segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Suely, a nossa flor do sertão!


Ontem foi um dia triste para todos nós da Família Lins, pois perdemos uma pessoa muito querida e amada por todos. A nossa prima Suely Lins Galdino nos deixou atendendo a um chamamento do nosso pai celestial para o plano superior. Por ser uma pessoa generosa para com todos, não posso economizar palavras para prestar a minha homenagem, em nome do meu pai Severino Lins de Albuquerque (in memória), da minha mãe Elisete, do meu filho Luíz Renato, dos meus irmãos Anisberto, Roberto, esposas e filhos.
Convivi pouco com minha prima Suely, mas os encontros que tivemos nos eventos da família e as únicas três visitas que fiz a ela em Recife, capital de Pernambuco, na companhia da minha amiga Kedma Mendonça e Rogaciano Medeiros, se traduzem nas suas palavras de encorajamento para largar a militância política partidária e trilhar o caminho do mundo cientifico, palavras essas que ficaram martelando na minha cabeça, e vez ou outra, sempre me vem à memória.
Suely sempre foi uma boa filha, o carinho que tinha por minha tia Gertrudes, por seu pai Félix, pela irmã alma gêmea Sandra, pelo irmão Sérgio, pelo esposo Pitta e pela dedicação aos filhos Luís, Ivan, Maira e Marina. Nossa, sem esquecer-se de como era carinhosa e receptiva a todos nós com seu sorriso angelical, com a sua discrição nos cumprimentos, com gestos doces e frases otimistas proferidas para com todos.
São várias as citações no Google sobre Suely Lins Galdino, farmacêutica de formação, defendeu sua Dissertação de Mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e sua Tese de Doutorado pela Université Joseph-Fourier de Grenoble I, França. A sua vida profissional foi dedicada à pesquisa, portanto era qualificada como professora pesquisadora A1 e pautou toda sua vida acadêmica na construção da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para ser uma Academia de excelência no ensino e na pesquisa.
Suely ultimamente coordenava o Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica da UFPE e integrava a equipe de gestão do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Inovação Farmacêutica (INCT-IF). Também estava envolvida num projeto com o objetivo de qualificar pessoas para trabalhar no Pólo Farmacoquímico e de Biotecnologia de Pernambuco, o primeiro do país.
Numa de suas entrevistas, Suely avaliou que “a saúde no Brasil é importada”, mas se dizia “otimista” com a diminuição da dependência externa. Ponderou quando afirmou que o “setor precisa de mais investimentos em formação de recursos humanos e em pesquisa, desenvolvimento e inovação para verticalizar a produção”.
A visão de Suely para melhoria da saúde do brasileiro era sem tamanho ou dimensão, ainda dizia que o nosso país devia “explorar novas fronteiras tecnológicas, como a produção das “drogas inteligentes” - como são chamados os medicamentos de base biológica, considerados mais eficazes porque atacam a causa da doença de forma seletiva, evitando os efeitos colaterais”.
Assim, essas palavras, que venha servir para aqui deixar a nossa homenagem a minha prima Suely querida, guardada em nossa memória, como se guarda a imagem da flor do sertão, quando floresce para o homem sertanejo, flor essa que simboliza a ternura e a esperança. Sendo assim, você Suely, ficará na nossa lembrança e na nossa memória, como uma mulher determinada, firme nos seus propósitos e exemplo de pessoa humana, que transcendeu as fronteiras da ciência e se tornará uma fonte de inspiração para toda uma geração da nossa família.



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