segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Erros históricos devem servir de exemplo para não cometê-los no presente



Escrevi há algum tempo nesse blog a impressão que fiquei da conversa que tive com Daniel Tourinho, presidente nacional do Partido Trabalhista Cristão - PTC, originário do Partido da Reconstrução Nacional – PRN, que levou Fernando Collor de Mello a presidência da República.
         A minha curiosidade aguçada no bate-papo me levou a fazer perguntas sobre o esquema montado por Paulo César Farias, popularizado pela mídia nacional de PC Farias. Este abriu o diálogo afirmando que o grupo que elegeu Collor não estava preparado para conviver com o poder, cometeram deslizes graves e o maior de todos seria a quebra da regra de ouro na política, ficando demonstrado no depoimento de Francisco Eriberto e Ana Accioly, ex-motorista e ex-secretária de Collor.
         Tal esquema só foi revelado porque deixaram companheiros, parceiros e colaboradores pelo meio do caminho. A formação de “esquemas” durante ou depois da campanha é um passo para vida curta no mundo da política, principalmente com a transparência e lisura que a Lei vigente cobra dos partidos e mandatários eleitos.
         O dirigente partidário Daniel Tourinho ainda nos revelou que numa campanha não se deve existir a formação do “caixa dois”, é preciso sim, existir respeito aos que acreditam no projeto, nos companheiros, parceiros, voluntários, colaboradores de campanha e principalmente ao eleitor que vai a urna depositar a sua confiança com seu voto. Pois não adianta ganhar e não levar! É preciso coesão nas ações e decisões tomadas durante uma campanha, pois todas terão reflexos no mandato de quem se elege ou não, pois numa campanha você nunca pode sair menor do que entrou.
         Assim, concluo afirmando e reafirmando, que uma campanha vitoriosa deve pautar-se na transparência, respeitando a norma, com muito planejamento e estratégia, essa é uma receita simples para vitória.

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