Falta muito para Rondônia
voltar aos trilhos do desenvolvimento e continuar com a sua Revolução Verde. Tenho
a consciência que nunca me pautei pelo pessimismo e nem desmereci os pequenos
avanços que o Estado galgou nas últimas décadas. Ao rever meus escritos,
percebi que não deixei o pessimismo vencer-me quando versava sobre o tema desenvolvimento
por pequenos ensaios.
Não tenho medo de pensar, de
ensaiar, de dialogar e de escrever mesmo estando com a asa machucada e com a
imagem destruída. Não devo adotar o discurso da vitimização, o momento é muito
rico para rebuscar a minha recomposição social assentada no meu passado da forma
que fui criado, que fui educado, ensinado nos meios e nos espaços vivenciados.
Não devo me esconder, ser coverde comigo mesmo, falsear palavras e trair a
minha consciência.
Contrariando a minha família, amigos
mais próximos e até mesmo aqueles militantes políticos que ainda não me
abandonaram, depois de muito pensar, meditar em Deus sobre as minhas
inquietações, logo foram respondidas. Por isso, volto a blogar com o intuito de
levar ao conhecimento do povo as minhas opiniões através de pequenos ensaios,
mas antes, passarei a minha vida a limpo.
Não terei medo de versar sobre a
verdade, pois tenho consciência que só
tem um jeito de você não ser denunciado nesse país, é sendo honesto e fazendo
as coisas corretas. Ao fazermos alguma coisa errada, é preciso pagar pelo que
foi feito de errado. Sendo assim, não preciso esconder-me, omitir-me, fugir das
imagens, deixar-me vencer pelos meus algozes levianos, que possuem corações cheios de iniquidades e mentes diabólicas.
Caso contrário, carregarei para o resto da minha vida perante as pessoas, uma
carimbada na testa que não pertence a mim, ou seja, sou uma pessoa pública, pois antes de
tudo, sou professor. Então deixo a seguinte pergunta para vocês: como vou entrar
numa sala de Aula?
A minha adolescência foi na rua com
um carro de som e um microfone na mão, fazendo a minha voz o grito de esperança
de uma geração. Por várias vezes, a minha voz foi calada, meus passos desviados
e meus sentimentos abafados. Mas dessa vez, não me silenciarei como
silenciou-se o motorista Rômulo. Não posso me furtar aos invejosos que me
levaram a vala dos comuns, esses invejosos terão que evoluir para compreender o
que penso e entender as minhas lágrimas derramadas, terão que vencer a sua própria
ignorância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário