sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Café com coalhada, pamonha e manga


Gabriel e Mônica

        Tive a grata surpresa de ter a companhia do Professor Gabriel Carvalho, casado com minha prima Mônica, filha do meu tio Fausto Lins e Marinete. Para nossa alegria e torcida, Gabriel foi recém eleito vereador de João Pessoa com mais de quatro mil votos e representa a materialização da família Lins de eleger um vereador na capital paraibana.
         A prosa e verso no café da manhã foi política. Gabriel me relatava seu depoimento desde a escolha do partido, da formalização de alianças na coligação proporcional e majoritária no primeiro turno e sua marcha com o senador Cícero Lucena (PSDB) no segundo turno da eleição para escolha do prefeito da capital paraibana. Logo ele me disse: “Herbert, aprendemos a fazer política com coerência, seriedade no cumprimento dos acordos, honrar a palavra dada e gratidão”.
         Na sua fala ainda, Gabriel destacou que “sua candidata à prefeita apoiada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) não foi para o segundo turno. A escolha recaiu entre Cícero e o candidato Luciano Cartaxo (PT), esse foi para o segundo turno com uma vantagem de votos muito grande. Seria muito fácil ir para o palanque de quem já esta ganhando, de quem vai ganhar, difícil é ir para o lado da derrota anunciada, de quem vai perder e manter-se firme na batalha da conquista do voto a voto. Por gratidão tinha que ser Cícero”.
         Logo veio as perguntas sobre a eleição de Porto Velho, pois todos em João Pessoa estavam na torcida pela vitória do PHS com a candidatura posta do candidato a vice-prefeito Reinaldo Rosa na chapa encabeçada pelo candidato a prefeito Lindomar Garçon (PV).
         Resumindo a história, narrei que construí uma aliança com o presidente estadual do PTC, o vereador eleito Jair Montes. Tive o cuidado de mapear a eleição e os candidatos com nomes colocados. Partimos para costurar duas pontas de aliança, ficamos entre optar pelo candidato Mauro Nazif (PSB) ou Lindomar Garçon (PV).
         Partimos para as conversas com os demais presidentes de partidos, todos falavam do PT, mas era impossível fazer aliança devido as minhas restrições ao Roberto Sobrinho e Miriam Saldanha com seu bando. Sobrou o novo com Mariana Carvalho (PSDB), mas não entendo o comportamento de Lindomar do Sandubas (presidente municipal do PSDB de Porto Velho) para comigo, esse como sempre, isolou o partido de alianças com outras legendas, não sabe conviver em grupo e se me acha forasteiro, não sei, mas nosso grupo de nanicos provou junto a ele como se leva um candidato azarão para o segundo turno.
         Ainda se travou um dialogo com o PMDB, mas o partido vem se isolando desde que assumiu o Palácio Presidente Vergas. Tinha um bom candidato, Davi Chiquilito, mas esse foi rifado na última hora. Por fim, poderia se caminhar com a novidade, ou seja, Mário Português (PPS), mas esse vinha com as rugosidades do grupo Cassol na construção de sua candidatura, mas foi esse mesmo grupo na pessoa do deputado Miguel Sena (PP) com seus aliados de Nova Mamoré, que mais me perseguiu no Estado de Rondônia, essas cicatrizes ainda abertas, pesou muito na hora da decisão.
         Eu insistia em dizer aos dirigentes dos demais partidos que o vencedor da corrida eleitoral para prefeito de Porto Velho seria Dr. Mauro Nazif (PSB), sempre lembro a Reinaldo Rosa e Jair Montes nossos diálogos nesse sentido. Mas os presidentes das outras legendas acreditavam que Dr. Mauro não venceria o páreo e prevaleceu a vivência politica local dos demais dirigentes partidários, a minha opinião não valeu e fui voto vencido até a hora que ninguém queria ir mais com Lindomar Garçon (PV), foi ai que bati o pé e firmei a palavra de nos manter com Garçon.
         Disse ainda a Gabriel que “largamos na frente, mas nosso candidato perdeu para ele mesmo. Tanto Lindomar Garçon como seus assessores não estavam preparados para comandar uma prefeitura da capital naquele momento. Pois nunca vi numa campanha, o candidato a prefeito ter medo de reunir seus principais coordenadores para discutir a campanha, bem como manter os erros estratégicos continuamente, principalmente de debate na televisão”.
         Mas tudo passou, foi boa a experiência, valeu a conquista de novos amigos e provamos que o PHS é bem maior do que muitos pensa que é um partido sem expressão em Rondônia.
- Nossa, falei demais Gabriel! Vamos ao café com coalhada, pamonha e manga! 

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