terça-feira, 26 de agosto de 2014

Quais as palavras certas para Josué e Gracinha?



           Passei dez dias no estaleiro, sem escrever, sem atualizar o blog, estava perdendo o ritmo com as letras devido ao ritmo das ruas. Como todos sabem, minha campanha tem sido na sola do sapato, visitando casa a casa em Nova Mamoré, Guajará-Mirim e Porto Velho.
            Mas as pessoas que amo de verdade não sai dos meus pensamentos a onde eu estiver. Por isso, hoje me dirijo a Josué e Gracinha, passou da hora de escrever sobre esse casal que são amigos de primeira hora em todos os momentos decisivos na minha vida.
            Os conselhos, os puxões de orelhas, as orientações, as discussões acadêmicas e os pontos de vistas diferentes versando sobre temas políticos, não abala nosso convívio, pelo contrário, fortalece nossa amizade.
            Meu amigo Josué não é apenas um orientador de mestrado, se tornou um espelho, uma referência, na verdade, o meu segundo pai intelectual. Com Gracinha, prefiro aprender receitas em vez de travar discussões politicas, a coisa esquenta, principalmente quando o assunto é Dilma (risos), é como diz o ditado popular, religião, política e futebol não se discute.
            Acolhimento, essa é a palavra correta para definir Josué, esse homem de pequena estatura mais de coração generoso, me acolheu após uma depressão, com ele não tenho segredos, se me pergunta eu respondo na lata. Ele viu minhas lágrimas derramar sobre seus ombros e com sua voz calma sempre diz: calma, fique calmo.
            A Gracinha é uma mulher vencedora, venceu a vida em todos os aspectos e vem vencendo como uma boa amazonas. A sua vigorosa batalha pela harmonia em família, a solidariedade aos amigos, o carinho dispensado aos seus alunos e principalmente na defesa da geografia, do gênero e dos avanços conquistados pelo Programa de Pós-Graduação de Mestrado na Geografia na UNIR – verdadeira devoção. Eu sou testemunha da sua alegria quando o nosso programa saltou do três para a nota quatro na última avaliação da Capes.
            Foi como disse de público a sua filha Barbará em João Pessoa na casa da minha mãe, sou e serei eternamente grato a essa família querida que tenho como referência, que do meu jeito desajeitado aprendi a amar, proporcionar gestos dentro das minhas possibilidades no sentido de demonstrar meu carinho, meu respeito e admiração.
            Está vendo só Josué e Gracinha, a emoção toma conta a minha alma, finalizo esse texto com lágrimas nos olhos, agradecido e sinto a emoção como se estivesse chegando à arena dominada pelo campeão Garantido, pois o amor se revela em vermelho e toma conta do meu coração. Coração que transborda sentimentos de paixão por essa família.

Conversa franca com Alan Marx



Sensacional os diálogos que as redes sociais pode nos proporcionar, são experiências impares. Sendo assim, numa conversa franca com o policial militar Alan Marx pelo whatsap, ele que é como eu, ou seja, filho de um coronel da policia militar, mas em estados diferentes, travamos um verdadeiro debate sobre a humanização e desmilitarização das policias e bombeiros militares.
Primeiramente, meu pai, o Coronel Lins que comandou a briosa Policia Militar do Estado da Paraíba em meados da década de 1980, já defendia a humanização das policias militares, inclusive, defendendo um regimento disciplinar próprio e desvinculação do exército brasileiro. Pois ele enxergava essa subordinação como herança maldita do período da Ditadura Militar.
Cresci ao lado do meu pai, me fazia sempre ao lado dele nas solenidades e no fim do expediente, pois ao sair da escola, caminhava até ao Comando Geral para voltar de carona com ele para casa no horário do almoço. Quando não, almoçávamos juntos no refeitório do Primeiro Batalhão do outro lado da rua. Ficando na sua companhia no segundo horário de expediente no quartel, para que nas brechas do seu trabalho, me ajudasse com as tarefas de matemática, OSPB, história e geografia.
Sendo meu pai economista e marxista, presenciava suas conversas com os coronéis Ramalho, Serpa, Wolgrand, Costa, Marcelino, Alencar, Maquir e tantos outros oficiais comandantes de unidades sobre a necessidade de humanizar, desmilitarizar e fazer da polícia militar, uma policia cidadão. Portanto, a visão do meu pai, é a minha visão sobre a desmilitarização das Policias e Bombeiros Militares, partindo do principio da prática discursiva, pois é muito importante o policial aprender o que é Direitos Humanos.
Na verdade, na cabeça de muitos, ainda é comum pensar que Direitos Humanos servem apenas para defender bandidos, mas não é uma verdade pura. Os Direitos Humanos significa o direito à vida, a integridade da pessoa humana e respeito à vida. É como escreveu Foucault que “quanto mais houver delinquentes, mais haverá crimes, quanto mais houver crimes, mais haverá medo na população, e quanto mais houver medo na população, mais aceitável e mesmo desejável se tornará o sistema de controle policial”.
Defendo muitas ideias para melhorar a vida do policial militar, colocar em prática os avanços que vi meu pai colocar quando comandante geral logo no fim do regime militar no país. Essas ideias irei discutir até o fim da campanha com muitos policiais militares. Pois segundo pesquisa da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, com questionários aplicados ao todo, mais de 21 mil policiais civis, militares e federais de todo o país, 73,8% concordam com o fim da subordinação da PM e do Corpo de Bombeiros ao Exército.
Finalizo afirmando que no Congresso Nacional, tramita a PEC 51 de autoria do meu conterrâneo, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que propõe a desmilitarização das Policias Militares do nosso país. Assim, estaremos trabalhando conjuntamente para aprovação e propondo ideias que venha tornar a policia tradicional, numa policia cidadã.

sábado, 16 de agosto de 2014

Manhã de sábado com meu amigo Jamil

        Reconheço, eu tenho um defeito e preciso corrigir urgentemente, ou seja, chegar no horário certo à casa dos amigos e amigas, mas para mim, acredito que toda hora é uma hora bem vinda.
           Antes de tudo, preciso dizer que sou muito grato ao meu amigo e irmão em Cristo Jesus Jamil. Esse homem que saia todos os dias da sua casa para nos levar a palavra do Senhor no Presídio Pandinha. Não tinha tempo ruim, de domingo a domingo, estava Jamil no Parlatório do presídio conosco.
        Lembro até hoje e guardo com carinho, a mensagem do dia dos pais que ele fez questão de levar até a mim com a assinatura do meu filho. São gestos como esse que ficam gravados em nossa memória para sempre.
        Nessas poucas linhas, não posso poupar elogios a esse homem de bom coração, gentil e atencioso. Esse homem que me viu descalço no presídio, no dia seguinte, me trouxe uma sandália para calçar meus pés.
     Nesse momento, as lágrimas descem no meu rosto de tanta humilhação sofrida e lembrada. Escrevo essas palavras com grande emoção e sem comoção, pois não tenho vergonha de escrever sobre o que pensei ser o fim do mundo, pelo contrário, as pessoas precisam saber o que Eu vivenciei numa prisão injusta a exemplo de José quando caluniado pela mulher de Potifar.
        Sendo assim, Logo me fez lembrar também a armação que sofreu Daniel, o levando a cova dos leões e de lá saiu vivo. Vitima de um conluio como eu fui, ou seja, de assessores medíocres e de mentes diabólicas de um governante de pacto firmado com as forças do mal.
      O povo de Rondônia talvez não saiba, mas toda sexta-feira o Palácio do Governo é esvaziado para que pai e mãe de santo possam entrar e fazer rituais no gabinete do governador, ou seja, chamadas “limpeza”. Sinais já foram dados por Deus e pela natureza, que quando o ímpio governa o povo é quem padece.
         Vejam a nossa volta quantas tragédias nesse governo atual sofreu Rondônia, até mesmo a sua campanha iniciou com tragédias, pois as mortes de inocentes no seu comitê eleitoral são sinais de Deus e o povo parece não querer enxergar a anunciação!
         Pior de tudo, é falar e escrever, e o povo não querer enxergar e ouvir, como aquele povo de Sodoma e Gomorra que não queria se fazer entender pelos sinais de Deus. Não surtei e nem ando surtado como alguns assessores aloprados do governador pardal ficam espalhando. Pelo contrário, estou muito bem obrigado gozando das minhas faculdades mentais!
       Tenho fé, que a verdade vencerá a mentira, pois nessas eleições, não podemos ser vitima novamente de um estelionatário eleitoral como fomos vitimas nas eleições de 2010, quando se alardeou e se prometeu uma nova Rondônia para os rondonienses.
     Perdoe-me Jamil pelo desabafo, mas você é testemunha viva do meu sofrimento, do sofrimento dos injustiçados que foram jogados a vala dos comuns. A armação que fomos vitimas de um conluio para assassinar a minha reputação e a de muitos inocentes que ali estavam.
      E pior, o verdadeiro bando hoje caminha junto pedindo votos, fazendo uma campanha milionária e com total desrespeito ao eleitor contribuinte. Mas tenho fé em Deus, muita fé e oro sempre por essas pessoas, pois na verdade, eles sim, foram e são os maiores beneficiados nas eleições de 2010 e 2012.
     Que recaia sobre as nossas cabeças, a justiça divina e apelo a Deus, para que essas pessoas sintam pelo menos o dedo polegar do nosso Pai Celestial sobre os seus ombros, dando livramento aos seus filhos e familiares.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Luan e o seu entusiasmo pela nossa campanha

    O entusiasmo do meu amigo Luan pela nossa campanha faz dele um grego, ou seja, na Grécia antiga, os gregos antigos acreditavam que só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano.
      Meu amigo Luan faz parte do bonde, acredita nas coisas que faz, possui a capacidade de transformar situações adversas em soluções. Acredita sempre nas pessoas, mesmo quando lhe provocam decepções, é do tipo que perdoa e com a sua força interior, busca fazer do seu sonho uma realidade.
    Homem decidido, não brinca em serviço, não espera as coisas acontecer, ele faz acontecer motivado pelo entusiasmo sempre presente na sua alma. Pois é difícil ver o Luan desanimado, triste e sem otimismo.
   Entusiasmado pela vida, o sorriso predomina no seu rosto, a satisfação pelo trabalho, o amor pela família e o carinho pelos amigos, faz dele uma pessoa muito especial para todos nós.
    O seu sorriso não faz parte apenas nos momentos de felicidade. Ele consegue ri para os problemas, ri dele mesmo, ri das coisas boas que faz e também das suas próprias besteiras. Por conta desse bom humor sempre presente na sua vida, as suas risadas contagia todo mundo que está em volta.
    É o jeito Luan de viver a vida que faz dele uma pessoa diferente. Sempre bom de papo, conversa, explica, empolga, discute, briga e não guarda rancor.
   Sendo assim, encerro as minhas palavras, usando de empréstimo, as palavras do poeta que amar não é vergonha! Amar é um sentimento lindo e deve ser cultivado sempre nos corações!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A visita de Messias e a humanização dos presídios


            A visita de Messias significa um reencontro de uma amizade ao longo dos meus dez anos em Rondônia. Está entre os primeiros filiados fundador do PHS no estado e vem de uma longa caminhada nos movimentos sociais no município de Machadinho do Oeste.
           Corre em suas veias o trabalho na roça, foi professor capoeirista, se tornou agente penitenciário por concurso público e na atualidade, estuda pedagogia na Universidade Federal de Rondônia.
            Meu amigo Messias vivencia a palavra de Deus, sempre foi um bom filho, um bom profissional e hoje muito bem casado, fez dele um homem renovado e mais sereno. Disputou três eleições e todas elas como diz o locutor, bateu na trave. Mas isso não importa, o que importa mesmo foi a aprendizagem obtida, logo compartilhou suas experiências como candidato e suas orientações muito servirão nessa minha primeira empreitada como candidato pra valer.
            No nosso café da manhã regado a cuscuz e ovos preparado por mim, pude dividir com ele a minha experiência vivida nos 65 dias no presídio Pandinha em decorrência da Operação Apocalipse, na verdade, uma das maiores farsa e mentira engendrada por mentes diabólicas que assessoram o atual inquilino do Palácio Presidente Vargas.
            Na nossa prosa, afirmei a Messias que a experiência vivenciada não diverge muito do que escreve Michael Foucault na sua obra “Vigiar e Punir”. Sendo assim, a leitura que tenho do sistema prisional brasileiro é sem dúvida, um grande problema a ser resolvido, principalmente no que tange a ressocialização do preso e a humanização do sistema carcerário como um todo.
            No presídio Pandinha vivenciei um lugar insalubre, constatei a superlotação das celas, a falta de higiene, de assistência médica, tortura através dos castigos, as dores e sofrimentos provocadas pelas humilhações, alimentação de má qualidade, restrições ao banho de sol, instalações hidráulicas e elétricas ultrapassadas, quantidade insuficiente de material de higiene e colchões, o abandono da defensoria pública aos presos que não tem condições de pagar por um advogado e a falta de revisão de processos.
            Acrescentei no nosso bate papo com Messias, da necessidade da humanização dos presídios urgentemente, pois hoje entendo que a privação da liberdade deve ter como objetivo, a ressocialização do preso e não o castigo pelos delitos cometidos.
            De pronto, Messias defendeu que o sistema penitenciário brasileiro precisa funciona como um método corretivo e disciplinar no sentido de recuperar o preso, o reintegre a sociedade. Foi enfático em dizer que do jeito que está, o detento sendo tratado com violência e humilhação dentro da cadeia, a prisão se torna uma escola de violência e revolta, ou seja, não reeducará ninguém.
            Ao pedir uma parte da fala do Messias, fui incisivo no quesito sanitário e a ausência de tratamento médico. Inclusive a falta de tratamento adequado aos viciados em drogas que chega a todos instantes naquela unidade prisional. Ainda ressaltei a minha preocupação com o tratamento aos portadores de AIDS, os assassinatos em série, a corrupção interna, as rebeliões e a organização de redes criminosas dentro do presídio em decorrência da ociosidade.
            Finalizei a nossa conversa com Messias, assumindo o compromisso, uma vez eleito deputado federal, defenderei a cogestão carcerária, ou seja, a cogestão prisional compartilhada entre Estados e a Iniciativa Privada, efetivamente é uma opção viável para promover a humanização dos presídios através das Parcerias Públicas-Privadas (PPP), poderemos ter assim, a tão sonhada reintegração social dos detentos como esperado pelo contribuinte.

domingo, 10 de agosto de 2014

Rafael, sempre presente quando chamado



           Conheci o Rafael através do nosso amigo em comum Diogo. Não poderia deixar de registrar aqui a sua participação na nossa campanha e sempre nos atender prontamente quando chamado.
            Meu amigo Rafael é irmão do Roger e sobrinho do Hugo Lins, que é amigo do Luciano, Luan, Maílson, Hugo Douglas e do Diogo, uma verdadeira trupe. Como bem diz a Laura, o bonde. Esse bonde que segue nos trilhos da alegria e do viver em plena harmonia.
            O Rafa, termo carinhoso usado entre amigos e familiares, é um policial militar bem preparado, treinado e sempre pronto para missões que lhe são confiadas.
É um bom filho, foi um bom aluno, é um bom neto e um bom irmão. A sua trajetória de vida é honrar a sua família e a sua profissão. Faz valer o seu juramento: zelar, cuidar, proteger e defender a sociedade.
Filho de uma pátria que não valoriza uma das profissões mais antigas do mundo. Mas Rafael sabe que ser policial militar é exercer uma profissão nobre, difícil e honrosa.
Ao escrever essas linhas, lembrei-me do meu pai, o Cel. Lins, esse quando em vida, chegou ao topo máximo dentro da hierarquia da sua classe, ou seja, comandou a Policia Militar do Estado da Paraíba e sua gestão ficou marcada pela valorização salarial e ascensão funcional aos praças.
Assim, encerro minhas palavras afirmando que o Rafael é um verdadeiro guerreiro, um batalhador pela vida, corajoso e verdadeiro com suas palavras. Faz dele um homem solidário com a família e amigos. Portanto, obrigado pela confiança de estarmos juntos nessa caminhada.