segunda-feira, 25 de julho de 2011

Porto Velho, a cidade que precisa acontecer!


Fotossensores e lombadas eletrônicas, a derrubada do mito
            Quando surgiram as instalações de fotossensores e as lombadas eletrônicas nas principais ruas, avenidas e rodovias em áreas urbanas nas médias e grandes cidades brasileiras, os motoristas as tinha como uma verdadeira fábrica de multas, afinal, o trânsito brasileiro mesmo com todas as normas criadas até o momento para coibir os abusos e excessos dos motoristas, mesmo assim, continua sendo um dos mais violentos do mundo.
            As medidas adotadas de instalação de tais radares visam coibir os excessos praticados pelos motoristas, principalmente à direção perigosa e a alta velocidade que se tornar um problema urbano de grandes proporções. Afinal, o trânsito na atualidade como já mencionado acima, se tornou uma ameaça constante, tanto nos principais horários de picos quanto nos horários noturnos. Pois, as avenidas que possuem linha reta se tornam alvos prediletos aos jovens motoristas que as buscam para praticarem os conhecidos rachas entre galeras.
            Não muito diferente do contexto geral já abordado, os motoristas e motoqueiros de Porto Velho estão entre os condutores que mais causam acidentes de trânsito, fazendo da capital rondoniense pontuar entre as capitais mais violentas em tal quesito de modernidade urbana. As ocorrências registradas e os índices das entradas de vitimas de acidentes de trânsito no Hospital de Emergência João Paulo II são alarmantes.
            Com o passar do tempo a população percebeu a importância das lombadas eletrônicas, dos fotossensores e dos pardais para reeducar os motoristas e motoqueiros. A derrubada do mito dos redutores eletrônicos de velocidade se tornou o principal aliado dos gestores públicos para tentar reduzir os tais índices de acidentes de trânsitos em Porto velho. Entende-se que se tornou vital a instalação das mesas nas ruas e avenidas da cidade, mas a população vem questionando que os agentes de trânsito da prefeitura da capital rondoniense e do Estado, não vêm fazendo uma campanha preventiva de reeducação do motorista no trânsito.
            Os motoristas mais atentos já percebem a colocação de radares e pardais por parte da Secretaria Municipal de Trânsito – SEMTRAN nas principais ruas e avenidas de Porto Velho, as tornando verdadeiras infovias, mas com uma particularidade, os pontos eletrônicos instalados se encontram sem a sinalização de trânsito alertando ao motorista a existências de tais recursos eletrônicos para monitorar o trânsito local. Entretanto, com o fim do mito, outro pode surgir, ou seja, a fábrica de multa e a máfia dos radares já denunciada pela mídia nacional em outras cidades médias ou nas grandes regiões metropolitanas do nosso país.
            É preciso que os Vereadores da capital, o Ministério Público, associações de consumidores e os usuários fiquem atentos para tais recursos eletrônicos adotados para reduzir a violência no trânsito da capital. Afinal, é um negócio que envolve quantias volumosas de dinheiro, cabe ao poder público ter ciência dos passos assumidos para instalação de tais pontos eletrônicos, afinal, saber como se deu concorrência legal para instalação dos mesmos, bem como a manutenção. Outra questão que se pode levantar sobre tais pontos de controle eletrônico de velocidade estão no padrão estabelecido pelas as regras do Conselho Nacional de Trânsito. Pois o CONTRAN afirma que é preciso um estudo técnico que deve levar em conta: a quantidade de veículos e pedestres que utilizam a via; índice de acidentes e velocidade permitida. Só com este estudo, feito por empresa especializada, é que os radares podem ser instalados. Então, fica o alerta as autoridades públicas sobre tais questionamentos.

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