Muito vem se falando
da reforma eleitoral nos corredores do Congresso Nacional. Muito se tem falado na
possível aprovação dessa reforma ao apagar das luzes antes de 04 de outubro
desse ano. O que mais chama atenção nessa reforma é o fim das coligações
partidárias, ou seja, visa diminuir as probabilidades das legendas menos tradicionais
possam atingir o coeficiente eleitoral mínimo exigido para elegerem os seus parlamentares
sem a ajuda de outras agremiações. Na verdade, essa reforma arquitetada pelos
partidos mais tradicionais, é classificada por articulistas políticos como arapuca
dos partidos mais tradicionais aos partidos menos tradicionais, considerados nanicos.
Quem mais defende o fim das coligações no Congresso Nacional é o PT e o PMDB, ambos
acreditam que sem a coligação, partidos menos tradicionais, a exemplo do PPS e
DEM, que são aliados da oposição, ou seja, do PSDB, desapareceriam nas urnas. Para não desaparecer, esses partidos
considerados nanicos, teriam que preparar suas nominatas próprias como
tentativa de atingir o coeficiente eleitoral mínimo e sobreviver às urnas. Esse
tipo de manobra é um golpe a democracia brasileira, é tentar reduzir a voz
daqueles que não consegue se fizer ouvir nos partidos mais tradicionais. São
minorias que se organizam nos partidos menos tradicionais para manifestar as
suas ideias, seus pensamentos e suas bandeiras de lutas. É criar um ambiente de
distanciamento ainda maior daquelas lideranças que surgem do meio do povo e são
projetadas para um mandato parlamentar. Os partidos mais tradicionais querendo
por fim as coligações, transparece o desejo da consolidação de poder no jogo
político.
Manobra
São práticas comuns
as reformas políticas de conveniência a cada eleição no jogo político no
Brasil. Na verdade, uma manobra daqueles que desejam se perpetuar no poder.
Surgiu
O PT que surgiu
combatendo os vícios arcaicos de uma elite atrasada do nosso país, na
atualidade, demonstra que se renderam as práticas antigas da “enxada e voto”.
Orquestraram
Quando as elites
brasileiras perceberam que políticos idealistas eleitos pelo povo por partidos
menos tradicionais, dando sinais de promover reformas de base no país. Logo,
orquestraram um Golpe de Estado com os Militares.
Chance
A manobra é para
fazer valer a “Teoria da Lei do mais forte sobre o mais fraco”. O maior intuito
desse caldeirão todo é impedir que novas lideranças políticas, a exemplo do
governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (sem partido) e
Aécio Neves (PSB), não tenha a chance de chegar ao Palácio do Planalto.
Adesões
O governador Confúcio
Moura (PMDB) tem registrado nos últimos dias, várias adesões de prefeitos e
vereadores dos municípios beneficiados com ações do governo da Cooperação.
Desfilar
Os palanques armados
para o lançamento de obras e assinatura de ordens de serviços têm levado
lideranças políticas locais, prefeitos e vereadores, a desfilar ao lado do
governador Confúcio Moura (PMDB).
Desconversa
Quando o assunto é
reeleição, o governador Confúcio Moura (PMDB) desconversa. Insisti em dizer que
está muito cedo para antecipar o processo sucessório e eleitoral.
Revigoramento
Notícias do interior
dão como certo o revigoramento muscular eleitoral do governador Confúcio Moura
(PMDB). Muitos reconhecem que o homem pensa Rondônia para o futuro, mas muitos
ao seu lado, ainda pensa no passado.
Fumaça
Sobre o conclave do
Deputado Maurão de Carvalho (PP) com a secretaria da Educação Isabel Luz, a “fumaça
branca” deverá prevalecer.
Contestando
O deputado Luizinho
Goebel (PV) que emplacou o secretário de Estado da Agricultura, abriu a
terça-feira contestando o governo de querer vender a dívida do Estado com a
União para um banco privado.
Questiona
O deputado Luizinho
Goebel (PV) questiona a venda da divida com as seguintes interrogações: E o
Beron, como fica? Vamos assumir que somos devedores e quitar todo o saldo da
dívida que já foi paga?
Explicou
O deputado Luizinho
ainda explicou que o caso Beron continua em discussão no Supremo Tribunal
Federal. O mesmo alega que caso o Estado ganhei a demanda judicial, poderá
ficar refém de um banco privado.
Entrelinhas
Quanto a esses tipos de
mudanças de contratos por juros mais baixos, considerados como soluções mágicas
por alguns financistas. É preciso ler as entrelinhas desses contratos.
Empréstimos nesses moldes foram realizados por vários governos de Estado na
década de 1990.
Resultou
Dessa modalidade de
empréstimo de bancos privados aos Estados, resultaram naquela época devido aos
juros flutuantes (câmbio internacional), o atraso de seis meses de salários dos
servidores, bancos estaduais liquidados e calote aos fornecedores. Com isso, mais
de 20 governadores tiveram sua carreira política aniquilada.
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