domingo, 7 de setembro de 2014

A decepção de João Zélio com a política

Na Rua Xangrilá, localizada na Zona Sul de Porto Velho, mora seu João Zélio, um senhor de meia idade que nasceu e se criou no Distrito do Iata pertencente a Guajará-Mirim. Ao bater a porta da sua casa, me identificando que era candidato a deputado federal e desejava pedir a força do seu voto, o homem não queria me receber de jeito nenhum e nem mesmo saber o que eu tinha a dizer.
Sorri para ele, disse que pelo menos me desse a chance de ouvir o que tinha a dizer a ele, até mesmo por uma questão de boa educação. Com esse argumento, consegui trazê-lo até o portão e comecei a contar a minha história.
Logo descobri que o mesmo se criou no Distrito do Iata e jogava bola com o ex-prefeito Zé Brasileiro de Nova Mamoré. A prosa se alongou e muitas histórias sobre a sua infância foram contadas.
Mas depois da boa prosa sobre seu passado, seu João me perguntou o que tinha me motivado a sair candidato a deputado federal e quais eram as minhas pretensões. Curto e direto afirmei que “na política é preciso ter responsabilidade nos atos e ações, não apenas repetir insistentemente um discurso vazio, apresentar ideias ultrapassadas e praticar atos da velha política clientelista, assistencialista e paternalista, como se verifica na fala e na conduta de muitos pretensos candidatos que pleiteia a mesma vaga como eu”.
- Seu João Zélio intrigado, me pergunta o que seria esses discursos vazios?
- Logo lhe respondo: Seu João, muitos acham que basta apenas se lançar   candidato sem se preparar, sem mostrar serviço e simplesmente sem conseguir dizer para que veio, o que pretende fazer e como fazer quando eleito deputado federal!
- Novamente seu João pergunta: mas o que seria um candidato despreparado?
- Afirmo que os candidatos despreparados não tem a mesma coragem que nós, de ser um de nós, de ir a porta da casa das pessoas ouvir suas necessidades, apresentar propostas e soluções! Portam-se como um saco vazio, com um discurso vazio, dizendo que é o novo, porque representa o novo, que deseja fazer o novo, mas se pauta pela prática dos velhos políticos e com ideias ultrapassadas que já vi em toda a minha vida.

            Finalizamos a nossa prosa e ganhei a força do voto do seu João Zélio, pois em seu coração, plantei a semente da esperança de dias melhores, assumindo o compromisso de não decepcioná-lo, pois vim para fazer diferente, com ideias propositivas, com novas práticas políticas e se propondo ser a mudança que ele procura. Pois desejo fazer e realizar por ser o tempo de mudança com coerência e de novos avanços pelo bem do nosso povo.

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