Não é de hoje que tanto se fala da
Hidrovia do Madeira e da construção da Ferronorte como modal de logística de
transporte para o Estado do Mato Grosso, Acre, Rondônia e países Andinos, que
necessitam de uma saída para o atlântico para escoar a produção e o
fortalecimento comercial desses personagens no mercado mundial.
O eco pela implantação da Hidrovia do
Madeira e da Ferronorte não é de hoje, há tempos se ouvi falar pelos
parlamentares federais de Rondônia, a promessa de transformar o modal logístico
aqui lembrado, a principal bandeira de luta de seus mandatos, em fim, muito
significaria para a econômica regional e transfronteiriça.
As regras ditadas pelas cartas de
navegação comercial demonstram que para atender ao ritmo acelerado de
transporte de cargas no mundo, principalmente de alimentos, caso do Brasil,
seria importantíssimo sair do papel os investimentos necessários pelos projetos
de logísticas iniciados até mesmo por governos anteriores.
Na verdade, o grande entrave, como se
sabe, é a necessidade da dragagem do Rio Madeira, sinalização hidroviária,
ampliação do porto de Porto Velho, aquisição de novos equipamentos de carga e
descarga de última geração, armazéns, recuperação das BR’s. 364 e 425, a
construção das eclusas nas Usinas visando transformar o trecho do Alto Madeira
navegável, construção das pontes planejadas sobre o Rio Madeira sentido Acre e
no Mamoré em Guajará-Mirim - Bolívia, e por fim, a construção da Ferronorte.
O grande entrave, para essas demandas
sair do papel, tem sido mesmo de responsabilidade da atuação parlamentar da
nossa bancada federal. Pois se os nossos parlamentares federais no Congresso
Nacional perdessem o medo de pedir os recursos necessários à presidenta Dilma
Rousseff (PT), então que chegasse com uma proposta de prioridades de seus
mandatos, a proposição ao governo federal para buscar a efetivação de uma
parceria pública privada como saída para atender a tais demandas do modal
logístico, como forma de criar fluxo de cargas para o escoamento da produção
regional e transfronteiriço, visando o fortalecimento do Estado de Rondônia
como rota obrigatória para o comércio exterior.
Portanto, passou do tempo da bancada
federal rondoniense trabalhar pelos grandes projetos que impulsionaria a nossa
economia local. É preciso descruzar os braços junto ao governo petista de
Dilma, pois se realmente tiverem algum prestígio ou altivez, que se apresse
para apresentar propostas concretas a tais demandas aqui defendidas, pois
Rondônia tem pressa!
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