Esse Colunista esteve
conversando com um pequeno empreendedor, as lamentações não foram poucas sobre
as dificuldades que se encontram para saldar as dívidas junto aos seus
credores. O mesmo nos afirmou que o dinheiro não circula no comércio, que o
governo do Estado e a prefeitura de Porto Velho, em vez de chama-los para o
diálogo no sentido de facilitar os pagamentos dos tributos devidos, esses tem
sido grandes carrascos com o micro, pequeno e médio empreendedor. Pois, a SEFIN
vem adotando uma postura de negativar os pequenos empreendedores nos órgãos de
proteção ao crédito, bloqueando de tudo que é forma, a possibilidade de compra
e venda de produtos, ou seja, deixando de fazer o capital girar. O mesmo
empreendedor que fornece material de escritório para o Estado e prefeituras,
tanto de Porto Velho, como do interior, nos afirmou na sua fala, que sente
saudades também dos administradores bons pagadores. Esse ainda nos disse que o
Estado e os novos prefeitos, querem parcelar tudo que comprou ou que deseja
comprar, e pior, a venda de facilidades para pagamentos aos fornecedores
aumentaram, ou seja, se criam tantas dificuldades, que o empreendedor a se ver
desesperado para pagar suas duplicatas, encargos sociais e funcionários, se vê
obrigados a serem pegos na rede de “propinagem” montada nos corredores das
secretarias de finanças, para ver os empenhos sendo “agilizado” e
consequentemente sendo “pagos”.
Imparcialidade
Bem, procuramos
trilhar pelo caminho da imparcialidade, mas dói aos nossos ouvidos, quando
reconhecido na rua, parado e abordado pelo leitor desse conceituado Jornal, que
nos pede para ser ouvido.
Tentativa
Assim, desabafos como
esse que precisamos registrar, para que sirva de alerta aos administradores
públicos e seus auxiliares, bem como, uma tentativa de sensibilizá-los sobre
essa crise na economia local.
Sensibilidade
Temos a sensibilidade
de afirmar que compete ao governo encontrar solução para essa crise e não
tentar ignorá-la, como se tudo estivesse na base da sombra e água fresca, para
todos os empreendedores locais e regionais.
Falta
Percebe-se a falta de
planejamento correto dos investimentos públicos. Estado e municípios fortes e
arrecadadores, é Estado e municípios que se pensa, planeja e investe.
Adoção
Investimentos de infraestrutura
logística, subsídio ao agronegócio e adoção de políticas públicas sérias para o
desenvolvimento socioeconômico, faz o capital circular e garantir o emprego e a
renda, de quem mais precisa.
Assumindo
O Estado e municípios
não podem continuar assumindo esse papel de carrasco, é preciso sim, assumir o
papel de parceiro do estímulo ao empreendedorismo, bem como, de garantias reais,
para expandir os negócios de investimentos em todos os setores,
consequentemente, aumentará a arrecadação do Estado e municípios, sobrando
dinheiro para investir no social.
Acabar
O Estado também
precisar acabar com a ideia fixa, de que um pequeno empreendedor, só permanecerá
dois anos em média de portas abertas no mercado. São ideias fixas e medíocres
como essas, que não fortalece a nossa economia, sempre deixando os
empreendedores vulneráveis a falência e depois sem acesso ao crédito para se
restabelecer novamente.
Construam
Também entendemos que
o “facilitismo” discursivo e cantos de sereias nesse momento, de nada adiantam
para o empreendedor. É preciso sim, que as nossas lideranças, construam,
caminhos que torne o Estado mais leve e a economia mais forte.
Prestação
No decorrer da
semana, o vereador Alan Queiroz (PSDB), presidente da Câmara Municipal de
Vereadores de Porto Velho, fez a sua prestação de contas, de quase cem dias a
frente do parlamento mirim como presidente da Mesa Diretora.
Afirmou
O vereador Alan
Queiroz (PSDB) afirmou que reduziu as despesas da Câmara Municipal de
Vereadores da capital em 33%, com isso, colocou o vereador Eduardo Rodrigues
(PV), numa tremenda saia justa.
Manchar
Como todos sabem, o
vereador Eduardo Rodrigues (PV) era o presidente da Câmara de Vereadores da
capital no último biênio, da última legislatura. Sempre anunciava aos quatro
ventos, que devolvia caixa a prefeitura, e de repente, se vê diante de uma
afirmativa dessa, que pode manchar o seu currículo político.
Fazendo
Pois se a Câmara de
Vereadores de Porto Velho na atualidade sobrevive com 33% a menos de despesas
da legislatura anterior. Então surge a seguinte pergunta: o que os vereadores
da Mesa Diretora da Legislatura passada estavam fazendo com a receita da casa?
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