Passaram quatro anos, o prefeito
Roberto Sobrinho foi reeleito no primeiro turno, a sua segunda gestão foi
premiada com mais recursos proveniente da compensação das Usinas do Rio
Madeira, da bancada federal do Partido dos Trabalhadores – PT que destinaram
grandes somas de investimentos através das emendas parlamentares para Porto
Velho, e os convênios para execução de programas sociais e obras estruturais
para a cidade através do PAC do governo Federal.
O PT de Porto Velho virou vitrine para
o Estado, seria o modo petista de governar promovendo grandes investimentos
sociais para quem mais precisa. A prefeitura se fazia presente em quase todos
os bairros com frentes de trabalho, as terminando ou não, mas estava lá no
cotidiano da vida do morador. Tudo isso não foi suficiente para leva-los a um
segundo turno nas eleições de 2010 na disputa para o governo do Estado,
reeleger a senadora Fátima Cleide, manter as duas cadeiras na Câmara de
Deputados Federais e construir a tão sonhada unidade partidária.
O PT que tinha prometido revolucionar
o sistema de transporte da capital, nada fez, pelo contrário, tiraram de
circulação os ônibus climatizados, promoveu o envelhecimento da frota e para
penalizar ainda mais a população usuária, concedeu reajustes astronômicos das
passagens, levando ao sacrifício, o orçamento familiar do trabalhador.
Ligeirinho o PT da moralidade e dos
números de avanços sociais de Porto Velho aprenderam a aumentar as verbas de
comunicação, na verdade, não era para informar a população do que a prefeitura
da capital estaria fazendo para melhorar a vida das pessoas, mas visava tirar
proveito das “gordurinhas” existentes nos empenhos para enriquecer meia dúzia e
tantas outras formas de corrupção que aprenderam a fazer no convívio com o
poder.
Então veio os dois últimos anos da
gestão de Roberto Sobrinho (PT), com eles vieram os escândalos envolvendo seu secretariado
com suspeitas de corrupção. Denúncias se avolumaram nos meios de comunicação,
no Ministério Público Estadual, na Controladoria Geral da União, no Ministério
Público Federal e na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho, o silêncio
e a fiscalização do dinheiro do contribuinte pairavam como uma pena no ar.
Ao apagar das luzes da gestão Roberto
Sobrinho (PT) o caldo entorna, esse foi afastado do cargo e suas noites não tem
sido mais as mesmas, pois não sabe se no outro dia as algemas bate a sua parte
acompanhada de um camburão para passar uns dias na solidão. Foi muita maldade
para com a sua companheira Mirian Saldanha e seus pares, terem que tomar banho
de sol sem a companhia o seu chefe maior.
O MP errou ao deixar Roberto Sobrinho (PT)
livre, esse vem trabalhando com afinco para fazer a Mesa Diretora da Câmara de
Vereadores da capital numa tentativa de salvar as suas contas da sua má gestão
e malversação do dinheiro do contribuinte. Para isso, bateu a porta de antigos adversários
- a exemplo do PSDB e do próprio PSB - com seus quatro votos, ou seja, os
quatro vereadores do PT e vem contando com uma “ajudinha” dos vereadores
aliados do prefeito eleito Mauro Nazif (PSB).
A vergonha é tanta, que até a presente
data, não sabemos quem será os secretários da futura gestão socialista da nossa
capital. Pois se comenta nos bastidores que o prefeito eleito Mauro Nazif (PSB)
possui duas listas de secretários debaixo do braço, um para atender os acordos
caso a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores seja eleita com Alan Queiroz
(PSDB) na presidência, e outra, caso não consiga fazer a mesa, estaria dando a
sua administração um visual mais técnico do que político.
Portanto, é esperar pelas próximas
horas para saber como ficou a lamuria do PT debaixo do altar de seus
adversários!
Nenhum comentário:
Postar um comentário