sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Governo Confúcio Moura entra 2012 com sérios problemas a resolver de gestão política e administrativa


             Não poderia de furtar-me em realizar uma análise do primeiro ano do governo Confúcio Moura (PMDB), que vai entrar no ano de 2012 com sérios problemas de gestão política e administrativa a serem vencidas com coragem e determinação, sem precisar de grandes estardalhaços. É unanime entre os articulistas políticos que os dois maiores problemas do governo da cooperação se resumem a convivência harmônica entre a Assembléia Legislativa e a ineficiência administrativa por parte de alguns assessores, que em muitos casos, estariam sendo “auto nucleares” com as ações positivas que o governo poderia está apresentando aos eleitores que optaram pelo caminho da Nova Rondônia.
            Perante a opinião pública, o primeiro ano de governo da Nova Rondônia termina numa situação desfavorável. Mais não é tão desastroso como tenta passar para a opinião pública os adversários do Governador Confúcio Moura (PMDB) e até mesmo, a fala de alguns aliados. O gargalo maior do governador Confúcio seria da ordem de gestão, ou seja, pessoas certas no lugar certo. Nesse momento, a atitude mais inteligente pelos integrantes do governo seria optar pelo fim das brigas internas dos companheiros de legenda e aliados, que desenha um cenário de “auto-canibalismo” entre si, por tentar construir novos espaços políticos.
            Assim, o outro problema que precisa ser repensado pelo governador Confúcio Moura (PMDB) e a gestão política, ou seja, no que se diz respeito à convivência harmônica com os deputados estaduais da oposição e até mesmo os de sua base aliada, estes últimos são muito tímidos na defesa do governo. Temos consciência que desde o inicio do governo da cooperação, a articulação política em seu todo, em nada surpreendeu na cooptação de novos deputados para a base aliada e no entanto, os deputados governistas deram sinais o tempo todo de minoria frágil, indisciplinada e vulnerável na defesa dos projetos encaminhados pelo governo para votação em plenário da Assembléia Legislativa, problema grave a ser vencido no próximo ano pelo governo e pelos que fazem a sua articulação política.
            Tal gestão política desenhada acima transparece para a opinião pública, que pouco vem se fazendo, e esse pouco, significa ineficaz no sentido de construir laços harmônicos entre o poder Executivo e Legislativo, ou seja, ações concretas que proporcione a tão almejada tranqüilidade ao Palácio Presidente Vargas. Mais muitos atribuem que a causa principal da falta de tranqüilidade na convivência com o legislativo no ano que está findando, se deu porque o governo precisou enfrentar com pouca ousadia os interesses coorporativos dos deputados oposicionistas, que travaram a votação em plenária, proporcionaram o esvaziamento da Casa de Leis e conseqüentemente, garantiram em muitas vezes, a falta de quorum regimental para se votar alguma matéria de interesse do governo. Bem como, por várias vezes optaram pela derrubada de vetos do governador, evidenciando na verdade, a relação complicada entre governo e deputados estaduais.
            O outro problema fica pela gestão administrativa, pois as atitudes “auto nucleares” e de “auto canibalismo” como já mencionado acima, estariam provocando sabotagem inconsciente na construção de uma gestão eficiente do governo da cooperação. Tais comportamentos de busca de espaços políticos pelos correligionários e aliados, estariam prejudicando as ações positivas que deslancharia o governo da cooperação, que conseqüentemente resultaria no surgimento da Nova Rondônia tão defendida pelo governador Confúcio Moura (PMDB) e também sonhada pela população, essa última que foi às urnas, dar um voto de confiança ao novo projeto político e administrativo defendido durante toda a campanha do PMDB, porque Rondônia queria muito mais, na verdade, um Estado mais humano para seu povo.

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