terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Quando eu vi Guajará-Mirim chorar!


         Não poderia ser um dia comum para o saudoso tocador de obras Isaac Bennesby deixar de conviver conosco para atender ao chamamento do nosso pai celestial. Portanto, o calendário histórico da cidade de Guajará-Mirim mudou a partir desse natal de 2011, ficando marcada na memória de um povo cheio de esperança, a partida de um homem que em vida, foi um grande defensor e idealizador de projetos ambiciosos e desenvolvimentistas para aquela tão importante cidade de fronteira.
         A família Bennesby de origem judaica possui uma tradição econômica e política na vida do município de Guajará-Mirim e também no Estado de Rondônia. Isaac não foi um homem comum, destacou-se na vida empresarial fazendo estradas, era comum ver aquele homem com as barras da calça sujas de piche ou barro, ou seja, levando asfalto, que para ele, significava o símbolo do desenvolvimento de qualquer lugar. No mundo da política, se destacou como prefeito de projetos ambiciosos, sendo logo em seguida, eleito deputado estadual para representar o povo que vive na fronteira.

         Conheci Isaac Bennesby pelas mãos do meu amigo Renato Pinto de Almeida, fã numero um desse homem, elogios não faltavam e sabendo que ele estava fora do Estado, fui render as homenagens a Isaac pelo meu amigo Renato, tendo certeza, que mesmo estando longe, lágrimas escorreram pelas faces do rosto do meu amigo Renato, em sentimento enlutado pela grande perca de um amigo que tanto admirava.
         O político e empresário Isaac era um homem de costumes simples, porém um empreendedor nato. Disso o fez em vida uma lenda na região e agora com sua morte, o povo deverá fazer dele um mito de esperança, ficando marcado nas lembranças dessa geração e devendo ficar registrado na história para as gerações futuras, o homem afortunado de idéias que foi em vida, os projetos ambiciosos realizados como prefeito, secretário de Estado e deputado estadual. Sempre foi admirado, amado e consagrado pelo povo, desenvolveu ações que impulsionou o desenvolvimento econômico da região de fronteira de Rondônia, particularmente, Guajará-Mirim e Nova Mamoré.


         Quando o município de Guajará-Mirim entrou em decadência, a família Bennesby transferiu os negócios da família para capital e outras cidades de Rondônia. Ficando apenas Isaac no lugar, este resistiu até o dia da sua morte junto com os casarios e monumentos históricos que marcam a paisagem do lugar. A data que se comemora o nascimento do menino Jesus no calendário cristão, ficará na lembrança de um povo mergulhado na desesperança, e que tinha na figura de Isaac, para as próximas eleições municipais, como o cavaleiro da esperança. Este não morreu sozinho no dia de natal, perto dele não se tinha um familiar presente para cantar cantigas natalinas que enchesse de felicidade o seu coração cansado. Acredito que Isaac não veio nos deixar como um lobo solitário, mais sendo prontamente atendido pelas mãos de quem salva vidas, e consequentemente, carregado nos braços do povo! Foi quando vi Guajará-Mirim chorar!

3 comentários:

MADMARIA-2011 disse...

É importante lembrar que foi dele a ideia de criar o "Territorio Ecologico do Guaporé". Uma ótima ideia, se tivesse vingado, porque esta regiao do Guaporé-Guajara-Mirim, certamente seria preservada por muito mais tempo e nao seria dilapidada como está sendo agora. Deus o tenha!

Lenice disse...

Concordo em grande parte com o que voce relatou...realmente foi uma grande perda...mas gostaria de relatar e esclarecer, que o Isaac nao morreu sozinho, ele jamais esteve sozinho...mesmo porque ele amava e era amado pela família....a escolha dele passar o natal em guajará foi desejo dele...mesmo porque o natal para ele era um dia comum...e acredito que ficar cantando cançao de natal nao iria traze-lo de volta...sua intençao pode ate ter sido louvável em relatar a sua opiniao...mas foi desastrosa em vc querer expressar a sua opiniao no que tange o relacionamento do Isaac com a família...a dor que estamos passando já é mais do que podemos suportar...e nao precisamos expor os sentimentos de família a público, muito menos aceitamos sermos julgados...mais uma vez deixo claro que ele nunca, jamais ficou sozinho...e ele sempre estará em nossos coraçoes...

Lenice disse...

Concordo em grande parte com o que voce relatou...realmente foi uma grande perda...mas gostaria de relatar e esclarecer, que o Isaac nao morreu sozinho, ele jamais esteve sozinho...mesmo porque ele amava e era amado pela família....a escolha dele passar o natal em guajará foi desejo dele...mesmo porque o natal para ele era um dia comum...e acredito que ficar cantando cançao de natal nao iria traze-lo de volta...sua intençao pode ate ter sido louvável em relatar a sua opiniao...mas foi desastrosa em vc querer expressar a sua opiniao no que tange o relacionamento do Isaac com a família...a dor que estamos passando já é mais do que podemos suportar...e nao precisamos expor os sentimentos de família a público, muito menos aceitamos sermos julgados...mais uma vez deixo claro que ele nunca, jamais ficou sozinho...e ele sempre estará em nossos coraçoes...