domingo, 3 de setembro de 2017

Sempre deixar as coisas para depois

     Você já observou quantas pessoas a sua volta desejam iniciar um trabalho ou um estudo, mas sempre deixa as coisas para fazer depois. Desse modo, existem dois tipos de cérebros, ou seja, os que adotam a urgência para realizar alguma tarefa e os que têm o hábito de postergar.
    Os indivíduos que são comandados por decisões racional, rápidas e produtivas, atingem mais cedo o topo do sucesso na vida. Mas na cabeça do procrastinador, por sua vez, funciona um cérebro de comando animal primitivo. Dessa forma, os procrastinadores não se preocupam com o futuro, qualquer coisa o leva à distração, preferindo comer mais, passar boa parte do tempo dormindo e a fazer o que é mais fácil.
      Quando aparece uma obrigação para os procrastinadores, os neurônios primitivos passam a comandar o cérebro, priorizando outra atividade bastante diferente da que tem pra fazer. Por exemplo, o lazer em muito dos casos, passam a ser a prioridade – como assistir TV, perder muito tempo nas redes sociais e por último, buscar a geladeira como forma de saciar a ansiedade.
      O procrastinador foge dos compromissos, adiam decisões e com frequencia, não realiza as tarefas no tempo certo. Entretanto, quando decidem cumprir com a missão que lhe foi confiada, entregam nos últimos segundos do prazo final estipulado.
   O caos se instala e o procrastinador desenvolve um estado de ansiedade, pânico e sentimento de culpa, sem que haja a presença da racionalidade. No seu lugar, surge o arrependimento porque não alcançou o sucesso desejado, por não ter realizado no tempo certo o que era pra ser feito, passando ser apenas um expectador da própria vida.
     As pessoas de mente primitiva vão deixando passar seus dias, depois relata com remorso às oportunidades perdidas. Mas a única razão do fracasso se resume numa única frase: “a falta de coragem para começar algo!” Desse modo, os indivíduos que tem o hábito de procrastinar – adiar projetos, não completar tarefas, não planeja o futuro e sua única preocupação é com o presente, sem pensar no futuro, é acostumado agir por impulso, dando importância ao que é urgente em vez da prioridade.
      Portanto, iniciar e finalizar um relatório, um artigo, ler e dá parecer, são atividades que retira o indivíduo da sua zona de conforto. Surgindo perguntas como: será que vou escrever um bom texto? Meu público vai amar ou odiar o conteúdo do que escrevi e publiquei? Isso explica porque nos sentimos atraídos de parar tudo que estamos fazendo e seguir nossa impulsividade natural – o prazer imediato.
    Os indivíduos precisam usar o poder do hábito para deixar de procrastinar. Como técnica, faça uma lista de resoluções de fim de ano com metas para o ano seguinte. Por sua vez, siga as metas planejadas e cumpra o que prometeu a si mesmo, porque a melhor maneira de obter sucesso é usar a força de vontade como impulso como forma de garantir a consistência das suas decisões de fazer. Assim, comece logo a mudança!