terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Nova Rondônia - Capítulo I


 
           Contra a vontade da minha família, parentes, amigos, professores, orientadores, colegas pesquisadores, ex- correligionários e por fim, advogados, tenho apenas que pedir perdão e também desculpas antecipadas pela minha insistência, mas não poderei ficar silenciado como se fosse um bandido, desejo esse da "polícia de governo" do "Estado Policial"  montado a partir da mentirosa Nova Rondônia. Preciso sim, dar as respostas necessárias a minha consciência, as inquietações das pessoas que hoje me veem com o olhar de quem estivesse vendo um bandido social - como bem disse o desembargador Valter Oliveira, "alguém que precisa ser segregado da sociedade", essa frase consome o meu juízo, pois o magistrado só faltou mandar comprar do próprio bolso a minha passagem de volta a Paraíba.
            Não posso conviver com os olhares das pessoas quem me veem como um ex-presidiário criminoso, um aspirante a político que como presidente de um partido político nanico o qual presidia em âmbito estadual e visando obter vantagens pessoais, teria vendido esse partido ao chefes de uma suposta quadrilha de narcotraficante com características internacionais, que como bem escrevi e esclareci anteriormente, poderia ser considerada maior que o cartel de Medelín.
            Antes de começar a esmiuçar a minha verdade, venho a público pedir desculpas ao Senador Valdir Raupp (PMDB), a deputada federal Marinha Raupp (PMDB) e as demais lideranças do PMDB que sentiram-se atingidas e que não serão citadas na novela "A Nova Rondônia" que me proponho a escrever a partir de hoje, pois reconheço que naquele momento de fragilidade e desrespeito aos Direitos Humanos no sistema prisional rondoniense, errei ao pedir que o Dr. Renato (advogado do deputado estadual Hermínio Coelho - presidente da Assembleia Legislativa) sem a devida correção, levasse ao conhecimento dos deputados estaduais a tal "carta", quando ainda estava detido no presídio "Pandinha", ou seja, errei ao generalizar o conceito de "saber de mais das lideranças" do Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB em Rondônia, portanto, humildemente, peço que aceitem as minhas desculpas.
            Por exame de consciência, mesmo muitos me dizendo que o Secretário de Estado de Segurança Marcelo Bessa é delegado de Polícia Federal e continuará sendo, poderá levantar novamente o seu dedo contra mim como foi levantado na tal famigerada "Operação Apocalipse". Na verdade, pelo pouco que conheço e pelas informações que minha família levantou na Paraíba, todos que o conhece bem, estão desconhecendo o Marcelo Bessa que passou pela Paraíba ao se deixar cair numa farsa montada pelos assessores aloprados do governador Confúcio Moura (PMDB), com o intuito de desestabilizar politicamente o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, ou seja, brigas de vaidades do jogo político e de poder. Portanto, não posso silenciar-me diante dos desfechos da mencionada operação policial judiciária, pois não fui educado para ser bandido, para me tornar bandido ou muito menos, ser vinculado a uma quadrilha, na qual, a grande maioria dos seus membros, nem mesmo se conheciam, pois vieram se conhecer no celão do presídio Pandinha.
            Sendo assim, não pouparei ninguém, ninguém. Pois está em jogo a minha honra, a minha palavra,  o nome da minha família, do meu filho e dos amigos que me ampararam depois dessa prisão política apocalíptica. Pois se tivesse vendido o partido, toda venda é preciso ter resultado. Sendo assim, quem quiser, pode  pedir-me a cópia dos meus extratos bancários consolidados desde o ano de 2007 e também dos extratos de cartões de crédito que tenho em casa, material esse que foram apreendido pela "policia de governo" no dia da minha prisão (04 de julho), e que prontamente foram devolvidos. No entanto, fica bem claro que pela minha conta corrente ou pela conta corrente do partido o qual presidia, não tenha entrado recursos avultantes como propõe o "Estado Policial", como querem deixar nítido e vinculado na montagem da conversa telefônica supostamente autorizada pela justiça que mantive em meados desse ano com o Alberto Siqueira - o Beto Baba.
            Buscarei escrever com as veracidades dos fatos, as respostas necessárias a sociedade rondoniense do meu envolvimento com o governador Confúcio Moura (PMDB), seus assessores aloprados, com o vereador Jair Montes (sem partido) , Fernando Braga - da Gata e o Alberto Siqueira - o Baba. Mas uma vez direi Não ao silêncio e responderei as perguntas que os delegados da "policia de governo" não me fizeram e facilitarei o trabalho do Juiz e Promotor que irão me julgar, me condenando ou absolvendo da denúncia sobre o Artigo 288 - formação de quadrilha. Muito pior é o que os delegados escreveram no indiciamento ao sugerir a continuidade das investigações, um verdadeiro ultimato ao silêncio, ou seja, propondo uma outra investigação sobre a sugestão de prática de peculato a mim, como se dissesse, "ou você fica calado ou nós te arrebentamos depois com uma outra investigação"! Não serei hipócrita o bastante para tentar negar a você que está lendo,  Eu tive  chances sim, reais de me vender no jogo político do poder, mas nunca me vendi, nunca me coloquei como boi em curral para ser arrobado, digo e repito, chances Eu tive e não fiz. Quem vive bem próximo a mim, me via trabalhando na Casa Civil como assessor do governador achando que Eu estava muito bem, mas não sabia da verdadeira realidade em que vivia sobre o teto da minha casa.

sábado, 12 de outubro de 2013

Orgulho de pensar Rondônia...


 
          Falta muito para Rondônia voltar aos trilhos do desenvolvimento e continuar com a sua Revolução Verde. Tenho a consciência que nunca me pautei pelo pessimismo e nem desmereci os pequenos avanços que o Estado galgou nas últimas décadas. Ao rever meus escritos, percebi que não deixei o pessimismo vencer-me quando versava sobre o tema desenvolvimento por pequenos ensaios.
            Não tenho medo de pensar, de ensaiar, de dialogar e de escrever mesmo estando com a asa machucada e com a imagem destruída. Não devo adotar o discurso da vitimização, o momento é muito rico para rebuscar a minha recomposição social assentada no meu passado da forma que fui criado, que fui educado, ensinado nos meios e nos espaços vivenciados. Não devo me esconder, ser coverde comigo mesmo, falsear palavras e trair a minha consciência.
            Contrariando a minha família, amigos mais próximos e até mesmo aqueles militantes políticos que ainda não me abandonaram, depois de muito pensar, meditar em Deus sobre as minhas inquietações, logo foram respondidas. Por isso, volto a blogar com o intuito de levar ao conhecimento do povo as minhas opiniões através de pequenos ensaios, mas antes, passarei a minha vida a limpo.
            Não terei medo de versar sobre a verdade,  pois tenho consciência que só tem um jeito de você não ser denunciado nesse país, é sendo honesto e fazendo as coisas corretas. Ao fazermos alguma coisa errada, é preciso pagar pelo que foi feito de errado. Sendo assim, não preciso esconder-me, omitir-me, fugir das imagens, deixar-me vencer pelos meus algozes levianos, que possuem corações  cheios de iniquidades e mentes diabólicas. Caso contrário, carregarei para o resto da minha vida perante as pessoas, uma carimbada na testa que não pertence a mim,  ou seja, sou uma pessoa pública, pois antes de tudo, sou professor. Então deixo a seguinte pergunta para vocês: como vou entrar numa sala de Aula?
            A minha adolescência foi na rua com um carro de som e um microfone na mão, fazendo a minha voz o grito de esperança de uma geração. Por várias vezes, a minha voz foi calada, meus passos desviados e meus sentimentos abafados. Mas dessa vez, não me silenciarei como silenciou-se o motorista Rômulo. Não posso me furtar aos invejosos que me levaram a vala dos comuns, esses invejosos terão que evoluir para compreender o que penso e entender as minhas lágrimas derramadas, terão que vencer a sua própria ignorância.