Os brasileiros tiveram a oportunidade
de assistir ao pronunciamento de final de ano da Presidenta Dilma Rousseff (PT)
as vésperas da noite de Natal. A presidente em sua fala disse que seu governo
trabalhou com afinco apesar das incertezas que poderão surgir no ano vindouro.
Na sua mensagem de Natal, Dilma fez
referência à crise internacional e de otimismo. Divulgou números sobre Brasil
sem miséria no combate a fome e complementação da Bolsa Família, do Brasil
carinhoso na construção de creches, da política de combate ao desemprego e do
poder de compra dos salários que vem aumentado, da política do governo para
moradia, juros, câmbio, reservas, modelo de desenvolvimento e competividade da
nossa economia.
A presidente Dilma (PT) deu ênfase em
sua fala na redução de conta de energia para os consumidores para o ano de 2013,
destacou os investimentos em infraestrutura e logísticas, da parceria com a
iniciativa privada, Estados e Municípios. Destacou os investimentos em educação
no ensino básico, superior (FIES e PROUNI), tecnológico e profissionalizante
(Parceria com o Sistema “S” e Ciências sem Fronteiras).
Sua memória não falhou para falar com
entusiasmos sobre os investimentos que o país realiza para acontecer a Copa do
Mundo e as Olímpiadas. Fez um chamamento aos empresários para investir no País,
destacou seu otimismo para enfrentar a crise que assola o capitalismo pelo
mundo e para todos manter a confiança no Brasil, pois é um país que respeita
contratos, investe nas parcerias públicas privadas, tem ampliado o crédito, desonerado
a folha de pagamento das indústrias, vem diminuído o juros e impostos.
Mas na memória da Presidente Dilma (PT)
pecou ao esquecer-se de falar sobre a Amazônia, do meio ambiente, da segurança
pública e das nossas fronteiras, temáticas essas, tão importantes na atualidade
para os Estados, Municípios e a comunidade internacional.
Sentimos o distanciamento do governo
do PT com as pessoas que habitam a Amazônia Legal, na verdade é como se essas
pessoas não existisse no mapa do país e que o governo de Dilma (PT) não se
tenha prioridade para aplicar uma verdadeira política ambiental e de conservação
da natureza para região e para o país como um todo. Além é claro, alguma
política de desenvolvimento para a Região Norte, essa que anda tão carente de
políticas públicas sérias e que ultimamente passa pelo esquecimento da nossa
governante maior.
Na verdade, seria perdoável se fosse
um discurso de improviso em algum palanque, pois muitas das vezes somos traídos
por nossa memória. Mas o que se assistiu nas telas de televisão foi um
pronunciamento gravado e regravado para ser exibido em rede nacional. Assim, nos
pareceu que a política do PT como atual inquilino do Palácio do Planalto, é
manter programas sociais e suas quinquilharias assistencialistas como
principais metas de governo, na verdade, manter um Estado assistencialista que
pode ser comparado a uma política “coronelista moderna” dos tempos da “enxada e
voto”.
O governo do PT deixa de lado as principais
obras estruturais do país no combate a pobreza e de uma verdadeira política
redistributiva de renda, não se dar o peixe ao homem, deve-se ensinar a pescar,
é bíblico. Em nosso país, nunca os pobres e a nossa classe média estiveram tão
distantes dos ricos, pois o crédito e o endividamento pessoal vêm criando uma
bolha financeira que a qualquer momento poderá explodir, abrindo uma enorme
ferida social em nosso país e que poderá nos levar a um caminho de incertezas na
nossa estabilidade política.
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