É
sempre no fim da manhã ou fim de noite que tenho a oportunidade de desfrutar uma
boa prosa acompanhada de um cafezinho com Diniz e Carmem. Esses vizinhos
maravilhosos que comigo compartilharam um dos melhores momentos da minha vida,
a virada do ano novo de 2013 para 2014.
Quem me conhece sabe que sou movido
por gestos e sempre encontrei nesse casal uma mão amiga pronta a fazer o bem. Meu
amigo Diniz sempre nos entusiasma com palavras positivas e nos ensina que todo
e qualquer contato com os outros seres humanos é muito válido.
Carmem e Diniz numa conversa franca,
me incentivou a fazer a campanha na sola do pé, de casa em casa, pedir o voto,
olho no olho com o eleitor. Esse contato
no corpo a corpo com o eleitor surgiu dessa sugestão incisiva de como fazer uma
campanha sem rabo preso com ninguém e de forma independente, que me trouxe
grandes reflexões, que acabaram modificando a minha forma de ver uma eleição.
Quando estou nas casas das pessoas
visitando para pedir o voto, saiu de mim mesmo, mergulho no mundo de quem me
recebe. Fixo meu olhar e meus ouvidos nas necessidades dessas pessoas, do seu
meio vivenciado e principalmente, o que falta para essas pessoas serem mais felizes.
Todos os dias, a cada caminhada num bairro,
numa visita, a cada contato com as pessoas para pedir a força do seu voto, digo
e reafirmo ao Diniz e a Carmem: “Essa eleição tem me feito ver o mundo com
olhos diferentes, me fez perceber que muitos reclamam da vida sem necessidade,
pois todos os dias, vejo pessoas que precisam de muita atenção e necessidades a
ser supridas, mesmo assim, são muito mais felizes que as pessoas que conheço e
vivem bem melhor, mas sempre continuam a reclamar da vida”.
Essas pessoas vivendo com tanta
carência de coisas materiais e de melhoria da qualidade vida no seu espaço
vivenciado, são felizes e alegres, alimentados pela esperança de um amanhã
melhor. Sendo assim, retribuo com um sorriso, uma palavra de solidariedade e um
gesto de carinho para com o próximo em resposta as suas dores.
Para essas pessoas, demonstro a
nossa forma de campanha de não comprar apoios de lideranças, de oferecer o “agrado”,
a “promessa” ou o “dinheiro” em troca do voto. Assim, sempre afirmo a Diniz e a
Carmem: "Acredito que quem ganhou mais com tudo isso fui eu, pois cresci muito
e passei a ver o mundo de outro jeito, com outros olhos.”
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