segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O sonho lindo que se foi


           Quando pensamos que aprendemos tudo em nossa longa caminhada pela vida, eis que nos deparamos com surpresas desagradáveis bem a nossa frente. Assim, minha crença aumenta a cada dia, que as pessoas precisam aprender a amar o outro, igual o sentimento da esperança que cada qual possui e se faz mover em direção as suas paixões.
            É preciso sentir as emoções do outro, aprender a respeitar e aprender a dizer de verdade o que sai do coração, pois da boca, de muitas vezes, sai razão e a razão não existe, deixando de ser feliz e termina perdendo quem não se deve perder. Por isso, em alguns momentos, quando tanto se tem para dizer, é melhor calar-se. E quando alguém que amamos pede para que mudemos, na realidade, quem precisa mudar é quem nos pede para mudar.
            Quando somos maltratados por quem amamos de verdade dia após dia, pensamentos adormecidos despertam a nossa mente. Começamos a achar que sofremos o que já tínhamos de sofrer, por alguém, que não quer sofrer por nós. Chega o momento que não podemos mais sentir o medo de sofrer, de esquecer, de pensar que um dia só pensamos no outro.
            Ninguém que ficar com alguém que maltrata todo tempo o tempo todo. Todos nós temos um limite de paciência, e não se pode negar, que esse tipo de conduta do outro, se faz perder a confiança, o respeito e a credibilidade. Fazendo a alma gemer de tanta insensibilidade, provocando o cair de lágrimas do choro ardente, o suficiente para aliviar as dores da alma, que não são poucas, diante de se tentar negar um sentimento de amor tão profundo.
            Quando nos impomos limites depois de tantos tropeços, pedras, barrancos e buracos, a relação chega ao fim e já não tem mais volta. Ao negar o amor que se existe, a pessoa que nos maltrata, em não querer amar o outro que o ama de verdade, exagera em tudo aquilo que considera de ruim no outro.
            O ato de condenar o outro vira rotina, não se ouve mais o coração, nem mesmo o desejo de ser feliz. Enquanto o outro, a compaixão predomina, transborda de generosidade, ainda teima em querer ajudar ao coração da esperteza. Enquanto este se beneficia da boa vontade ingênua da boa compaixão, outro surge e diz: como eu quero te amar, de mim você se afasta, negando o amor que sinto por você, deixando sonho que pode se tornar lindo ir embora.

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