terça-feira, 30 de setembro de 2014

A pergunta de Pedro Manvailer?

       Caminhando num bairro da franja urbana de Porto Velho com a companhia do jovem estudante de direito Pedro Manvailer e também membro da Primeira Igreja Batista, de repente, tivemos que interromper o trabalho de visitação as residências por conta da chuva.
          Abrigamo-nos na barraca de churrasco do senhor João Alves e ai Pedro sai com, deputado Herbert, o que faz um Deputado Federal?
      Parti do princípio de esclarecer ao Pedro que o Poder Legislativo do Brasil é formado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. Portanto, o Deputado Federal é o seu representante no Congresso Nacional e com um mandato de quatro anos, podendo concorrer a sucessivas reeleições.
Lembrei ao Pedro que muitas vezes, votamos nos nossos representantes e nem sabemos sequer as tarefas que eles desempenham. Por isso, se deve antes de pedir o voto, dizer o que um Deputado Federal faz bem como é dever nosso fiscalizar e cobrar pelo trabalho deles.
A chuva intensa e continuei explicando que o papel a desempenhar pelo Deputado Federal é de elaborar leis, emendas ao Orçamento da União, alterar, revogar e derrogar leis. Fiscalizar o Poder Executivo e a aplicação do dinheiro público, eleger membros do Conselho da República e entre outras coisas, também participa de votações que autorize a instauração de processos contra o Presidente e Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado, a tomada de contas do Presidente da República quando não apresentadas no prazo constitucional e propor a formação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) ou participar das mesmas. Também é ainda preciso saber que a Câmara dos Deputados atua em conjunto com o Senado Federal na esfera legislativa.
Reforcei o debate ilustrando com o exemplo de atuação da população através do projeto Ficha Limpa, do qual um parlamentar do PHS foi o relator. Assim, graças à pressão e fiscalização popular, a Lei da Ficha Limpa foi devidamente votada no Congresso Nacional, lei que proíbe políticos condenados em segunda instância possam se candidatar, garantindo mais idoneidade e credibilidade aos candidatos.
Lembrei ao Pedro que os Deputados são nossos representantes, portanto, deve acompanhar o trabalho das pessoas que você escolheu para tomar decisões por você. Então, é por isso, que proponho fazer diferente ao conquistar a confiança do voto. Pois desejo representá-lo com alegria no coração por tamanho gesto de grandeza, pois a vida não se resume a um mandato, mas a felicidade de fazer amigos para sempre.

domingo, 21 de setembro de 2014

Reflexões numa manhã chuvosa de domingo

Amanheci pensando sobre muitos valores acumulado nessa minha caminhada de vida em direção aos quarenta anos de idade. A cada dia aprendo mais sobre o ser humano, às vezes o sentimento de desistir tenta dominar a minha alma.
Mas de um tempo pra cá, estou me deixando ser reconstruído por gestos e palavras. Nesse caso, as pessoas que me cercam nessa minha nova caminhada, é como se fosse muros, existindo aquelas que não permitem ultrapassá-los e aquelas que me deixa vivenciar o existente do outro lado com elas.
Antes eu tinha uma preocupação muito grande de viver com muitas pessoas no dia a dia, telefonava, visitava e escrevia. Não é que eu tenha perdido esse hábito, mas aprendi o quanto é importante deixar a natureza se encarregar de trazer as pessoas para o nosso convívio desprendido de interesses materiais.
Em relação ao olhar para o espelho e me preocupar como antigamente como as pessoas me olhavam, principalmente o que falavam de mim na minha ausência, inventando inverdades, aprendi que vale muito a seguinte máxima: fale de mim de bem ou de mal, mas continuem falando, pois o importante é ser sempre lembrado.
Não me preocupo mais com elogios e críticas, apenas absolvo, reflito, procuro não deixar a vaidade e a soberba tomar conta das minhas emoções como antigamente. Procuro pautar meus sonhos, realizações e objetivos sem olhar para os lados, focando no presente e seguindo em frente sem demasia nas emoções.
Muitos pensam que as conquistas sólidas da vida parte do principio que é fácil. Obter sucesso na vida e realização dos sonhos imaginados é preciso muito planejamento, renúncia, sacrifício, sofrimento, concentração, fé, ousadia e alegria, pois nada na vida é fácil e do contrário, logo desconfie. Pois, a tendência ao fracasso, é enorme.
Vou continuar trabalhando, apostando na minha intuição, com os pés no chão e não vou me importar muito com aqueles que me puxam para baixo, com os conselhos pessimistas, essas pessoas são amarguradas por deixar seus fracassos continuar dominando as suas emoções. Entenda, não tenho culpa se desistiram na primeira derrota, essas pessoas precisam entender que a vida não significa só vitórias, as derrotas também nos ajuda a crescer e nos leva a outras vitórias.
Devemos deixar de lado as pessoas que se esquecem de viver as suas vidas para prestar atenção na vida dos outros. São pessoas que perdem o foco da sua própria vida, gastando seu valioso tempo para prejudicar seu semelhante, quando deveriam está procurando dedicar o seu tempo na construção da sua felicidade interior.
Assim, vai o meu recado final, vou continuar gastando o meu tempo para ser feliz, viver uma vida honesta, sem precisar prejudicar ninguém e muito menos, usar as pessoas como degrau para alcançar meus objetivos. Portanto, não vou desistir das pessoas e de ser feliz.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Um escritor nasce e morre três vezes

Eu nasci há trinta e nove anos atrás na maternidade Roberto Granville localizada no centro de João Pessoa, nas proximidades do Parque Sólon de Lucena, mais conhecido como a famosa Lagoa arrodeada de palmeiras e como ponto de encontro, o tradicional restaurante Cassino.
Quando criança estudei no Educandário Sagrada Família que tinha como diretora a Professora Emília. Boa parte da minha infância foi estudando em tempo integral, ou seja, dividido entre a própria casa da Professora Emília e a escola que ficava na rua detrás. Residíamos em João Pessoa no bairro de Jaguaribe, minha mãe trabalha no posto do INPS de Cabedelo e todo dia precisava fazer um percurso de ida e volta para seu trabalho, o que lhe tomava muito tempo.
Como ela precisava cumprir uma jornada de quarenta horas semanais e como sou o filho caçula de três, tinha que ficar em tempo integral na escola, mas como não tinha, o tempo se dividia com acolhida da Tia Emília. Minha memória até o presente momento é marcada por boas lembranças desse tempo de inocência de criança.
A minha imaginação crescia a cada descobrir das letras na alfabetização, até o dia que levei uma reguada da professora por trocar o “n” pelo “m” antes de p e “b” no famoso ditado de antigamente em sala de aula. Desse momento em diante, não acompanhei mais a turma na escrita, apenas na leitura e na retórica.
Minha mãe me fez repetir a alfabetização devido ao baixo rendimento que apresentei nesse ano escolar. No retorno as aulas, eu tinha uma nova professora e tudo aconteceu tão rápido, que logo fui promovido para série seguinte e pude ficar na companhia dos coleguinhas da minha turma anterior.
Na minha adolescência, quando estudando no Colégio Arquidiocesano Pio XII, redescubro o prazer em escrever nas aulas com o professor João Condado. Mas chegando ao Colégio 2001 Cepruni, com o episódio do cancelamento da minha matrícula devido à militância na política estudantil, morre novamente o homem que brinca com as letras.
Quando me tornei aluno do saudoso professor Euno Lucena, mendei toda minha tristeza embora do meu coração e voltei a escrever com fé, alegria e ousadia. Com Euno, aprendi a lição de escrever para que as pessoas simples pudessem fazer a leitura, interpretar e refletir.
Tudo sempre foi muito difícil para mim, mas a esperança por dias melhores esteve todo tempo presente no meu coração através da fé.  Nos momentos de dificuldade, nunca deixei a tristeza me sufocar totalmente, Pelo contrário, deixei que a felicidade sempre dominasse a minha alma. Até hoje, ninguém conseguiu calar a minha voz, me convencer de deixar de acreditar que amanhã é outro dia e os tantos sofrimentos tem dia e hora para acabar. Por isso, levanto o olhar pra ser feliz, bato no peito e mando sempre a tristeza embora!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Pastor Carlos Alberto e sua esposa Valdeli

        Na companhia do irmão em Cristo Jesus, tive a oportunidade de visitar o Pastor Carlos Alberto e a sua esposa Valdeli. Visita essa que rendeu uma boa prosa em torno de princípios cristãos, dos princípios bíblicos e da família.
            Nessa visita reafirmei o meu testemunho que após a tragédia na minha vida da qual tentaram assassinar a minha reputação com a famigerada farsa por nome de Operação Apocalipse, hoje batizado em Cristo Jesus, posso dizer que tenho qualidade de vida.
            Expliquei nessa visita que antes já tinha um compromisso histórico desde o movimento estudantil em defender princípios que rompem com a política tradicional. E essa nossa candidatura a deputado federal no presente, é uma maneira de reafirmar esse compromisso histórico com os meus princípios éticos e morais que sempre caminharam ao meu lado, ou seja, ao lado dos bons, das pessoas que promovem o bem comum, pessoas boas, honestas, eficientes e competentes.
            Na prosa, tive a oportunidade de lembrar que em todos os lugares existem pessoas boas, tanto no trabalho, como na família, como nas indústrias, empresas, órgãos públicos, igrejas e nos movimentos sociais. São essas pessoas boas que de forma livre e independente, que farão a mudança que o Brasil e Rondônia tanto precisam.
            Não existe uma nova formula para a política, deve existir sim, um desejo único no sentido de promover a gestão social, construída pelo dialogo, com o objetivo único de unir todos em defesa das reformas de base que tanto o nosso país precisa bem como as franjas urbanas das nossas cidades rondonienses.
            A prosa seguiu seu rumo, entramos no assunto família, foi nesse ponto que reafirmei o meu compromisso com as famílias brasileiras no sentido de lutar por um país mais igual, mais justo, mais livre, mais humano e solidário.
            Sendo assim, entendendo que defender a família não significa desrespeitar as pessoas ou pregar a homofobia, mas trabalhar pelo resgate dos valores da família, monitorando a tramitação de projetos em comissões e no plenário que chocam princípios bíblicos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Conversando com Ernandes

          Chamei meu amigo Ernandes para nos ajudar nas nossas caminhadas. Para quem não o conhece, é o homem que me apresentou Rondônia numa férias, essa já dura há dez anos (risos). De pronto, lhe disse que a nossa campanha é na sola do pé, na visita, no aperto de mão e olho no olho do eleitor. Sendo esse o nosso jeito de fazer a nova política que defendemos.
            Diferente de outros, eu poderia ter vendido o meu mandato, mas se tivesse feito isso, estaria vendendo a esperança do eleitor que vê em nós a mudança que ele procura. Pois bem, não desejo depender das grandes estruturas, de poderosos dizendo o que temos que fazer depois de eleito, ou seja, com um cabresto na boca, sendo direcionado ou manipulado como uma marionete.
            Afirmei ao Ernandes que precisava dele nessa campanha como voluntário e como colaborador. Na verdade, tem sido assim, na base do gesto de solidariedade de todos os nossos amigos que estão como voluntários e colaboradores. Ao definir esse rumo para nossa campanha, todos devem refletir sobre essa nossa vontade de não está atrelada as velhas práticas de contratar ou comprar a consciência das pessoas, ao realizar a troca do voto por gasolina ou por favores pessoais.
            Esse nosso jeito de fazer política, resgata o compromisso cívico de lutar por um país cada vez melhor, na prática, o exercício de uma gestão social que emancipe o cidadão. Pois é chegada a hora de aposentar as velhas práticas políticas e os de quem dela se utilizam.
            Sendo assim, ao queremos ser a mudança que as pessoas procuram, desejamos ser diferente daqueles políticos que fazem de tudo para estar no poder, custe o que custar ou a qualquer preço. Não importando o tamanho das mentiras, manipulações e uso das instituições democráticas, com o desejo feroz de manipular a consciência livre de todos os cidadãos.
            A nossa campanha representa a indignação do eleitor, representa o sincero desejo de ver Rondônia um estado forte nas conquistas sociais, na sua produção industrial e na sua economia. Portanto, quero ser um representante das pessoas que amam Rondônia de verdade como eu, para no Congresso Nacional, discutir com lucides a reforma política, tributária, trabalhista, judiciária e muitos outros temas de relevância federativa.

domingo, 7 de setembro de 2014

A decepção de João Zélio com a política

Na Rua Xangrilá, localizada na Zona Sul de Porto Velho, mora seu João Zélio, um senhor de meia idade que nasceu e se criou no Distrito do Iata pertencente a Guajará-Mirim. Ao bater a porta da sua casa, me identificando que era candidato a deputado federal e desejava pedir a força do seu voto, o homem não queria me receber de jeito nenhum e nem mesmo saber o que eu tinha a dizer.
Sorri para ele, disse que pelo menos me desse a chance de ouvir o que tinha a dizer a ele, até mesmo por uma questão de boa educação. Com esse argumento, consegui trazê-lo até o portão e comecei a contar a minha história.
Logo descobri que o mesmo se criou no Distrito do Iata e jogava bola com o ex-prefeito Zé Brasileiro de Nova Mamoré. A prosa se alongou e muitas histórias sobre a sua infância foram contadas.
Mas depois da boa prosa sobre seu passado, seu João me perguntou o que tinha me motivado a sair candidato a deputado federal e quais eram as minhas pretensões. Curto e direto afirmei que “na política é preciso ter responsabilidade nos atos e ações, não apenas repetir insistentemente um discurso vazio, apresentar ideias ultrapassadas e praticar atos da velha política clientelista, assistencialista e paternalista, como se verifica na fala e na conduta de muitos pretensos candidatos que pleiteia a mesma vaga como eu”.
- Seu João Zélio intrigado, me pergunta o que seria esses discursos vazios?
- Logo lhe respondo: Seu João, muitos acham que basta apenas se lançar   candidato sem se preparar, sem mostrar serviço e simplesmente sem conseguir dizer para que veio, o que pretende fazer e como fazer quando eleito deputado federal!
- Novamente seu João pergunta: mas o que seria um candidato despreparado?
- Afirmo que os candidatos despreparados não tem a mesma coragem que nós, de ser um de nós, de ir a porta da casa das pessoas ouvir suas necessidades, apresentar propostas e soluções! Portam-se como um saco vazio, com um discurso vazio, dizendo que é o novo, porque representa o novo, que deseja fazer o novo, mas se pauta pela prática dos velhos políticos e com ideias ultrapassadas que já vi em toda a minha vida.

            Finalizamos a nossa prosa e ganhei a força do voto do seu João Zélio, pois em seu coração, plantei a semente da esperança de dias melhores, assumindo o compromisso de não decepcioná-lo, pois vim para fazer diferente, com ideias propositivas, com novas práticas políticas e se propondo ser a mudança que ele procura. Pois desejo fazer e realizar por ser o tempo de mudança com coerência e de novos avanços pelo bem do nosso povo.

A hora do cafezinho com Diniz e Carmem

            É sempre no fim da manhã ou fim de noite que tenho a oportunidade de desfrutar uma boa prosa acompanhada de um cafezinho com Diniz e Carmem. Esses vizinhos maravilhosos que comigo compartilharam um dos melhores momentos da minha vida, a virada do ano novo de 2013 para 2014.
            Quem me conhece sabe que sou movido por gestos e sempre encontrei nesse casal uma mão amiga pronta a fazer o bem. Meu amigo Diniz sempre nos entusiasma com palavras positivas e nos ensina que todo e qualquer contato com os outros seres humanos é muito válido.
            Carmem e Diniz numa conversa franca, me incentivou a fazer a campanha na sola do pé, de casa em casa, pedir o voto, olho no olho com o eleitor.  Esse contato no corpo a corpo com o eleitor surgiu dessa sugestão incisiva de como fazer uma campanha sem rabo preso com ninguém e de forma independente, que me trouxe grandes reflexões, que acabaram modificando a minha forma de ver uma eleição.
            Quando estou nas casas das pessoas visitando para pedir o voto, saiu de mim mesmo, mergulho no mundo de quem me recebe. Fixo meu olhar e meus ouvidos nas necessidades dessas pessoas, do seu meio vivenciado e principalmente, o que falta para essas pessoas serem mais felizes.
        Todos os dias, a cada caminhada num bairro, numa visita, a cada contato com as pessoas para pedir a força do seu voto, digo e reafirmo ao Diniz e a Carmem: “Essa eleição tem me feito ver o mundo com olhos diferentes, me fez perceber que muitos reclamam da vida sem necessidade, pois todos os dias, vejo pessoas que precisam de muita atenção e necessidades a ser supridas, mesmo assim, são muito mais felizes que as pessoas que conheço e vivem bem melhor, mas sempre continuam a reclamar da vida”.
       Essas pessoas vivendo com tanta carência de coisas materiais e de melhoria da qualidade vida no seu espaço vivenciado, são felizes e alegres, alimentados pela esperança de um amanhã melhor. Sendo assim, retribuo com um sorriso, uma palavra de solidariedade e um gesto de carinho para com o próximo em resposta as suas dores.

            Para essas pessoas, demonstro a nossa forma de campanha de não comprar apoios de lideranças, de oferecer o “agrado”, a “promessa” ou o “dinheiro” em troca do voto. Assim, sempre afirmo a Diniz e a Carmem: "Acredito que quem ganhou mais com tudo isso fui eu, pois cresci muito e passei a ver o mundo de outro jeito, com outros olhos.”