terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A reforma silenciosa de Confúcio – Parte I



Desde o período da campanha eleitoral do ano passado, o governador Confúcio Moura (PMDB) vem fazendo a sua reforma administrativa silenciosamente, sem chamar muito a atenção, ou seja, bem ao seu estilo de gestor público de não querer estardalhaço quando o assunto é substituir um auxiliar de sua equipe.
A primeira substituição se deu na Secretaria de Educação, quando saiu à adjunta Suely Aragão (PMDB) e o titular Júlio Olivar (PMDB), para darem lugar a Isabel Luz (PMDB). Júlio foi remanejado para o Departamento de Comunicação do Estado, substituindo Fred Perillo (PMDB).
Depois foi a vez da Casa Civil, caiu o todo poderoso Juscelino Amaral (Maçonaria), e no seu lugar foi indicado o neófito em política, o Juiz aposentado Marco Antônio (PMDB), esse figurou na chapa de candidato a vice-prefeito com José Augusto (PMDB), lembrando, foi à única posse com bastante discrição e sem couro de palmas.
Em seguida foi a vez da Secretaria de Saúde, saiu Gilvam Ramos (PMDB) e o adjunto, no seu lugar entrou Wiliames Pimentel (PMDB) com todo seu estafe técnico vindo da secretaria de saúde do município de Porto Velho, no qual deixou a sua marca como o melhor secretário de saúde que a nossa capital já teve.
Em meio a “Operação Vórtice”, o secretário de Cultura Emanuel Néri (PCdoB) saiu preso devido a sua passagem pela SEMUSB na gestão do prefeito Roberto Sobrinho (PT). Logo em seguida foi exonerado pelo governador Confúcio Moura (PMDB), em seu lugar, assumiu Cleidimara Alves (PT) por indicação da deputada estadual Epifânia Barbosa (PT), ambas foram secretaria na gestão do prefeito Roberto Sobrinho (PT).
A configuração do governo vai mudando mês a mês, nessa primeira parte, se o leitor perceber, a pasta da Cultura que um dia pertenceu ao PC do B, hoje pertence ao PT, por esse partido figurar com três deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Na Saúde, Educação, Comunicação e Casa Civil, pertencem ao PMDB, se observarem, faz parte da indicação pessoal do governador, com exceção de Pimentel, afilhado político do casal Raupp (PMDB).

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