quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Universidade Estadual como estratégia de desenvolvimento

          
         Sempre me pergunto como um Estado rico em recursos naturais e território como é Rondônia, com sua posição estratégica a nível regional, por localizar-se em pleno coração da América Latina. Viável economicamente e possui uma infra-estrutura básica que pode fomentar o seu próprio desenvolvimento sócio-econômico e dar início a um novo ciclo econômico, ou seja, capaz de se tornar referência no PIB brasileiro.
         Com todas essas qualidades acima, como fazer para Rondônia dar um grande salto, torná-la capaz de auto-gestão em produzir riqueza, oferecer bons serviços e com qualidade, promover um desenvolvimento econômico sustentável, gerando emprego e renda para quem mais precisa, sem pressionar o meio ambiente?
         As perguntas no parágrafo anterior são os maiores desafios que tem os técnicos do governo da Nova Rondônia, ou seja, buscar um caminho que insira é nova população, em sua maioria jovem, que residem nos centros urbanos que se formaram ao longo da década de 2010. Essas cidades crescem cada vez mai, sendo necessário e urgente, a qualificação, a profissionalização e a criação de vagas no mercado de trabalho para esses jovens.
         Com esse cenário desenhado, surge à necessidade do Estado se lançar na criação da Universidade Estadual, com a missão de se tornar a grande ferramenta para o desenvolvimento, fomentando a pesquisa e o conhecimento.  Em curto prazo de tempo, fazer dela um centro estratégico para formação de mão-de-obra altamente capacitada nas áreas de Tecnologia e Ciências Naturais, voltadas, principalmente, para a pesquisa científica.
         Assim, as oportunidades profissionais que se pode criar com cursos voltados para o meio ambiente, a exemplo das engenharias, ou seja, a engenharia hídrica e de energia, ambas tem missão diferente. A primeira tem como objetivo principal a construção de barragens e reformas de hidrelétricas. Sendo oportuno lembrar a grande potencialidade em recursos hídricos que possui o nosso Estado em gerar energia limpa, e a segunda, parte do princípio de buscar fontes alternativas de energia visando atender as necessidades futuras com soluções energéticas eficientes.
         São pequenos exemplos como esse, que é preciso ter um começo, um ponta pé inicial, a final, a saída do pacífico está pronta e a integração regional através de estradas, pontes, aeroportos, portos e hidrovias, é apenas questão de tempo e a Nova Rondônia precisa construir um cenário favorável em favor das novas gerações futuras.

Nenhum comentário: