sábado, 25 de junho de 2011


A suíte 412

                Muitos sabem que após um longo tempo como militante político do trabalhismo e a experiências com os livros na Escola Geográfica, nos fez buscar um sentido que preenchesse um enorme vazio que outros partidos políticos que fiz militância não conseguiram preencher. Sempre fui homem de partir para o debate, de entrar no campo das idéias político-ideológico e de radicalizar nas discussões em defesa das idéias e dos princípios que norteiam um passado de luta e um futuro de conquistas.
                Em meados de 2005 tive a oportunidade de conhecer o caminho do Humanismo e da Solidariedade, assistindo a um programa eleitoral em abril desse ano. Logo realizei pesquisas na internet, busquei a minha filiação partidária no Partido Humanismo da Solidariedade – PHS 31 e construir sempre uma história de militância. Sendo assim, sou grato aos líderes do meu partido que me deram uma grande oportunidade de trabalhar e fazer dele uma ferramenta de transformação da nossa sociedade.
O meu caminho trilhado nas fileiras do PHS foi pelas mãos de três homens de espírito público que muito admiro e os considero como os três cavalheiros, são eles: Júlio Viana, Prof. Ernandes e Edvaldo Caiçara. Foram eles que se tornaram a esperança dos humanistas e solidaristas na Paraíba, ou seja, não deixaram morrer a essência dos princípios e do programa do partido, deram o rumo ao partido desde que ele era o antigo PSN.
Assim, o PHS cresceu na Paraíba, continuou seu rumo e surge no cenário político estadual como uma grande promessa de futuro para as próximas eleições futuras. Quanto a mim, tomei um rumo diferente. Ventos me levaram ao Estado de Rondônia, lugar que me apaixonei devido à exuberância da natureza e o carinho que recebi do povo que ali chegaram primeiro. Na verdade os pioneiros de todo o desenvolvimento e progresso pujante que faz do nosso Estado de coração, despontar como uma grande estrela brilhante no céu azul de nossa bandeira e se reluz como orgulho, em nós bandeirantes, os bandeirantes de Rondônia.
Como bandeirante de Rondônia, tive a oportunidade de reaprender e conviver com muitos costumes diferentes, afinal, nosso Estado não é homogêneo, mas sim, heterogêneo. Assim, recentemente meu ex-aluno Diego Jorge, me ensinou a apreciar a atividade do laço como esporte. Então, precisamente no ano de 2007, fui laçado novamente para voltar à militância do PHS, esse laço me trouxe de volta ao cenário político. Agora seria no Estado de Rondônia e com uma missão espinhosa, começar tudo do zero, pois encontrei o PHS de uma prática comum para os que usam o partido em beneficio próprio, ou seja, a política da terra arrasada.
Esse grande laçador é Paulo Roberto Matos, a quem nutro grande admiração pela sua história de vida e que tenho uma enorme fidelidade. Em muitos momentos reafirmo o meu compromisso tanto da fidelidade partidária, quanto ao líder maior. Mas muitas vezes me considero desastrado no uso das palavras, afinal não nasci para ser bajulador, gosto de perguntar, de saber, de debater, de provocar a discussão, de buscar o conhecimento, defensor dos companheiros, enfim, sou curioso por natureza e por esse costume, sou um eterno aprendiz.
A observação do plano piloto proporcionada pela janela da suíte 412 do Hotel Nacional em Brasília, cenário de todos os nossos encontros partidários, me fez refletir sobre todos esses sentimentos cravados em minha mente. Sentimentos que os carrego nesses últimos seis anos de militância no PHS, que na atualidade já se confunde com a minha história de vida, afinal, o tempo doado, a dedicação, o cuidado, o carinho, as decisões rápidas, as decisões demoradas, o avanço, o recuo, a concordância, a discordância, os debates, as entrevistas, a burocracia, os escritos, as mensagens e tantos e tantos sentimentos que carregamos como um idealista numa luta intensa em favor do Humanismo e da Solidariedade.

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