Mais
que um amigo é o meu primo Hugo Lins que ganhei em Rondônia. Sabemos que primos
são personagens a parte do álbum de família. Pois bem, tem primos consanguíneos
que faz parte do nosso ramo familiar, mas existem aqueles que ganhamos ao longo
da nossa caminhada de vida.
Adotei o Hugo como primo desde a época
do Orkut quando cheguei a Rondônia, final do ano de 2005, mas viemos nos conhecer
pessoalmente através do nosso amigo em comum Diogo, no ano de 2012. Sempre
marcarmos para nos conhecer pessoalmente, sempre existia contratempos e desencontros.
De
cara, Hugo não apenas se tornou primo, mas um parceiro, um conselheiro, um
grande amigo, como diz o poeta, gostamos um do outro de graça e não passamos
troco, sem ninguém dever nada a ninguém.
No nosso caso, não é preciso fazer
exame de DNA, apenas é preciso possuir o sentimento de primos. Hugo é do seu
jeito, do seu jeito de ser ao contar suas histórias como só ele sabe contar,
arrancando de nós gargalhadas infindáveis. Sempre de bom humor descontraído,
mas de mente privilegiada pela memória, não perde o foco e ninguém escapa das
suas piadas ferinas. Como diz o ditado popular: ele perde o amigo, mas não
perde a piada.
Meu primo Hugo sem truque tem a sua
trupe! Não sou artista dessa trupe, mas quando junto com a trupe, caímos na
risada das histórias contadas e recontadas. Filho da querida Naná, pessoa amada
por todos e admirada por seus vizinhos, faz da tia Naná o nosso xodó.
Eu e Hugo não temos durante a nossa
infância e juventude, mas agora na maturidade, fazemos pose com muita meninice
para ficar registrado nossos momentos juntos, mas para registrar a pureza da
nossa amizade para nossos filhos e netos.
Assim termino essa prosa dedicada ao
primo Hugo, dizendo que a sua prenda é dar um beijo gostoso na sua amada Laura.
Esperar a próxima primavera ainda nos braços da Naná e depois chamar todos nós
para o casório. Não tardar, pois chegou a hora de ser papai de um rebento travesso
como você e todos nós vamos chamá-lo carinhosamente de Netinho.
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