quinta-feira, 30 de junho de 2011

Coração e Mente, minhas primeiras interpretações!
(Parte II)

                Era um dilema a jornada para comparecer as aulas da Universidade Estadual da Paraíba, campus Osmar de Aquino na cidade de Guarabira, localizada na região do brejo paraibano e com distância de 120 km da capital. Mas nesse dia chegamos cedo à Rodoviária de João Pessoa, compramos nossos bilhetes de embarque com nossas carteirinhas de estudantes e depois sentamos no banco como de praxe para esperar o nosso horário de partida ao nosso destino.
                Nesse dia nada falei, pois meu amigo Ernani estava lendo seus textos para prova que iria fazer naquele dia e não poderia interromper a sua revisão, seria injusto, afinal, o rapaz trabalhava também e seu tempo se tornaria curto diante de tantos afazeres. Nesse dia fiquei igual um monologo, apenas pensando sobre sentimentos, na verdade, continuei pensando relação a dois e casamento. Perguntava-me se casamento seria uma relação verdadeira de amor entre duas pessoas ou um sentimento que era fruto de uma paixão, da carência afetiva ou algo da pós-modernidade. Mas uma coisa é concreta, o diálogo numa relação é o que nos permite compreender o que parece incompreensível.
                Mas penso que o dialogo deve ser de respeito mútuo, pois discutir a relação dentro do casamento é fundamental para que os valores da família e da moral não se percam. É colocar os problemas com abertura, sendo bem discutido com transparência e muito carinho e afeição. Mas por outro lado, muitos casais confundi a discussão com brigas, a compreensão com a humilhação, usando palavras em volta ao passado, de situações que já foram vencidas pelo tempo, pois rediscutir um assunto que já foi vencido, só desgasta a relação.
                A minha mente borbulhava divagando sobre casamento e relacionamento, afinal, a modernidade causou muitas mudanças na instituição casamento e nas relações a dois. Várias perguntas surgiam em minha mente, principalmente se as relações na atualidade estariam em xeque e se seriam tão necessário as discussões das mesmas entre os casais. O pensamento ficou mais forte quando abria o meu caderno da faculdade e lá estava escrito uma mensagem na contracapa:

Primeiro a paquera com a troca intensa de olhares, junto com os primeiro sorrisos, depois as primeiras conversas, veios os primeiros beijos, os primeiros toques, as carícias, a atenção. Foi tudo tão rápido, tão recente! Ainda posso sentir o teu cheiro, a tua face colada a minha, o seu sorriso, o seu olhar, o seu carinho! Não consigo esquecer-te! Mas, me sinto excluída da sua vida, cansei-me, fui avassalada com uma depressão que tomou conta de minha alma, comecei a sentir-me apenas usada como um objeto qualquer que é lembrado apenas quando se faz a faxina em casa. O tempo todo sentindo a tristeza de estar sozinha, cansada, triste e carente! Mas o certo é que não consigo tirar você do meu coração, está tão difícil. Você representa algo muito especial para mim, foi uma das mais importantes pessoas que passou em minha vida, queria poder ser feliz ao teu lado, mas não sendo possível, espero que encontre alguém que te faça feliz, eu não consegui, Desculpa!
Amo-te para sempre até um dia!

Um comentário:

Samara Sena disse...

Pois é professor hoje o casamento para alguns se tornou algo futil... um contrato... mais ainda há pessoas que acredita no verdadeiro amor... lindo demais o que o senhor escreveu... pode ter certeza que várias pessoas se identificarão com essas ultimas palavras