de Leis e uma convivência difícil com a imprensa nesses dois primeiros anos de governo.
O secretário adjunto da Casa Civil Edvaldo Soares desde o inicio do governo é o principal articulador político com os prefeitos dos municípios do Estado e o Poder Legislativo. Esse com muita sabedoria vêm pregando a serenidade, ponderação e moderação na articulação politica entre governo do Estado e o Poder Legislativo no sentido de uma convivência harmoniosa com bases na inteligência e compreensão.
Edvaldo sempre prega um “Pacto de não agressão” entre o poder Executivo e Legislativo, ou seja, entre os grupos antagonistas que deu a configuração da Casa de leis desde a eleição de 2010. Pois é como ele sempre afirma: “a campanha acabou em outubro de 2010, os palanques foram desarmados e o momento é de executarmos um pacto estadual a favor do desenvolvimento socioeconômico contemplando a todas as camadas sociais de Rondônia”.
Com essas palavras e trabalhando com afinco, Edvaldo Soares (PMDB) vem conquistando a simpatia e confiança da maioria dos deputados estaduais que compõem a Casa de Leis. Pois com as flechas lançadas ao chão, é possível construir a Nova Rondônia, sem perseguição, ressentimentos e revanchismo politico como idealizada pelo governador Confúcio Moura (PMDB).
Para construir esse cenário de progresso e futuro pregado por Edvaldo, é preciso que o governador Confúcio Moura (PMDB) abra espaço político para atuação do mesmo. Portanto, também é preciso que esse auxiliar, avance nas ações em favor de um pacto social a favor do Estado, contemplando a sociedade com uma gestão governamental inteligente e eficiente para atender com respostas rápidas as todas as demandas imposta pelas diversidades políticas a partir dos cenários heterógenos que compõem o mapa regional de Rondônia.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Suely, a nossa flor do sertão!


Ontem foi um dia triste para todos nós da Família Lins, pois perdemos uma pessoa muito querida e amada por todos. A nossa prima Suely Lins Galdino nos deixou atendendo a um chamamento do nosso pai celestial para o plano superior. Por ser uma pessoa generosa para com todos, não posso economizar palavras para prestar a minha homenagem, em nome do meu pai Severino Lins de Albuquerque (in memória), da minha mãe Elisete, do meu filho Luíz Renato, dos meus irmãos Anisberto, Roberto, esposas e filhos.
Convivi pouco com minha prima Suely, mas os encontros que tivemos nos eventos da família e as únicas três visitas que fiz a ela em Recife, capital de Pernambuco, na companhia da minha amiga Kedma Mendonça e Rogaciano Medeiros, se traduzem nas suas palavras de encorajamento para largar a militância política partidária e trilhar o caminho do mundo cientifico, palavras essas que ficaram martelando na minha cabeça, e vez ou outra, sempre me vem à memória.
Suely sempre foi uma boa filha, o carinho que tinha por minha tia Gertrudes, por seu pai Félix, pela irmã alma gêmea Sandra, pelo irmão Sérgio, pelo esposo Pitta e pela dedicação aos filhos Luís, Ivan, Maira e Marina. Nossa, sem esquecer-se de como era carinhosa e receptiva a todos nós com seu sorriso angelical, com a sua discrição nos cumprimentos, com gestos doces e frases otimistas proferidas para com todos.
São várias as citações no Google sobre Suely Lins Galdino, farmacêutica de formação, defendeu sua Dissertação de Mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e sua Tese de Doutorado pela Université Joseph-Fourier de Grenoble I, França. A sua vida profissional foi dedicada à pesquisa, portanto era qualificada como professora pesquisadora A1 e pautou toda sua vida acadêmica na construção da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para ser uma Academia de excelência no ensino e na pesquisa.
Suely ultimamente coordenava o Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica da UFPE e integrava a equipe de gestão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica (INCT-IF). Também estava envolvida num projeto com o objetivo de qualificar pessoas para trabalhar no Pólo Farmacoquímico e de Biotecnologia de Pernambuco, o primeiro do país.
Numa de suas entrevistas, Suely avaliou que “a saúde no Brasil é importada”, mas se dizia “otimista” com a diminuição da dependência externa. Ponderou quando afirmou que o “setor precisa de mais investimentos em formação de recursos humanos e em pesquisa, desenvolvimento e inovação para verticalizar a produção”.
A visão de Suely para melhoria da saúde do brasileiro era sem tamanho ou dimensão, ainda dizia que o nosso país devia “explorar novas fronteiras tecnológicas, como a produção das “drogas inteligentes” - como são chamados os medicamentos de base biológica, considerados mais eficazes porque atacam a causa da doença de forma seletiva, evitando os efeitos colaterais”.
Assim, essas palavras, que venha servir para aqui deixar a nossa homenagem a minha prima Suely querida, guardada em nossa memória, como se guarda a imagem da flor do sertão, quando floresce para o homem sertanejo, flor essa que simboliza a ternura e a esperança. Sendo assim, você Suely, ficará na nossa lembrança e na nossa memória, como uma mulher determinada, firme nos seus propósitos e exemplo de pessoa humana, que transcendeu as fronteiras da ciência e se tornará uma fonte de inspiração para toda uma geração da nossa família.



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Café com coalhada, pamonha e manga


Gabriel e Mônica

        Tive a grata surpresa de ter a companhia do Professor Gabriel Carvalho, casado com minha prima Mônica, filha do meu tio Fausto Lins e Marinete. Para nossa alegria e torcida, Gabriel foi recém eleito vereador de João Pessoa com mais de quatro mil votos e representa a materialização da família Lins de eleger um vereador na capital paraibana.
         A prosa e verso no café da manhã foi política. Gabriel me relatava seu depoimento desde a escolha do partido, da formalização de alianças na coligação proporcional e majoritária no primeiro turno e sua marcha com o senador Cícero Lucena (PSDB) no segundo turno da eleição para escolha do prefeito da capital paraibana. Logo ele me disse: “Herbert, aprendemos a fazer política com coerência, seriedade no cumprimento dos acordos, honrar a palavra dada e gratidão”.
         Na sua fala ainda, Gabriel destacou que “sua candidata à prefeita apoiada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) não foi para o segundo turno. A escolha recaiu entre Cícero e o candidato Luciano Cartaxo (PT), esse foi para o segundo turno com uma vantagem de votos muito grande. Seria muito fácil ir para o palanque de quem já esta ganhando, de quem vai ganhar, difícil é ir para o lado da derrota anunciada, de quem vai perder e manter-se firme na batalha da conquista do voto a voto. Por gratidão tinha que ser Cícero”.
         Logo veio as perguntas sobre a eleição de Porto Velho, pois todos em João Pessoa estavam na torcida pela vitória do PHS com a candidatura posta do candidato a vice-prefeito Reinaldo Rosa na chapa encabeçada pelo candidato a prefeito Lindomar Garçon (PV).
         Resumindo a história, narrei que construí uma aliança com o presidente estadual do PTC, o vereador eleito Jair Montes. Tive o cuidado de mapear a eleição e os candidatos com nomes colocados. Partimos para costurar duas pontas de aliança, ficamos entre optar pelo candidato Mauro Nazif (PSB) ou Lindomar Garçon (PV).
         Partimos para as conversas com os demais presidentes de partidos, todos falavam do PT, mas era impossível fazer aliança devido as minhas restrições ao Roberto Sobrinho e Miriam Saldanha com seu bando. Sobrou o novo com Mariana Carvalho (PSDB), mas não entendo o comportamento de Lindomar do Sandubas (presidente municipal do PSDB de Porto Velho) para comigo, esse como sempre, isolou o partido de alianças com outras legendas, não sabe conviver em grupo e se me acha forasteiro, não sei, mas nosso grupo de nanicos provou junto a ele como se leva um candidato azarão para o segundo turno.
         Ainda se travou um dialogo com o PMDB, mas o partido vem se isolando desde que assumiu o Palácio Presidente Vergas. Tinha um bom candidato, Davi Chiquilito, mas esse foi rifado na última hora. Por fim, poderia se caminhar com a novidade, ou seja, Mário Português (PPS), mas esse vinha com as rugosidades do grupo Cassol na construção de sua candidatura, mas foi esse mesmo grupo na pessoa do deputado Miguel Sena (PP) com seus aliados de Nova Mamoré, que mais me perseguiu no Estado de Rondônia, essas cicatrizes ainda abertas, pesou muito na hora da decisão.
         Eu insistia em dizer aos dirigentes dos demais partidos que o vencedor da corrida eleitoral para prefeito de Porto Velho seria Dr. Mauro Nazif (PSB), sempre lembro a Reinaldo Rosa e Jair Montes nossos diálogos nesse sentido. Mas os presidentes das outras legendas acreditavam que Dr. Mauro não venceria o páreo e prevaleceu a vivência politica local dos demais dirigentes partidários, a minha opinião não valeu e fui voto vencido até a hora que ninguém queria ir mais com Lindomar Garçon (PV), foi ai que bati o pé e firmei a palavra de nos manter com Garçon.
         Disse ainda a Gabriel que “largamos na frente, mas nosso candidato perdeu para ele mesmo. Tanto Lindomar Garçon como seus assessores não estavam preparados para comandar uma prefeitura da capital naquele momento. Pois nunca vi numa campanha, o candidato a prefeito ter medo de reunir seus principais coordenadores para discutir a campanha, bem como manter os erros estratégicos continuamente, principalmente de debate na televisão”.
         Mas tudo passou, foi boa a experiência, valeu a conquista de novos amigos e provamos que o PHS é bem maior do que muitos pensa que é um partido sem expressão em Rondônia.
- Nossa, falei demais Gabriel! Vamos ao café com coalhada, pamonha e manga! 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Falando Sério com Alam Alex e Robson Oliveira


       Semanalmente escrevia a Coluna Falando Sério que era publicada no meu Blog, no Jornal Estadão, nos sites eletrônicos Rondonoticias e Newsrondonia.
         Forças ocultas tiraram a publicação da minha coluna semanalmente do Jornal Estadão, resisti algumas semanas no meu blog e nos sites eletrônicos. Fiquei refletindo que a minha coluna poderia esta se misturando a assuntos de tratativa de alianças política partidária, devido ao fato do meu exercício como presidente de partido político.
         Com a chegada do pleito eleitoral, antes da conclusão do inicio das tratativas de alianças, parei de escrever a Coluna Falando Sério, fazendo um compromisso com meus leitores que retomaria o projeto da Coluna após o término das eleições, promessa essa que até a presenta data não cumpri, só me restando pedir perdão pela quebra da minha palavra.
         Mas hoje, fico muito feliz quando leio a Coluna Painel Político de Alam Alex e a Resenha política da cabeça chata de Robson Oliveira, por estes nas suas palavras e afirmativas, estarem empregando nas suas escribas, minhas citações escritas - por mim durante um ano na Coluna Falando Sério - vistas como visionárias ou fora de época para serem divulgadas.
         Não sou uma pessoa pretenciosa e muito menos desejo ocupar o lugar de Nostradamus na política rondoniense, mas desde os meus dezesseis anos que milito na política, conheço bem os dois lados da moeda das entranhas do poder em qualquer lugar, em qualquer espaço e em qualquer cenário construído por personagens diversos do meio político.
Seja a coroa dos vícios, da conduta errada nas tratativas, traições, promessas falsas, arrogância, interesses escusos, propinas como investimento, joguinhos de poder e disputas desnecessárias.
Quanto à cara, também posso afirmar que de longe conheço o bem intencionado, os verdadeiros, os austeros, os que cumprem com a palavra, os humildes e os virtuosos.
Fico feliz e parabenizo aos nobres amigos, esses que realmente levam a mensagem aos seus leitores fieis do que acontece nos bastidores da política, com análise, afirmativas, informações e previsão do que pode acontecer com o desenrolar dos fatos políticos no nosso dia a dia.
Então, esta aí, muitos fatos que aconteceram que foram anunciados com antecedência na Coluna Falando Sério veio a toma e digo mais, muitos irão acontecer até a virada do ano novo. Vamos esperar!
E para quem tinha medo da minha da Coluna Falando Sério me pedindo para não continuar escrevendo, e publicando os fatos políticos e previsões, é os que verdadeiramente têm algo a esconder da sociedade devido aos seus erros de conduta, comportamento moral e ético. 

Rui Vieira e Carla Ito, a dupla que deu certo



Existe uma dupla de gestores no governo da cooperação que se afinaram e deu certo no comando da pasta da Secretaria de Estado da Administração.
A SEAD é a secretaria mais importante para o servidor estadual, pois a vida funcional de todos os servidores estaduais está ali depositada num enorme banco de dados.
A mesma pasta é responsável pela folha de pagamento, concessão de férias dos servidores, realização de concursos públicos para contratação de mais servidores, previsão de impactos financeiros a partir de aumentos salariais e pela primeira vez na vivência do servidor estadual, tem se buscado prestar um bom serviço de qualidade de Recursos Humanos.
A grande peleja dessa importante secretaria tem sido ultimamente a transposição dos servidores estaduais para os quadros do governo Federal, a expectativa é grande, mas tanto o secretário Rui Vieira como Carla Ito não se deixam ser tomado pela ansiedade, sempre serenos e otimistas quando o assunto é transposição.
Recentemente tive a oportunidade de participar de um encontro de gestores de Recursos Humanos de todo governo do Estado. Por conta de outros compromissos, Rui Vieira e Carla Ito fizeram suas falas de aberturas e logo precisariam se ausentar do evento.
A dupla de secretários antes de saírem, um gestor de RH pediu a palavra e disse: é a primeira vez que estamos todos respondendo pela função sem apadrinhamento político, somos todos aqui do quadro de servidores, ou seja, funcionários de carreira e nunca tivemos um governo que tratasse tão bem o servidor, nos dando a oportunidade de colocar em prática tudo que aprendemos ao longo de todo esse tempo.
Todos os demais servidores presentes confirmavam as suas palavras da colega servidora com a cabeça e sorriso de felicidade estampado nos rostos. A sua fala enfática foi finalizada afirmando que “nunca antes se tinha visto um servidor ser ouvido sem que tivesse a manifestação de um único gesto de perseguição ao questionar, na verdade, era gestores como vocês que todo esses anos se esperou para vida do servidor público estadual do Estado de Rondônia”.
E o maior desafio de Rui Vieira e Carla Iro para SEAD é continuar no caminho da humanização do servidor público estadual, atualizando todos com novos conceitos de administração pública com ênfase no respeito mútuo, ética e responsabilidade social.
E ainda é preciso buscar sempre a modernização da pasta através do uso da tecnologia e, construção de ambientes de trabalho que ofereçam qualidade de vida e bem estar ao servidor público estadual.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Efraim Morais, a voz do sertão!



De tanto ler postagens do Padre Djacy Brasileiro - do município de Pedra Branca - diretamente do sertão da Paraíba, o Estado mais prejudicado com a seca. Ontem tive a oportunidade de ser recebido pelo Secretário de Estado da Infraestrutura, o ex-senador Efraim Morais (DEM).
Efraim Morais como todos sabem é a maior liderança política do Vale do Sabugi no Estado da Paraíba. Toda sua trajetória política foi em favor do homem do sertão e das pessoas que mais precisam de atenção de políticas públicas sérias. Municipalista convicto, sempre esteve presente na vida dos municípios que atua politicamente, sendo o prefeito ou não de sua base, os recursos das suas emendas parlamentar estavam lá, liberados e aplicados corretamente.
Na Assembleia Legislativa, na Câmara de Deputados e no Senado Federal, por sua voz, tentava se fazer ouvir pelo Governo Federal, sensibilizar na verdade, quanto aos quarenta anos de vida pública que testemunha o sofrimento do povo do sertão, não só da Paraíba, mas de todos os outros Estados que compõem a região do Nordeste brasileiro que sofrem com a falta de chuvas.
O perguntei sobre a seca, de pronto, Efraim nos relatou que tudo que o governo do Estado da Paraíba poderia fazer foi feito, ou seja, ração animal, cesta básica, carros pipa etc. O que falta mesmo é o Governo Federal sensibilizar-se e liberar os 34 milhões para o combate a seca na Paraíba.
O nosso encontro foi serviu também para colocar os assuntos em dia, desde a época que tivemos juntos no PFL. Pois tive a oportunidade de conviver com Efraim Morais na militância do Partido da Frente Liberal – PFL, no trabalho especifico para formar a Frente Jovem Liberal junto com Léo Vieira e o vereador de Santa Luzia Kildare Gomes, e ainda sobrou espaço para falarmos dos companheiros de caminhada, Zezinho, Jorge Gilson, do ex-senador Raimundo Lira, do ex-prefeito Dr. José Passos de Remígio, Edinho Magalhães e do ex-deputado constituinte João Agripino Neto. Por fim, das campanhas eleitorais do passado e do que pensa hoje um homem trabalhado pelo tempo.
Efraim Morais continua aquele homem de grande espirito público, sua alma é nordestina, preocupado com ações que venha beneficiar o desenvolvimento da região e dos municípios paraibanos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O papel higienizador de um homem público



         Todo dia me pergunto qual o papel político tem que exercer um homem público? Esse personagem surge nas minhas inquietações quando indago: Que meio se criou? Como foi na sua vida escolar? Como é na sua carreira profissional? Como foi a sua vida de militância partidária? Quais as suas atitudes e condutas, com amigos e na convivência familiar?
         Quando essa pessoa comum decide entrar para vida pública, ele expõe todo sua vida, sua família, amigos e as pessoas que passam a acreditar nas palavras proferidas de sua boca, depositando a sua confiança e anseios através do voto. Então, como é importante analisar a sua trajetória pessoal de vida, você não acha?
         As pessoas do outro lado esperam de um homem público, seriedade e zelo no trato com a coisa pública. Esse homem ainda deve ter responsabilidade com a administração pública e combater permanentemente a corrupção.
         Ainda precisa ter compromisso com a população e trabalhar diuturnamente, visando oferecer saúde e educação com qualidade. Promover investimentos maciços em esporte e lazer como forma de combater as drogas. Procurar humanizar a segurança e lhe dar dignidade para saber cuidar das pessoas. Estimular a criação de emprego e renda para quem mais precisa, sendo essa última, a política redistributiva de renda mais correta a ser aplicada.
         E muitas outras regras a serem observadas como a transparência pública, mas para tanto, é interessante que todos os poderes cumpram o seu papel institucional, mas contidos na ética e nos princípios morais que regem a nossa sociedade.
         Sempre preguei a harmonia, o dialogo verdadeiro, a solução dos conflitos com base na alta capacidade de indignar-se. Assim, os cidadãos do bem vêm cumprindo o seu papel verdadeiro, de fiscalizar aqueles que confundi a vida pública com a privada.
         É lamentável, que esse papel higienizador da bandalheira com os recursos públicos, quem deveria esta fazendo seria os nossos legisladores no processo político atual. Portanto, ainda bem que temos o Ministério Público, a Justiça e as Polícias, a quem devemos recorrer e confia por estar cumprindo o seu papel institucional de impedir, que as sujeiras das entranhas do poder não fiquem escondidas nos tecidos decorativos da corrupção nos prédios públicos, ou seja, que venha a público todas as ações lesivas ao dinheiro do contribuinte.
Parabéns a todos esses homens da justiça que juntos trabalham bravamente para dar a resposta que a população tanto espera dos homens públicos que conquista a confiança através do voto.

domingo, 2 de dezembro de 2012

A boa mesa com Gilson Nazif



Dia de sábado em casa, com vontade de comer uma deliciosa comida, bem preparada, logo veio à mente o Buffet do Restaurante Boa Mesa, a boca encheu d’água, a mente gulosa logo foi aguçada pela fome pensando nas variedades da boa mesa contemplada com seu ambiente bucólico.
Larguei o que estava fazendo, convidei meu sobrinho Neto Lins para almoçarmos na Boa Mesa, chegando ao restaurante, de entrada vi a primeira mesa, o irmão do prefeito eleito Mauro Nazif de Porto Velho no último pleito, o senhor Gilson Nazif e sua família. Dirigi-me ao Buffet naturalmente e silenciosamente, pois no meu coração toda a artimanha da festa da democracia tinha dado por encerrada e o palanque da eleição estava desarmado.
Quando estava me servindo de um bom pirarucu a casaca, ouvi aquela voz do além: “esta ai Herbert Lins, o homem que mais me bateu na campanha”. Pela voz hollywoodiana, claro que era de Gilson Nazif. Continuei a me servir tranquilamente, ao término de fazer o meu prato apetitoso, me voltei para sua mesa, fitei seus olhos, logo percebi o ódio e rancor nas faces do seu rosto, mas não poderia deixa-lo sem resposta, pois a provocação veio em voz alta e de tom tenebroso.
 Então lhe disse: Gilson teve gente que bateu muito mais, apenas levantei questionamentos a partir das acusações que você recebeu nos debates pelo candidato adversário, quase estivemos juntos, então, a campanha acabou e o palanque foi desarmado!
De imediato tive a resposta: É Herbert Lins, quem bate esquece e quem apanha nunca esquece!
De pronto lhe respondi: Gilson a campanha passou, os palanques foram desarmados, novamente, desejo sucesso na administração do seu irmão Mauro Nazif a frente da Prefeitura de Porto Velho, e com essa campanha, pode apostar, amadureci e aprendi muito, mais muito mesmo!
Logo ele retrucou ironicamente: espero que tenha mesmo aprendido, ou melhor, tenha ficado sabido!
Encerrei o dialogo desejando um bom almoço a ele, em especial ao seu filho Miguel Nazif e a toda família, e que nada adiantaria ficar batendo boca. Chegando a mesa a qual meu sobrinho estava sentado, logo ao sentar lhe disse: Gilson Nazif me aconselhou ficar sabido!
Meu sobrinho logo me perguntou qual o sentido de sabido que o Gilson Nazif teria se referido?
A dúvida pairou por um instante entre nós e meus pensamentos divagaram para dar a resposta como um mestre que daria a um monge.
Logo lhe disse: Bem, creio eu meu sobrinho, que por ele usar a medalhinha católica da Virgem Maria, deve ter sido no sentido para me tornar um conhecedor da política, prudente com as palavras e cauteloso com a escrita, agora, caso contrário, se foi pelo lado do individuo sabido, talvez ele tenha me sugerido para me tornar um individuo astuto pra enganar alguém, velhaco para não pagar a ninguém e trapaceiro para enganar os bobos.
Meu sobrinho riu e logo eu ainda lhe disse: vamos comer em paz, pois os nossos alimentos estão saborosos e não deixamos que os alimentos como a magoa, o ódio, a malicia, o orgulho, a mentira e a hipocrisia que aguça a fome do diabo, tome conta das nossas refeições. Portanto, Deus nos abençoe, tenha misericórdia dos doentes de espirito e encha de paz e amor o coração frio de quem precisa.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

PHS repaginado


Ao receber uma carta de Petrópolis contendo uma demanda judicial na tentativa de provocar a justiça para colocar abaixo a Convenção Nacional realizada no dia 03 de novembro do ano em curso, que elegeu o novo Diretório Nacional, muitas inquietações tomaram conta da minha memória e dos meus pensamentos sobre parte da história do Partido Humanista da Solidariedade que também ajudei e estou ajudando a escrever.
Sempre me coloquei como observador nos últimos tempos, na construção de um diálogo permanente, na firmeza das ideais em defender a moderação nas palavras, por fim, a ponderação daqueles que se embebeceram pelo poder. Esses princípios me nortearam nos últimos apelos, na tentativa em vão, de construir novas ideias, com novos propósitos, que fizesse do nosso partido, uma ferramenta de transformações sociais que tanto o nosso povo brasileiro desses rincões carecem.
Fico pensando nos verdadeiros companheiros que se doaram para construção de um partido e a sobrevivência dos mesmos, tarefa nada fácil, principalmente as dificuldades diante das barreiras na disputa entre os grandes partidos tradicionais e nós, os pequenos ou menos tradicionais.
Ao ler a carta de Petrópolis e as referências do personagem que a escreveu, me fez lembrar “A tragédia de Júlio Cézar” escrita por W. Shakespeare, nessa, ele reinventa a Roma Antiga do Século I A.C., quando a vida política daquele império estava nas mãos de heróis que escreviam capítulos de sua história com sangue, tragédias marcadas pelo florescer das conspirações, não importando se fosse boas ou por más razões, para então, sempre surgir um novo justo.
Fui buscar na tragédia de W. Shakespeare a inspiração para escrever essas curtas linhas numa profunda reflexão, na fala dos personagens que encenam a fala da tirania, da cegueira do povo, das sangrentas lutas pelo poder, da vida privada e da responsabilidade pública, de paz e guerra, da retórica e da imensa tensão entre a política e a moral.
O cenário atual da conjuntura interna que o PHS vive, no meu imaginário do passado, contemplei com meu silêncio nas últimas reuniões antes de sua renúncia, que tanto incomodava o nosso ex-presidente nacional Paulo Roberto Matos, pois vi, que nada mais adiantava fazer apelos de reflexão, de se fazer ouvir as criticas construtivas, ou seja, pelo menos ouvir! Portanto, digo e direi sempre, nem mesmo para reunir seus liderados para como no passado, decidir juntos o que fazer numa situação de crise. Esse não fez, foi pelo caminho mais curto, optou sozinho pela renúncia do cargo de presidente nacional do partido, sendo assim, todos nós que sempre fomos seus aliados, repito, não fomos ouvidos, portanto, devemos respeitar a sua decisão, que foi de permanecer sozinho.
O silêncio respeitoso de quem sempre foi aliado de primeira hora, nos olhos, transparecia a clareza de sentimentos puros, verdadeiros e fraternos, tentava me fazer ouvir pelos olhos de quem eu desejava ser ouvido. Nada adiantava, buscava o isolamento, lançou-se da taça errada no banquete da vida, embebecido pelo poder, defenestrando do convívio partidário aqueles que lhe estenderam a mão, que o ajudaram a escrever vários capítulos da história do PHS nos quatro canto do nosso país.
Fico pensando nas aventuras partidárias, nas fantasias transvestidas, nas peripécias orquestradas para se tomar decisões sumarias a bem da disciplina partidária,  visando atender a interesses externos que não fazia parte do nosso jogo político, mas fazendo o jogo dos que sempre desejam se permanecer com o poder político através de valores que o nosso tempo já esqueceu.
Sendo assim, a perplexidade toma conta da minha alma, quando vejo aliados de ontem, que no caminho se tornaram adversários por conta dos seus interesses egoístas e que agora, se juntaram de novo, não com o objetivo do passado, que era de construir “um pedaço de chão limpo na política brasileira”, mas sim, com a intenção de destruir no tapetão o novo tempo que o PHS vive.
Que fique a lição, aqueles que não conseguiram se repaginar-se junto às novas lideranças que surgiram com o novo PHS, desenhado a partir das urnas do último pleito e que se caminha para 2014, com a vontade de se tornar bem maior. É preciso sim, nesse momento, respeitar a decisão da maioria, das bases partidárias, da militância e abraçar o novo, pois esse novo tempo é agora e para todos. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

PHS, a palavra de ordem é: Vamos nos organizar!


Avaliamos como positivo o saldo das eleições municipais para o Partido Humanista da Solidariedade – PHS na nossa Rondônia. Pois conquistamos cinco assentos em Câmaras Municipais nos principais colégios eleitorais.
Hoje temos um vereador reeleito em Vilhena, o Marcos Cabeludo, esse teve uma reeleição brilhante com bastante folga de voto, a final, ele tem serviço prestado as comunidades mais humildes e fez um trabalho que moralizou o parlamento mirim daquela importante cidade do Cone Sul do Estado, o credenciando a disputar uma vaga a Câmara Federal.
Subindo mais um pouco, o PHS de Rolim de Moura foi o maior exemplo para o nosso partido, elegeu dois vereadores, sendo os dois da mesma categoria, ou seja, policiais civis. São Eles: o Fabricio Melo e Vanderilo Nogueira, que os credencia ambos a disputar a deputação estadual e outro a federal.
A surpresa maior foi a eleição da nossa primeira vereadora, ou seja, a mulher com vez e voz na militância partidária. A Ivone da Saúde continuará fazendo um grande trabalho pela comunidade carente e poderá vir para uma disputa para deputada federal.
Também com a eleição expressiva do Romildo da EMATER no Vale do Anari, ou seja, o campeão de voto, o credencia para disputar uma vaga para deputado estadual como mais nova liderança política da EMATER a nível estadual.
Portanto, a palavra de ordem com vista às eleições de 2014 é: PHS, vamos nos organizar!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bancada Federal de Rondônia: medo, falta de prestígio ou de vontade de trabalhar?


Não é de hoje que tanto se fala da Hidrovia do Madeira e da construção da Ferronorte como modal de logística de transporte para o Estado do Mato Grosso, Acre, Rondônia e países Andinos, que necessitam de uma saída para o atlântico para escoar a produção e o fortalecimento comercial desses personagens no mercado mundial.
O eco pela implantação da Hidrovia do Madeira e da Ferronorte não é de hoje, há tempos se ouvi falar pelos parlamentares federais de Rondônia, a promessa de transformar o modal logístico aqui lembrado, a principal bandeira de luta de seus mandatos, em fim, muito significaria para a econômica regional e transfronteiriça.
As regras ditadas pelas cartas de navegação comercial demonstram que para atender ao ritmo acelerado de transporte de cargas no mundo, principalmente de alimentos, caso do Brasil, seria importantíssimo sair do papel os investimentos necessários pelos projetos de logísticas iniciados até mesmo por governos anteriores.
Na verdade, o grande entrave, como se sabe, é a necessidade da dragagem do Rio Madeira, sinalização hidroviária, ampliação do porto de Porto Velho, aquisição de novos equipamentos de carga e descarga de última geração, armazéns, recuperação das BR’s. 364 e 425, a construção das eclusas nas Usinas visando transformar o trecho do Alto Madeira navegável, construção das pontes planejadas sobre o Rio Madeira sentido Acre e no Mamoré em Guajará-Mirim - Bolívia, e por fim, a construção da Ferronorte.
O grande entrave, para essas demandas sair do papel, tem sido mesmo de responsabilidade da atuação parlamentar da nossa bancada federal. Pois se os nossos parlamentares federais no Congresso Nacional perdessem o medo de pedir os recursos necessários à presidenta Dilma Rousseff (PT), então que chegasse com uma proposta de prioridades de seus mandatos, a proposição ao governo federal para buscar a efetivação de uma parceria pública privada como saída para atender a tais demandas do modal logístico, como forma de criar fluxo de cargas para o escoamento da produção regional e transfronteiriço, visando o fortalecimento do Estado de Rondônia como rota obrigatória para o comércio exterior.
Portanto, passou do tempo da bancada federal rondoniense trabalhar pelos grandes projetos que impulsionaria a nossa economia local. É preciso descruzar os braços junto ao governo petista de Dilma, pois se realmente tiverem algum prestígio ou altivez, que se apresse para apresentar propostas concretas a tais demandas aqui defendidas, pois Rondônia tem pressa!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Roberto e seus aliados: a hora é agora de limpar as gavetas, apagar memórias de CPU e o risco de deixar vestígios


O prefeito Roberto Sobrinho (PT) e toda sua equipe saiu sentenciada nas urnas pela população de Porto Velho, estes sofreram uma derrota anunciada. Mas ninguém é bobo em sentenciar que o prefeito Roberto venha abandonar a carreira política após a “peia” que a sua candidata Fátima Cleide (PT) levou nas urnas no primeiro turno da Eleição municipal deste ano.
         No PT quem sofreu o maior revés foi a ex-senadora Fátima Cleide e não Roberto Sobrinho (PT), mesmo que ela tenha carregado nas costas o desgaste da administração petista frente a prefeitura da capital. Pois Roberto conseguiu eleger uma boa bancada de vereadores, ou seja, fazendo com que o PT tenha quatro vereadores na Câmara Municipal que irão trabalhar com afinco pela aprovação de suas contas.
         Se engana ainda quem disser que eleger vereador na capital e mantê-los como aliados não tem importância no jogo político. Pois o prefeito Roberto Sobrinho (PT) não só ajudou eleger vereadores na capital, como também, saiu fortalecido para as eleições de 2014, ou seja, elegeu aliados como prefeito em Guajará-Mirim, Presidente Médici, Jaru e Costa Marques.
Sendo assim, quem disser que Roberto Sobrinho (PT) está fora da eleição em 2014, revela desconhecer o efeito fênix na política, ou seja, significa morrer e nascer várias vezes ao longo da carreira política. Portanto, é sabido que Roberto ficou conhecido como tocador de obras que não consegue terminar. Sua administração foi marcada por alguns escândalos de corrupção com verbas da saúde, na regularização fundiária, beneficiamentos de empresas em processos licitatórios, os aumentos abusivos das passagens etc. Fatores esses que o compromete para uma disputa majoritária, mas não o tira do processo político.
         Até 2014 o PT não terá tempo para construir um nome para disputas majoritárias, mesmo que aposte no desgaste político do atual governador Confúcio Moura (PMDB) e muito menos se aliar a sua oposição por conta do histórico de enfrentamento de suas maiores lideranças ao senador Ivo Cassol (PP).
         Nesse momento para Roberto Sobrinho e os petistas que fazem parte de sua administração há oito anos, não só está na derrota amarga das urnas, mas em deixar a prefeitura no próximo dia 31 de dezembro, pois a hora é agora de limpar as gavetas, raspar o fundo do tacho, apagar memórias de CPU para não correr o risco de deixar vestígios ao entregar os cargos e saindo como se nada de errado tivesse sido feito ao longo desses anos.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Passo e descompasso do pensamento de duas gerações


Recentemente encontrei um cidadão que reclamava na fila de uma casa lotérica da bagunça política instalada no cenário político brasileiro devido a tantos escanda-los de corrupção. Este com seu saudosismo usava palavras fortes para expressar a sua saudade do período da Ditadura Militar instalada em nosso país através de um golpe de Estado. O retruquei dizendo a ele que hoje vivemos nessa bagunça, porque no período da Ditadura, só os militares sabiam de seus próprios escanda-los de corrupção e, a imprensa, vivia amordaçada pela censura, por isso a sua geração não sabiam de tanto como sabemos no hoje.
O nosso país como os demais da América Latina conviveu por mais de duas décadas com Ditaduras Militares devido a um projeto geopolítico desenhado estrategicamente pelos Estados Unidos da América, no intuito de manter sobre sua orbita os “países que faziam parte do seu quintal”, ou seja, uma forma de conter o avanço dos governos progressistas e de orientação socialista, período esse de rivalidade ideológica conhecida como Ordem Bipolar ou Guerra Fria, na verdade, capitalismo versus socialismo.
Ao então recente passado ditatorial faz com que o pensamento de duas gerações se confronte, uma que lutou pelo fim das ditaduras e outra que sente saudade da mordaça, da chibata e da miséria ideológica. Uma sociedade que convive com uma geração esperança, centrada seu pensamento nas bases progressistas, defesa da participação política, manutenção da democracia e sempre com o desejo ardente na alma pela solução dos graves problemas sociais acumulados.
Desde o processo de abertura política nos países latinos americanos na década de 1980 a 1990, sucederam-se momentos impares para construção de uma sociedade livre e rica em pensamentos voltados para efetivação de democracias constitucionais, na verdade, um período muito árduo para todos esses países, inclusive o Brasil, que precisava dar respostas rápidas aos desejos de justiça e igualdade social, através de ações necessárias visando transformar um país injusto no seu “bolo econômico” num país mais justo, solidário, inclusivo e atento aos anseios da expectativa de ascensão social de cada cidadão.
Mas é transparente que ainda há muito por fazer, compreender esses novos caminhos e buscar construir novos cenários com bases nas experiências concretas bem sucedidas de níveis locais. Respeitando as diferenças regionais a partir do conhecimento dos seus limites, possibilidades de desenvolvimento sustentável, bem como suas mazelas que se engendram a atrapalham o desenvolvimento. Sobretudo, o sombreamento das reais contradições numéricas sociais e das discussões políticas em torno desses problemas sociais e econômicos a serem resolvidos.
O passo e descompasso do pensamento dessas duas gerações precisam ser entendidos como um mapeamento crítico, das reflexões teóricas e do conhecimento individual acumulado, vivido na prática durante os processos históricos de cada cenário e os embates que necessário foram para afirmação dos movimentos de luta de liberdade e convivência real com um modelo de sociedade democrática.
Assim, se faz necessário que os personagens dessa nova geração conscientizem a outra geração a não sentir saudades dos temos que viviam com vendas nos olhos e ouvidos mocos, que compreenda a sua libertação da caverna e a luz puderam enxergar. Essas duas gerações precisam ser a água misturada ao vinho, para por em marcha, a construção de uma agenda inovadora, visando o fortalecimento do processo político centrado na liberdade e com base na solidariedade, como está escrito no Preâmbulo da nossa Constituição de uma geração que derramou sangue e deu a sua vida pelo retorno da democracia, com o desejo de construir uma pátria livre, justa e fraterna.