segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Coluna Falando Sério

Não é a primeira vez que a Assembléia Legislativa de Rondônia se envolve em escândalos de corrupção. O que aconteceu na “Operação Termópilas da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Estadual e Federal e do judiciário estadual, é um retrato atual da “Operação Dominó” que aconteceu num passado bem próximo, ou seja, na sexta legislatura (2003-2006), os deputados estaduais liderados pelo ex-deputado Carlão de Oliveira, na época presidente de ALE/RO, foram protagonistas de cenas explicitas de “chantagem”, pedindo propina ao governador Ivo Cassol, para aprovarem matérias de interesse do governo a época. As cenas gravadas pelo então governador Cassol foram denunciados no horário nobre do Fantástico, que resultou na “Operação Dominó”, criando a posteriormente, uma crise institucional semelhante a que o Estado vive hoje.
Cassação I
O pior é que os atuais deputados estaduais envolvidos em sua maioria já exerceram mandatos de vereadores. Conhecem bem a atividade parlamentar e colocaram sua carreira política em xeque.
Cassação II
No tempo do “deputado Carlão”, mesmo a sociedade clamando, nenhum deputado foi cassado ou perdeu o mandato. O único a se antecipar foi o deputado Emilio Paulista, este teve coragem e renunciou ao seu mandato de deputado estadual, abandonando de vez a vida pública.
Cassação III
Mais pelo gesto dos deputados da sexta legislatura (2003-2006) da ALE/RO em deixar prevalecer o corporativismo parlamentar e não cassar nenhum dos envolvidos na “Operação Dominó”, estes foram cassado pelo povo nas urnas nas eleições estaduais de outubro de 2006. Apenas cinco conseguiram a proeza da reeleição, quando apenas um estava fora do jogo sujo da corrupção.
Cassação IV
Sabe-se que a maioria dos deputados estaduais dessa legislatura atual, são detentores de seus primeiros mandatos. Estes se não tomarem uma atitude enérgica com seus pares envolvidos na “Operação Termópilas”, num futuro bem próximo, poderão perder seus mandatos pelo voto popular. Ocorreria novamente o fenômeno da renovação por completo igual ao ano eleitoral de 2006.
Testemunha I
A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores - PT - anunciaram que a sua presidenta, a deputada estadual Epifânia Barbosa tinha saído da condição de réu para testemunha na “Operação Termópilas”.
Testemunha II
Agora surge a seguinte pergunta: se a nobre deputada Epifânia Barbosa (PT) não é réu em tais investigações, apenas testemunhas, porque teve negado o pedido de desbloqueio de seus bens pela justiça essa semana? Curioso não?
Cortesia I
O presidente do Clube dos Oficias da Polícia Militar do Estado da Paraíba, Cel. Francisco de Assis Silva, acompanhado do Cel. Carroberto Oliveira da Albuquerque e do Major do Exército Péricles de Albuquerque, estão em visita de cortesia ao COPM da PMRO.

Cortesia II

O presidente do COPM da Paraíba, Cel. Francisco e o Cel. Carroberto, vieram no intuito de estreitar os laços de amizade entre clubes, promover intercâmbio cultural e esportivo e manter contato permanente com o atual presidente do COPM de Rondônia, capitão Mário Souza.
Sonrisal I
Esse colunista no inicio de novembro, logo na retomada das obras de conclusão do viaduto da Avenida Jatuarana com a Br. 364, alertou que a obra apresentava problemas estruturais e que não resistiria às primeiras chuvas nos “tempos das águas”.
Sonrisal II
Não deu outra, antes de completar um mês do questionamento desse Colunista, no primeiro mês dos “tempos das águas”, o viaduto de elefante branco virou sonrisal.
Sonrisal III
Com a continuidade das chuvas na semana, o aterro cedeu, as cabeceiras escorreram, se abriu enormes valas laterais e criou-se um lamaçal para todo lado. Colocando em risco a vida de condutores de motos, motoristas e transeuntes a pé ou de bicicleta.
Sonrisal IV
Na verdade, o projeto desses “viadutos” representa uma passagem de nível, considerado pela engenharia urbana como algo do passado, não significa economia no uso do solo urbano e outro agravante maior, o material utilizado é igual a arroz de terceira.
Sonrisal V
Das obras dos “viadutos sonrisal” vão ficar apenas o barro e o sumiço do dinheiro. Diante do exposto, é preciso que o Ministério Público Federal e Estadual tome uma atitude enérgica e façam com que os responsáveis devolvam o que surrupiaram dos cofres públicos.
Perplexidade
A população de Porto Velho padece com as obras dos “viadutos sonrisal”. Este Colunista expressa sua perplexidade, a sua indignação e fica triste ao mesmo tempo.

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