domingo, 29 de janeiro de 2012

Eduardo Machado, o orgulho de uma criança!

Mário Fascio (PHS - Amapá) ao lado de Eduardo Machado (PHS - Goias)

    Faz dias que venho tentando encontrar as palavras certas para conceituar e homenagear um amigo que aprendi a admirar muito com o passar do tempo. Talvez ele nem saiba, mais sempre nas reuniões do PHS fico o observando de longe, pois devemos sempre ouvir e observar pessoas sabias e que nasceram para serem vencedoras.
         Nessa manhã de domingo divaguei nos meus pensamentos, me perguntando o que escrever para um amigo que tanto admiro, palavras, frases e parágrafos me faltavam. Então comecei formatar a minha mente os livros quando li na minha adolescência.     Portanto, logo me inspirei na obra famosa, O Pequeno Príncipe, escrito por Antoine de Saint-Exupéry, este em vida foi piloto de avião durante a Segunda Guerra Mundial e teve sua vida ceifada num sobrevôo de reconhecimento.
         Para recordar com mais precisão da história narrativa do livro, tive que navegar um pouco na internet, refrescar a memória, pois o exemplar que tinha na minha estante devo ter emprestado e não lembro a quem, coisas de quem empresta e nem pra si presta. Eu tinha lembranças que história começava com uma aventura vivida no deserto, depois que o avião sofre uma pane no meio do Saara e numa certa manhã, “o piloto é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!”
         “Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país.
         Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
         De acordo com a obra de Antoine de Saint-Exupéry, esse descreveu os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois todos tinham deixado de ser a criança como foi um dia. Portanto, de compreender toda a sabedoria e inocência de uma criança.
         O Pequeno Príncipe nos leva a uma viagem cheia de personagens dos quais conseguimos descobrir o segredo do que é realmente importante na vida, ou seja, a profundas mudanças de valores que nos ensina sobre nossos equívocos em promover avaliações prematuras que fazemos das coisas, das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão, por conta das nossas preocupações diárias, que faz de nós adultos com formas definitivas e nos leva a esquecer da criança que fomos um dia.

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