Crédito da Foto: www.rondoniaovivo.com.br
Tenho visto uma campanha sistemática
nas redes sociais e na mídia eletrônica contra o governador Confúcio Moura
(PMDB), a mais recente é sobre os salários atrasados. Bem, não é de hoje que se
discutem salários de funcionários públicos desde visões retrógadas a visões
mais progressistas.
Na verdade, nesse mês de dezembro não
houve atraso da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais, houve
sim, um escalonamento de pagamento de salários, e devemos lembrar que o mês de
dezembro ainda não terminou e a nossa Constituição prevê o pagamento até o
quinto dia útil de cada mês.
Tal peleja de alguns barnabés desesperados
por salários me fez lembrar uma frase do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes
proferida para ao ex-governador da Paraíba Tarcísio de Miranda Burity, ambos já
falecidos. Na ocasião numa entrevista de rádio, o radialista tocou no assunto
de salário do servidor público, o governador Burity logo soltou o verbo e disse
que a folha de pagamento do Estado da Paraíba estava em dia.
Na época, o governador Arraes estava
seis meses de salários atrasados como os servidores públicos estaduais e deu a
seguinte resposta ao radialista e ao governador Burity: “se o meu governo
pagasse os salários aos servidores públicos estaduais que se pagam no Estado da
Paraíba, os salários não estavam atrasados em seis meses, estavam sim,
adiantados em seis meses”.
Não podemos ser injusto com o
governador Confúcio Moura (PMDB), precisamos ser cautelosos com as nossas
próprias crenças e questionamentos, pois o mesmo promoveu um resgate salariais
dos servidores públicos estaduais em apenas dois anos comparado aos oito anos
do governo que antecedeu, sem que ainda tenha acontecido a tão sonhada transposição esperada pelos servidores públicos estadual para os quadros federais que hora prometida
pela presidenta Dilma (PT) e pelos nossos representantes no
Congresso Nacional.
Lembro ainda, que no governo de oito
anos passado que antecedeu o governo de Confúcio Moura (PMDB) não existia
dialogo com as classes e sindicatos como acontece nos dias atuais. Na verdade,
no passado todas as classes de servidores foram atribuídas alguns adjetivos que
precisamos lembrar, principalmente, ou melhor, em especial aos Policiais
Militares que foram chamados de maricas, professores comparados a garrafas de
pingas nas esquinas, agentes penitenciários comparados a bichos preguiças, Bombeiros
Militares comparados a come e dorme e policiais civis a toupeiras.
No atual governo não lembro que se
tenha acontecido um gesto de desrespeito às classes de servidores e Sindicatos,
em momento algum o governador Confúcio Moura (PMDB) foi deselegante ou rude com
algum servidor público estadual, portanto, é preciso usar dois pesos e duas
medidas para avaliar o desempenho de um governo diante de nossas crenças e
falta de memória.
Digo mais, para se avaliar salários,
basta o servidor público estadual fazer uma comparação dos números do seu contra-cheque
de janeiro do ano de 2003 até janeiro do ano de 2011 com os números dos dois
primeiros anos de governo de Confúcio Moura, ou seja, comparar verdadeiramente os
números até janeiro de 2013. Assim, um governador que é capaz de reconhecer que
os salários pagos ainda não são os ideais, mas é o que o caixa do governo
suporta pagar sem que atrase verdadeiramente os salários, penalize tanto os
fornecedores com atrasos de pagamentos, paralise as obras e investimentos que
se façam necessários para melhorar a vida do rondoniense diante da crise
financeira globalizada.
Portanto, o servidor que sempre é
lembrado pelo termo pejorativo de barnabés, adjetivo esse que muitos governantes
usaram para inferiorizar o servidor público estadual quando reivindicam
melhorias salariais ou de condições de trabalho. Na verdade, a maioria dos
servidores públicos em todas as esferas é responsável no desempenho de suas
funções e preparados para o exercício de suas atribuições, agora, o que não
podemos é ser injusto com um governador sensível e acessível que vem
valorizando ano a ano o servidor através dos PCCR’s,
cursos, treinamentos, capacitação, especialização e mestrados, tudo à custa dos
cofres estaduais e do contribuinte. Então, que os lobos percam os pelos e os vícios!
Nenhum comentário:
Postar um comentário