quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um problema de todos nós



O mês de agosto foi marcado pela divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) pelo Ministério da Educação, conforme resultados tabulados em relação ao ano de 2011. Nessa tabulação ficou constatado que as séries iniciais em sete Estados, inclusive, Rondônia, transformações ocorreram, mas a passos de tartaruga, diante das demais unidades avaliadas da nossa federação.
Após avaliação dos índices do IDEB de Rondônia, constatou a falta de políticas públicas para os primeiros ciclos de vida escolar, bem como, as distorções de investimentos nas séries iniciais, na verdade, quase invisível, para os ciclos que são considerados pelos educadores, ser a etapa mais importante da vida escolar do aluno. Diante da avaliação, ficou constatado que os gestores públicos e mandatários não focam políticas públicas sérias para a Educação Básica, ou seja, na base, e essa deficiência repercute no Ensino Médio e Superior, é só dar uma passada rápida sobre os números e verificar nos índices divulgados, o péssimo desempenho dos alunos matriculados no Ensino Médio.
É preciso um comprometimento maior dos personagens envolvidos, tentar acrescentar ganhos reais com adoção de um novo pensar para nossa educação local, que esse pensar esteja assentado no trabalho em conjunto de todos, que se façam novos investimentos, visando combater as fragilidades existentes no nosso sistema de ensino público, na tentativa de reverter esses números negativos recém divulgado de um cenário de uma década passada de investimentos e que agora surtiram seus primeiros efeitos.
Para essa mudança acontecer de verdade, é preciso realizar reformas nas estruturas das Escolas, deixando-as mais atrativas para os alunos, valorizar os profissionais da educação de maneira ampla e irrestrita, Estados e Municípios firmarem parceria no sentido de revisar os atuais planos pedagógicos, tornar as aulas mais atraentes para os alunos, combater a evasão escolar e a repetência, incentivar a leitura, aumentar o número de aulas da língua portuguesa e matemática, introduzir o uso de novas tecnologias no cotidiano escolar, oferecer também, atividades extracurriculares, cursos profissionalizantes, para então, preparar as crianças e jovens para o mercado de trabalho e para vida! Educação deve ser prioridade nesse momento e sempre.
Vale Lembrar ainda, que não é só o poder público que precisa rever seus conceitos, metas e planejamento, que vise proporcionar mudanças e adoção de políticas públicas sérias no sentido de melhorar os nossos índices na educação. É preciso sim, um comprometimento maior da nossa sociedade, inclusive da classe média e alta, que continua aceitando pagar caro por um “ensino de qualidade” nas escolas da iniciativa privada. Sendo assim, os problemas existentes nas redes de ensino público nunca serão resolvidos enquanto não se criar uma consciência coletiva do que realmente é preciso fazer. Pois uma grande parcela da nossa sociedade acredita que merece educação de qualidade por poder pagar por ela, distorcendo os princípios da nossa Constituição, ou seja, dividindo aqueles que podem pagar, daqueles que devem se conformar com o ensino público de péssima qualidade oferecido pelas redes oficiais de ensino.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pesquisas maquiadas demonstra existir um “mercado sujo”



Quando se aproxima as eleições, vários são os Institutos de Pesquisa que aparecem revelando números que até mesmo se Pitágoras estivesse vivo, de pronto ficaria desconfiado. São pesquisas divulgadas que simpaticamente tentam ser generosos com candidatos em desvantagem que a todo custo desejam assumir a liderança na corrida eleitoral.
Esses espertalhões que maquiam os verdadeiros números numa tentativa de desenhar um cenário de embolada de intenções de voto, não estão vendo o efeito contrário a eles mesmos ao tentar fazer o povo de bobo. Entendam de uma vez por todas, não cola mais, pois já é sabido entre o próprio povo quem está liderando as pesquisas, pois cada cidadão conversa com seus vizinhos, padarias, farmácia, ônibus e no trabalho, portanto, a grande maioria do eleitor, já tem opinião formada de quem realmente esta liderando as pesquisas.
Essa história de encomendar resultado de pesquisa maquiada, que fique bem claro, parte de alguém ou de um grupo político que a todo custo deseja manter-se ou chegar ao poder através de subterfúgios. Portanto, esses estatísticos precisam respeitar o povo de Porto Velho, pois quanto mais se mexe nos números, fica visível que o candidato que esta na liderança não esta caindo, bem como, não tem mais como mexer, ele vai mesmo pro segundo turno e a grande batalha, ficou para quem vai disputar a segunda colocação, entenda isso de uma vez por todas.
Tais mexidinhas nos números tabulados aparecem como provocação à inteligência do eleitor, assim, reações instantâneas e imediatas estão sendo declarada com manifestações democráticas a favor de quem realmente esta liderando as pesquisas. Esses espertalhões não aprendem mesmo com a ciência do povo, e pior, os que encomenda, é as bestas que se deixam convencer por esses falsos estatísticos, pagando somas volumosas a tais institutos para criar um campo de ilusão e que são desmascarados com a realidade da apuração e divulgação dos resultados dos votos obtidos por cada candidato nas urnas no dia da eleição.
Fico me perguntando e pergunto ao eleitor sobre esse mercado sujo de pesquisas eleitorais na nossa capital: a quem realmente interessa enganar o povo? Quem está por trás disso? Quem é que está financiando extraoficialmente tudo isso? Por que estariam fazendo isso?

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

PT perde seu eleitorado para Mariana


Dias atrás venho analisando um caderno de pesquisa, a minha formação em geografia e o conhecimento prático na interpretação de dados, nos leva a crer que a patinada da candidata Fátima Cleide do PT a prefeitura de Porto Velho, é decorrente da soma de uma série de alegações por parte do eleitor, somada a sua rejeição própria rejeição e por último, da candidatura jovem de Mariana Carvalho do PSDB, que conseguiu a simpatia de parte do eleitorado do PT da capital, inacreditável, mas é verdade.
Pior de tudo isso é procurar entender esse fenômeno da parte desse eleitorado que votava no PT na capital e migrou para a candidatura Tucana. Pois é sabido, que o PSDB e PT historicamente um faz oposição ao outro. Sendo assim, essa mesma oposição por orientação ideológica política partidária por parte dos tucanos e petistas se repete nos Estados e Municípios.
Mas é fácil entender tal fenômeno em que o PT perdeu voto para o PSDB na capital. Existe uma parcela do eleitorado que são classe média, média alta e alta, essa se dividiu nas candidaturas de Mariana Carvalho e Mário Português, devido a simples fatos, são votos mais conservadores e alinhado a direita e extrema direita, ficando claro o preconceito com a candidatura de Lindomar Garçon, por este ser considerado pelos analistas políticos, um político populista, ou seja, um candidato bem próximo de quem vive nas franjas urbanas da nossa capital.
Assim, esse voto conservador mais a direita, se identificou com a candidatura da Mariana Carvalho, pois sendo tradicionalmente de uma família burguesa, soma-se ao fato de ter crescido a sombra do poder, como também, foi preparada para a vida pública pelo seu pai, o ex-Vice-Governador Aparício Carvalho e, ainda mais, a menina conta com apoio da grande militância tucana na capital, esta feita por jovens de famílias tradicionalmente burguesas na nossa capital.
Então, a militância do PT atingida por uma administração marcada por obras inacabadas, escândalos de corrupção e a rejeição da própria candidata Fátima Cleide, vai ter que se desdobra para tentar chegar ao segundo turno tentando superar o candidato Mauro Nazif (PSB) e Mariana Carvalho (PSDB).