O projeto dessa
Coluna teve início a dois anos atrás nesse mesmo dia, ou seja, 11 de maio de
2011. Abrimos o editorial da Coluna nos apresentando ao leitor desse
conceituado Jornal e de maior credibilidade, como sendo um militante político,
professor e pesquisador, na verdade, um homem que gosta de desafios. Também
pedi para não ser comparado ao Jornalista Carlos Lacerda. Prometi ser esse
espaço, mais uma opção para leitura, um pano de fundo a análise da política internacional,
nacional, estadual e local, sempre focado nos anseios, esboços, opiniões,
comentários, resenhas e fatos da semana. Também prometemos aos leitores que
esse espaço não seria restrito apenas a quem escreve, mas o espaço estaria totalmente
aberto ao Leitor do Jornal Estadão do Norte. Na verdade, tenho que pedir
novamente, que o nosso leitor seja o grande parceiro desse desafio que nos
envolve em nosso cotidiano sugerindo, contribuindo e criticando.
Fantasma
Há dois anos,
escrevemos que o fantasma da inflação já assustava “os bolsos das donas de casa
quando se deparam com a volta da maquininha de remarcação de preços dos
alimentos, expostos nas prateleiras dos supermercados e nos bolsos dos
motoristas, quando vão abastecer seus carros nos postos de gasolinas.
Especialistas pregam a derrubada do crescimento econômico para reduzir a
inflação, pense numa controvérsia para um país em vias de desenvolvimento”.
Proféticos
Bem, não fomos
proféticos, apenas não tapamos o céu com a peneira. Procuramos enxergar o que
muitos não enxergavam, e agora podemos admitir, o governo do PT está perdendo
as rédeas da economia com a inflação de volta, o PIB em queda, a balança
comercial desfavorável, o custo Brasília em alta, colapso na nossa logística,
desemprego aumentando e ainda poderemos ter a volta da indexação da nossa economia.
Terras
Também noticiamos a “criação
do Instituto de Terras de Rondônia – ITERON” como sendo “a materialização de um
sonho antigo dos produtores rurais rondonienses, afinal, a base econômica do
Estado é essencialmente agrícola e com a titulação das terras, o homem que vive
no campo, terá facilidade ao crédito bancário e vai preencher uma expressiva
lacuna deixada pelo INCRA”.
Motivos
Por cargas d’água não
se sabe até hoje os motivos que o ITERON não saiu do papel. Quem sabe houve o desinteresse
por mera vaidade do primeiro suplente de deputado federal Amir Lando (PMDB) que
assumiria o cargo. Esse talvez tenha achado o cargo pequeno por ter sido
Ministro da Previdência ou quem sabe, a principal peça no processo de impeachment
do ex-presidente Fernando Collor de Melo quando senador da República.
Reinvenção
Na primeira coluna a
dois anos atrás, noticiamos a “relevância para o município de Guajará-Mirim” da
“assinatura do convênio entre o Governo do Estado e a Unir, para implantação do
curso de Bacharel em Direito. Demonstra a sensibilidade do governador Confúcio
Moura (PMDB) em promover a reinvenção do lugar, por conta da posição
estratégica do município que num futuro próximo, pode se torna um importante
corredor de exportação e um Pólo de conhecimento universitário, inovações
científicas e tecnológicas”.
Pedra
A sorte não ajudou
Guajará-Mirim, veio a greve da UNIR que culminou com a renúncia do Reitor. A
vice-reitora da UNIR, professora Maria Cristina no exercício do cargo, não
assumiu a maternidade do tão sonhado curso de Direito pelos alunos da fronteira
aprovado no vestibular, essa preferiu ser omissa e deixar a cargo da justiça a
decisão da efetivação. Depois veio o grupo político de Berenice Tourinho que
impôs uma vergonhosa derrota a professora Maria Cristina na base do voto na
disputa pelo comando da Reitoria. Grupo esse ligado ao PSOL e com a visão de
“minimização da universidade”, colocou uma pedra em cima até a presente data do
Curso de Direito em Guajará-Mirim.
Pavimentar
Fizemos uma prévia
com o senador Ivo Cassol (PP) como sendo conhecido no meio político por nunca
conseguir transferir votos para seus aliados, e que esse, nas eleições
municipais passada, teria o grande desafio de eleger o maior número de
correligionários como forma de pavimentar o seu possível retorno ao Palácio
Presidente Vargas.
Superou
Só para contraria o
Senador Ivo Cassol (PP), o seu desafeto político Expedito Júnior (PSDB), o
superou nas urnas elegendo o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores no Estado.
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