quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Até onde vai a ética de Hermínio Coelho e seus pares?



       Foi noticiada na imprensa essa manhã que na sessão de reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa marcada para próxima sexta-feira (01/02), o grupo liderado pelo deputado estadual Hermínio Coelho (PSD) que hora ocupa a cadeira de presidente da Casa de Leis, tomará posse como primeiro vice-presidente e o deputado estadual Maurão de Carvalho (PP) como segundo vice-presidente.
Em seguida, o deputado Hermínio Coelho (PSD) ocupará a presidência e convocará eleição para os demais cargos, e Maurão de Carvalho (PP) renunciará para concorrer ao cargo de primeiro vice-presidente. Não precisará enfrentar o deputado estadual Luizinho Goebel (PV) que tinha a pretensão de participar da disputa por um cargo na mesa.
Bem, consultando o Regimento Interno da Casa de Leis e a Constituição Estadual, se percebe a falta de ética do deputado estadual Hermínio Coelho (PSD) com relação à formação da Mesa Diretora para o segundo biênio da Casa de Leis. Logo esse que se coloca como paladino da moralidade no Estado. Portanto, é incompreensível à manobra incansável que vem fazendo Hermínio Coelho (PSD) para evitar uma disputa com seus pares de forma legitima, respeitando aos preceitos da democracia e sem rasgar a Constituição Estadual e o Regimento da Assembleia Legislativa.
Todos sabem que o deputado Hermínio Coelho (PSD) foi eleito e reeleito para mesa tendo como sombra maior o seu ex-padrinho político e ex-deputado estadual cassado e foragido Valter Araújo (PTB). Além disso, se para o segundo biênio foi eleito o deputado Valter Araújo (PTB) para presidir a Casa de Leis, e o mesmo não estando para assumir, o Regimento e a Constituição é bem clara sobre a necessidade de se fazer uma nova eleição para compor os cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Mais uma vez o deputado Hermínio Coelho (PSD) surpreende a todos com essa manobra para se apossar da cadeira de presidente, mostrando a sua face stalinista de ex-petista e de falso moralista que pode ser comparado a um Santo do Pé de Barro. Não é de estranhar seu comportamento, pois quem conhece bem as entranhas e os caminhos utilizados de Hermínio Coelho (PSD) para chegar e se manter no poder desde quando ainda era vereador, fica demonstrando seu jeito stalinista de agir em beneficio próprio.
Agora resta saber se o Ministério Público Estadual se comportará como se comportou o membro do Partido Comunista da Catalunha Ramón Mercader, a História nos relata que esse ganhou a confiança de Leon Trótski e depois o matou a golpes de picareta, ou seja, se utilizar das mesmas armas de Josef Stalin em relação aos preceitos éticos e morais no tocante a não zelar pelo respeito aos princípios democráticos previstos na Constituição Estadual e no Regimento Interno da Assembleia Legislativa? . Será que o Ministério Público Estadual vai concordar com o golpe orquestrado do deputado Hermínio Coelho (PSD) para manhã de sexta-feira próxima em relação à presidência da Assembleia Legislativa?   Por fim, também perguntar se parte dos colegas da imprensa e blogueiros estão “calçados”? Em outras palavras, vendida ou comprada pelo deputado Hermínio Coelho (PSD) com a verba da mídia de comunicação da Assembleia Legislativa para todos silenciarem perante o povo e seus pares.
Então, são perguntas como as realizadas acima que toda a população rondoniense precisa fazer ao deputado estadual Hermínio Coelho (PSD). Portanto, mas uma vez repito, é incompreensível essa tentativa de não encarar uma disputa, de se manter no poder com a sombra e as práticas utilizada pelo ex-deputado Valter Araújo (PTB), ou seja, de tentar evitar a todo custo, colocar seu nome a prova e concorrer em conformidade com a legalidade e legitimidade ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa para o segundo biênio da Casa de Leis estadual.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A fome oculta


Existe um tema que me chamou a atenção e não poderia de dividir essa preocupação com nossos leitores sobre um fenômeno silencioso que atinge as crianças nos primeiros anos de vida, tem efeitos desastrosos para a saúde e para as economias dos países desenvolvidos, subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
A fome oculta se trata da carência de vitaminas e minerais essenciais que contribui nos primeiros anos de vida para formação do sistema imunológico, crescimento físico e cognitivo com a supressão da carência de vitaminas e minerais que o corpo humano requer.
A desnutrição de micronutrientes mais conhecida pelos nutricionistas como a “fome oculta”, é na verdade a falta de uma dieta em calorias, proteínas, carboidratos e vitamina A. Portanto, milhões de crianças espalhadas pelo mundo são afetadas por esse tipo de anemia e desnutrição, e um dado importante, não são apenas as classes menos favorecidas atingidas no mundo.
Nutricionista do mundo inteiro vem trabalhando no combate a desnutrição desses micronutrientes com o objetivo de livrar milhares de crianças da atrofia e subnutrição, diagnosticadas nas manchas existentes no nosso mapa-múndi das doenças neurais, bócio, raquitismo, pelagra e o beribéri, que podem ser erradicados com uma dieta rica, diversificada e balanceada, suplementos vitamínicos e através da fortificação dos alimentos.
Segundo a Revista Conhecimento Prático – Geografia, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a FAO-ONU e o Banco Mundial, considera a estratégia do paragrafo anterior como o caminho mais barato e eficaz para combater a desnutrição de micronutrientes e promover a mudança de hábitos alimentares das populações.
Países da Europa e os Estados Unidos da América buscou nos alimentos básicos como a farinha de trigo e o sal, a forma de combater a desnutrição dos micronutrientes necessários a saúde do corpo. Mas a quem defenda o enriquecimento do arroz por ser o alimento básico da maioria da população mundial. Esse enriquecimento vitamínico misturado ao arroz tradicional fornecem aproximadamente a quantidade diária dos micronutrientes essenciais no combate a esse tipo de desnutrição.
O Brasil através dos Estados e Municípios precisam adotar as mudanças necessárias na merenda escolar com o objetivo de combater esse tipo de desnutrição visando promover o fim de a pobreza alimentar, economia futura no sistema de saúde pública e o crescimento saudável das nossas crianças e pessoas adultas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O governador que vê Porto Velho com outros olhos



Todos são unânimes em afirmar que nunca um ocupante do Palácio Presidente Vargas tinha olhado para Porto Velho como tem feito o atual governador Confúcio Moura (PMDB), esse vem se empenhado pessoalmente a celebrar convênios dentro das possibilidades do caixa do tesouro estadual para promover investimentos na capital visando melhorar a vida dos portovelhenses.
            Com apenas dois anos a frente do governo, os comerciantes pediram e o governador Confúcio Moura de pronto atendeu. Implantou dois grupamentos de combate a incêndio do corpo de bombeiros na capital, ou seja, um em meio ao centro comercial da cidade e o outro na Avenida Rio Madeira para atender aos chamados da Zona Leste.
            A prefeitura da capital pediu dinheiro ao governo e esse de pronto atendeu no tocante a construção da “nova rodoviária” ainda planejada pela antiga gestão petista do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho. Para completar, o governador Confúcio Moura (PMDB) muito tem feito pela capital ao investir recursos públicos na construção de quatro mil casas populares para serem entregue aos cadastrados no Bolsa Futuro que estão bem abaixo dos índices satisfatórios da linha de pobreza e na regularização fundiária.
            Seu governo também trabalha para quem mais precisa com os programas sociais em andamento e com liberação de emendas dos deputados estaduais eleito pela capital para atender as demandas das associações rurais, das obras urbanas nos distritos.
            O governador Confúcio Moura (PMDB) tem somado esforços continuamente para reforçar os investimentos em saúde, por exemplo, colocar em pleno funcionamento o Hospital do Câncer em convênio com o Hospital do Câncer de Barretos, o Hospital da Criança Cosme Damião com suas novas instalações, a reforma e ampliação do Hospital de Base e do João Paulo II, a novas UPAS para atender a população da Zona Sul e da Zona Leste, as novas ambulâncias do corpo de bombeiro para atender aos chamamentos da população, a criação de leitos em UTI e a celebração de convênio com a rede de clinicas, laboratórios e hospitais particulares para atender o cidadão contribuinte da capital.
            Só não enxerga quem não quer o quem tem feito o governador Confúcio Moura (PMDB) por Porto Velho ao estreitar os laços do Palácio Presidente Vargas com o Palácio Tancredo Neves, sede da prefeitura da capital. Por último, a capital ganhou um secretário de Estado na pessoa do prefeito por trinta dias Emerson Castro (PMDB). Esse irá cuidar do desenvolvimento socioeconômico do Estado e muito poderá fazer pela capital com a captação de investimentos visando à instalação de novas indústrias, na promoção turística e portuária. Na exploração mineral, no fortalecimento da cadeia produtiva e na geração de emprego e renda para quem mais precisa.

PHS, sim ou não?



Há poucos instantes no horário de almoço, o meu telefone pessoal não parou de chamar em ligações de jornalistas, pessoas do meio político e filiados querendo saber se é verdade que nós estaríamos deixando o PHS ou mesmo teria deixado de ser presidente estadual da legenda humanista no Estado, iria filiar-me ao PSDB, PMDB ou DEM?
De pronto respondo que o trabalho do PHS em Rondônia nunca esteve tão bem, que a procura de lideranças no Estado para se filiar ao partido para disputar a eleição em 2014 tem sido acima da expectativa, e por fim, a Executiva Nacional reconhece o nosso trabalho de militância partidária, tanto que nos convidou para ter assento no Diretório Nacional da legenda e assumir a coordenação dos trabalhos das relações de solidariedade internacional do nosso partido.
Quanto aos mais insistentes tive que explicar a minha visita ao ninho tucano durante a semana, ou seja, política se faz dialogando com as demais legendas e combinando eleição com o povo. Quanto à chegada do ex-candidato a vice-prefeito da capital Reinaldo Rosa pelo PHS a sede do PSDB, tenho apenas afirmar que foi uma mera coincidência, pois ficamos instantes no mesmo ambiente e logo em seguida o mesmo se retirou para outra sala para conversar com Lindomar do Sanduba’s, e quanto aos que me viram num bate-papo com o presidente municipal do PMDB Dirceu Fernandes, logo disse, Dirceu se tornou meu amigo particular depois das eleições de 2010.
Quanto ao DEM, a minha visita a lideranças do partido no Estado da Paraíba, a exemplo do ex-senador Efraim Morais e do deputado federal Efraim Filho, ambos do DEM, foi uma visita de cortesia, pois no passado fui militante da Frente Jovem quando o partido ainda se apresentava como PFL.
Então, aos boateiros de plantão no tocante ao assunto em questão de uma possível saída do PHS, esqueceram de combinar comigo e mesmo sobre conversas de migrar para outra legenda, é totalmente descartada, não passa de boatos querendo gerar insegurança devido ao trabalho de filiação de novas lideranças que vem sendo feito com o objetivo de oxigenar o partido na capital e no Estado, em fim, sempre digo sim ao PHS.
Assim, estamos muito bem no PHS, não vejo razão alguma sair de onde tenho realização plena na militância política e na vida pública defendendo as bandeiras do humanismo e da solidariedade. Tenho o reconhecimento dos membros da Executiva Nacional e dos filiados pela dedicação diuturnamente visando o fortalecimento da nossa legenda no Estado de Rondônia para embates maiores com vista às próximas eleições e a luta continua.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A reforma silenciosa de Confúcio – Parte I



Desde o período da campanha eleitoral do ano passado, o governador Confúcio Moura (PMDB) vem fazendo a sua reforma administrativa silenciosamente, sem chamar muito a atenção, ou seja, bem ao seu estilo de gestor público de não querer estardalhaço quando o assunto é substituir um auxiliar de sua equipe.
A primeira substituição se deu na Secretaria de Educação, quando saiu à adjunta Suely Aragão (PMDB) e o titular Júlio Olivar (PMDB), para darem lugar a Isabel Luz (PMDB). Júlio foi remanejado para o Departamento de Comunicação do Estado, substituindo Fred Perillo (PMDB).
Depois foi a vez da Casa Civil, caiu o todo poderoso Juscelino Amaral (Maçonaria), e no seu lugar foi indicado o neófito em política, o Juiz aposentado Marco Antônio (PMDB), esse figurou na chapa de candidato a vice-prefeito com José Augusto (PMDB), lembrando, foi à única posse com bastante discrição e sem couro de palmas.
Em seguida foi a vez da Secretaria de Saúde, saiu Gilvam Ramos (PMDB) e o adjunto, no seu lugar entrou Wiliames Pimentel (PMDB) com todo seu estafe técnico vindo da secretaria de saúde do município de Porto Velho, no qual deixou a sua marca como o melhor secretário de saúde que a nossa capital já teve.
Em meio a “Operação Vórtice”, o secretário de Cultura Emanuel Néri (PCdoB) saiu preso devido a sua passagem pela SEMUSB na gestão do prefeito Roberto Sobrinho (PT). Logo em seguida foi exonerado pelo governador Confúcio Moura (PMDB), em seu lugar, assumiu Cleidimara Alves (PT) por indicação da deputada estadual Epifânia Barbosa (PT), ambas foram secretaria na gestão do prefeito Roberto Sobrinho (PT).
A configuração do governo vai mudando mês a mês, nessa primeira parte, se o leitor perceber, a pasta da Cultura que um dia pertenceu ao PC do B, hoje pertence ao PT, por esse partido figurar com três deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Na Saúde, Educação, Comunicação e Casa Civil, pertencem ao PMDB, se observarem, faz parte da indicação pessoal do governador, com exceção de Pimentel, afilhado político do casal Raupp (PMDB).

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Os sabores produzidos da terra amazônica


Passei alguns dias vivenciando o cotidiano das pessoas que vivem a margem esquerda do Rio Madeira, essas pessoas compõem o cenário da Zona Rural de Porto Velho. Foi uma experiência fantástica, sentir a mistura do perfume da floresta, confundido com as plantações cultivadas pelo homem que sobrevive da terra amazônica.
Fiquei encantado com aquele povo que transformou sua esperança em realidade, sentimento nítido no seu olhar por ter um pedacinho de chão para construir sua casinha, pra plantar e pra colher o seu sustento.
O silêncio do lugar era quebrado pela revoada das maritacas, das araras, dos pássaros, do mugido do gado, do ronco dos porcos, do cocoricó das galinhas, do reco-reco dos patos, das carreiras das cotias em meio às estradas, assustadas com o som produzido pela modernidade dos cavalos mecânicos.
As únicas serpentes que pude ver ao meio da rica floresta e densa foram às águas dos igarapés, com o encanto de seus contornos e as espécies de plantas que nascem e brotam as suas margens, completando o cenário de encantos e magia existente na natureza.
No ambiente, pude provar e saborear pela primeira vez, o paladar do Ingá-cipó, fruto do ingazeiro, árvore frondosa muito presente na localidade e na Região Amazônica. O fruto é macio e de sabor adocicado, que alimenta pássaros, insetos, animais variados e para o homem da Amazônia, é mais um passatempo do que um alimento.
 Fiquei assustado a ouvir o depoimento das pessoas que habitam o local e ajudaram a construir o cenário do assentamento rural Joana D’Arc, esses, depois de tantos anos de luta, malária e preparo da terra para receber suas primeiras sementes que servem de alimentos e sustento, agora, vivem amedrontados pela violência das águas da barragem da Usina de Santo Antônio e do roubo constante de suas criações, ficando impunes os meliantes não identificados por falta de policiamento na localidade.
É preciso que as autoridades constituídas, enxerguem aquele povo que ali estão se sentindo abandonados, pois as ações de governo e do próprio Consórcio da Usina de Santo Antônio nada representam, mediante as carências existentes da comunidade, da ausência das políticas públicas por parte do Estado e Município de Porto Velho, e dos impactos sócios ambientais produzidos pela barragem da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A nova Câmara cidadã de Porto Velho



Ao presenciar a posse dos vereadores na nova composição da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho e a eleição da nova Mesa Diretora, ficou nítida a indignação da população com os vereadores da legislatura passada, conforme exibição de cartazes e faixas pedindo uma Câmara de Vereadores mais atuante e fiscalizadora.
Entre discursos efusivos dos vereadores novatos e palmas recebidas pelos presentes, restou às vaias para os quatro vereadores do Partido dos Trabalhadores – PT, e como foram vaiados. As piores vaias ficaram para o vereador reeleito Sid Orleans e a novata Fatinha, reforço, ambos do PT.
A eleição da nova Mesa Diretora se deu por chapa única, o vereador veterano Alan Queiroz (PSDB) que reconquistou o seu mandato no último pleito fora do PSB, quando nesse partido, teve dois mandatos, o terceiro mandato que poderia ter tido em 2008, foi interrompido, pois voto ele teve na urna, o que não teve foi coeficiente eleitoral partidário.
A vitória de Alan Queiroz (PSDB) por treze votos de seus pares foi mais que merecida, pois ele soube articular bem a sua eleição para presidente da Câmara de Vereadores, fruto da experiência dos mandatos passados, do apoio recebido dos quatro vereadores do PT liderados pelo ex-prefeito afastado por corrupção Roberto Sobrinho (PT), e também do prefeito eleito Dr. Mauro Nazif (PSB), que com Alan, tinha uma divida moral pelo ocorrido nas eleições de 2008 e 2010.
No entanto, a vergonha ficou para o grupo de oitos vereadores (G-8) que nem mesmo chegaram a registrar a chapa para disputar a Mesa Diretora como se articularam para tal feito durante os meses de novembro e dezembro, pelo contrário, ao se absterem do direito de registrar a chapa e do voto, não conseguiram demonstrar o posicionamento político de independência ou de oposição responsável do grupo G-8, na verdade, começaram seus mandatos omissos com a população, provando que nem entre eles próprios conseguiram construir a imagem de um líder para liderá-los.
Mas a fragilidade maior ficou para os quatro vereadores do Partido dos Trabalhadores - PT que tiveram que ficar de joelho para o PSDB, partido historicamente adversário do PT em todo território nacional. Portanto, os quatro vereadores do PT tiveram que votar em bloco num vereador do PSDB para presidi-los na Câmara de Vereadores da capital, quando naquela Casa de Leis, nos oitos anos passados, o PT liderava, deitava e rolava nas votações em favor do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT).
Agora ficam as seguintes perguntas no ar: qual foi a moeda de troca para o PT votar em bloco com os vereadores do PSDB, pior, num vereador tucano para presidir a Câmara de Vereadores da capital? Essa é a grande incógnita que só o tempo nos dará essa resposta ou alguém arrisca algum palpite?

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

PT de Porto Velho se ajoelha para o PSDB – PARTE II


Passaram quatro anos, o prefeito Roberto Sobrinho foi reeleito no primeiro turno, a sua segunda gestão foi premiada com mais recursos proveniente da compensação das Usinas do Rio Madeira, da bancada federal do Partido dos Trabalhadores – PT que destinaram grandes somas de investimentos através das emendas parlamentares para Porto Velho, e os convênios para execução de programas sociais e obras estruturais para a cidade através do PAC do governo Federal.
O PT de Porto Velho virou vitrine para o Estado, seria o modo petista de governar promovendo grandes investimentos sociais para quem mais precisa. A prefeitura se fazia presente em quase todos os bairros com frentes de trabalho, as terminando ou não, mas estava lá no cotidiano da vida do morador. Tudo isso não foi suficiente para leva-los a um segundo turno nas eleições de 2010 na disputa para o governo do Estado, reeleger a senadora Fátima Cleide, manter as duas cadeiras na Câmara de Deputados Federais e construir a tão sonhada unidade partidária.
O PT que tinha prometido revolucionar o sistema de transporte da capital, nada fez, pelo contrário, tiraram de circulação os ônibus climatizados, promoveu o envelhecimento da frota e para penalizar ainda mais a população usuária, concedeu reajustes astronômicos das passagens, levando ao sacrifício, o orçamento familiar do trabalhador.
Ligeirinho o PT da moralidade e dos números de avanços sociais de Porto Velho aprenderam a aumentar as verbas de comunicação, na verdade, não era para informar a população do que a prefeitura da capital estaria fazendo para melhorar a vida das pessoas, mas visava tirar proveito das “gordurinhas” existentes nos empenhos para enriquecer meia dúzia e tantas outras formas de corrupção que aprenderam a fazer no convívio com o poder.
Então veio os dois últimos anos da gestão de Roberto Sobrinho (PT), com eles vieram os escândalos envolvendo seu secretariado com suspeitas de corrupção. Denúncias se avolumaram nos meios de comunicação, no Ministério Público Estadual, na Controladoria Geral da União, no Ministério Público Federal e na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho, o silêncio e a fiscalização do dinheiro do contribuinte pairavam como uma pena no ar.
Ao apagar das luzes da gestão Roberto Sobrinho (PT) o caldo entorna, esse foi afastado do cargo e suas noites não tem sido mais as mesmas, pois não sabe se no outro dia as algemas bate a sua parte acompanhada de um camburão para passar uns dias na solidão. Foi muita maldade para com a sua companheira Mirian Saldanha e seus pares, terem que tomar banho de sol sem a companhia o seu chefe maior.
O MP errou ao deixar Roberto Sobrinho (PT) livre, esse vem trabalhando com afinco para fazer a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores da capital numa tentativa de salvar as suas contas da sua má gestão e malversação do dinheiro do contribuinte. Para isso, bateu a porta de antigos adversários - a exemplo do PSDB e do próprio PSB - com seus quatro votos, ou seja, os quatro vereadores do PT e vem contando com uma “ajudinha” dos vereadores aliados do prefeito eleito Mauro Nazif (PSB).
A vergonha é tanta, que até a presente data, não sabemos quem será os secretários da futura gestão socialista da nossa capital. Pois se comenta nos bastidores que o prefeito eleito Mauro Nazif (PSB) possui duas listas de secretários debaixo do braço, um para atender os acordos caso a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores seja eleita com Alan Queiroz (PSDB) na presidência, e outra, caso não consiga fazer a mesa, estaria dando a sua administração um visual mais técnico do que político.
Portanto, é esperar pelas próximas horas para saber como ficou a lamuria do PT debaixo do altar de seus adversários! 

SUPEL, um entrave sem fim!


O governo de Rondônia pensando por fim na burocracia nas compras governamentais, preferiu criar um único órgão, surgindo então a Superintendência de Licitação do Estado (SUPEL) para suprir toda demanda de licitação de compras e serviços para o Estado, mas pelo visto, mesmo tendo como gestor maior um servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) atualmente, diga-se de passagem, deveria ter conhecimento suficiente para dar exemplo na formulação de processos, termos de referência ou projetos básicos, muito pelo contrário, a maioria dos processos preliminarmente encaminhados ao Tribunal de Contas, sempre apresenta inconsistência técnica e falhas primárias que não deveria passar a despercebido.
Observa-se também que o próprio Tribunal de Contas recomenda que os órgãos públicos utilizem o pregão eletrônico, a nosso ver, completamente prejudicial para a economia do nosso Estado, pois a maioria dos vencedores das licitações são empresas que transpassa nossas fronteiras territoriais, localizadas em outras realidades fiscais, que na hora da venda, não leva em conta o custo do frete, e assim, os nossos recursos que já não são muitos, vão embora da nossa economia local. São por esse motivo que não circula dinheiro na cidade, não se contrata mão de obra local e o comércio quando num quebra, enfraquece!
Outro entrave é o balizamento, cotação prévia feita pela SUPEL, comportamento completamente errado. O ideal é que o órgão requisitante fizesse seu próprio balizamento, pois é ele que detém o orçamento, e caso a SUPEL licite por um preço maior do que o balizado, que este não homologue a compra. Temos mais é de ser simples e eficiente, buscando atender os princípios fundamentais da administração pública.
Portanto, esses fatores que emperram as compras governamentais por parte do Estado de Rondônia e, a possibilidade de fortalecer a nossa economia local, não vem acontecendo por não se adotar medidas protetivas e fiscais como adotou o vizinho Estado do Acre, motivado pela geração de emprego e renda e o fortalecimento da sua cadeia produtiva local, se fazendo de exemplo para nós, a final, temos uma economia muito mais competitiva e favorável estrategicamente por conta da nossa localização geográfica, recursos extrativistas, alta capacidade de produção energética, forte cadeia produtiva agrícola e pesqueira.
Na atualidade, o comportamento adotado pela SUPEL nas modalidades de compras, faz do nosso Estado refém de quem compra e não entrega, prejudicando assim, a nossa economia local, pois investidores e industriais estão preferindo Estados da Região Centro-Oeste e até mesmo o Acre já mencionado, ou seja, por desmotivação total com Rondônia, logo o nosso Estado portal da Amazônia e da real integração econômica sul-americana do Brasil com os países Andinos.
Por sua vez, temos aqui a Lei de licitações (8.666/03) que em suas várias modalidades, pode a SUPEL utilizar a mais adequada para o momento, pois quem paga a conta de todos os poderes é o Estado, na verdade, o Executivo. Portanto, os órgãos fiscalizadores que façam posteriormente a fiscalização devida e se necessário for, que se aplique a punição prevista em Lei se erro houver dos responsáveis.
Mas nesse momento de crise estabelecida pela falta de vontade política dos órgãos fiscalizadores, principalmente o Tribunal de Contas do Estado (TCE), faz do nosso maior fomentador da economia local refém da fuga de divisas como explicado acima, só restando então uma frase: “deixe o governo fora desse entrave burocrático sem necessidade”. Pois, a proteção do nosso comércio local, tem de partir dele mesmo e das autoridades competentes, como se faz no estado vizinho do ACRE, vende a quem está estabelecido lá, isso sim, é defesa fiscal, é proteção a quem gera emprego e renda e a população local.
Então, para todas essas falhas que estão acontecendo desde o inicio do governo atual, se pergunta quem é o grande responsável por este entrave? Será incapacidade de gestão do técnico maior? Será uma ação combinada visando emperrar as ações de governo? Será uma estratégia de forças ocultas desejando jogar o empresariado local contra o governante maior? Será uma recomendação de algum conselheiro querendo prejudicar as ações do governo atual? O que realmente esta por trás dessa cortina de fogo que leva a todos os empresários locais a reclamar da SUPEL?