quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Não há espaços para arrependimentos


         Este blogueiro tava pensando em tirar uns dias sem escrever na primeira semana do ano, só desejaria retornar na segunda semana do mês de janeiro. Mais telefonemas foram muitos no dia de ontem perguntando sobre novas postagens nesse blog, principalmente sobre novos temas que são criados a partir da colaboração dos nossos leitores, esses que já tanto pedi para deixar nos comentários.
         Mais começo me perguntando sobre o que fiz ou deixei de fazer em 2011? Que saldo positivo estaria abrindo o ano de 2012? Que pensamentos, sentimentos, angústias e prazeres dominaram no ano passado ou vão dominar a mente e o imaginário desse blogueiro neste ano?
         São respostas que só o ano de 2012 poderá responder ao meu interior as pesadas profecias alardeadas para acontecer este ano. No entanto, religiosos, místicos e pesquisadores ficam horas desenvolvendo teorias para nos explicar como será o fim do mundo. Sabe-se que diversas civilizações, até mesmo os estúdios de Hollywood, nos trouxeram uma reflexão sobre o ano de 2012, como a ano do “fim do mundo”, do “juízo final”, do “armagedom”, do “apocalipse”, do “fim de um ciclo” e, nos mais otimistas, “o ano em que esta era terminará e outra, melhor, será iniciada”.
         Mesmo aplicando algumas horas de estudos devido a minha curiosidade sobre os Maias, Egípcios, Celtas, Hopis, chineses, budistas, webBots, Nostradamus, cientistas, religiosos e diversos profetas das mais diferentes crenças que tentam explicar o fim do mundo. Portanto, ainda não encontrei uma resposta convincente as minhas dúvidas.
         No ano que se passou, deixei que meus dedos transparecessem aos meus seguidores a percepção de quando estava reflexivo sobre determinando tema, quando estava aborrecido, quando renunciei a algo, quando me silenciei, quando fui impaciente, intolerante, triste e alegre, mais será que foi preciso?
         Realmente, depois desses curtos dias de reflexão, descobri que minha mente e o meu coração não há espaços para arrependimentos, fui aquilo que pude ser. Não sou de guardar magoa ou rancor, apenas algumas leves feridas ficaram em minha alma, mais o tempo se encarregará de fechar, deixando cicatrizes, uma desaparecerão e outras não.
         Apesar de alguns momentos me ver cercado de muitos amigos, me vi sozinho durante todo ano de 2011 que passou. Tentei seguir o caminho do dialogo, travei discussões, comprei brigas pelos outros que agora não faz sentido e, na medida do possível, fui honesto comigo e para com as pessoas, não consigo usar mascaras, será meu grande erro?
         Hoje me sinto mais maduro, mais não o suficiente para compreender o amor, esse sentimento selvagem que sentimos pelos outros e pelas nossas causas que acreditamos. Nesse ano de 2012 desejo ser ainda mais honesto comigo mesmo, respeitar as opiniões mais diversas, sem jamais deixar de submetê-las às minhas próprias análise. Descobri que não podemos mudar os planos de Deus, mais também descobri que quanto mais o homem erra, mais eu tenho fé que só o tempo é o senhor da razão. Assim, passei a acreditar em novos projetos, esquecer de vez os que não deram certo e continuar persistindo, quem sabe insistir na seguinte fábula: entre ter razão e ser feliz? Esse blogueiro prefere ser feliz em 2012.

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