Tive
a oportunidade de ganhar nessa eleição um grande colaborador de campanha, na
verdade um amigo que se fez presente no momento mais importante da minha vida,
ou seja, nessa disputa por um cargo eletivo. Não por vaidade pessoal, mas por
uma resignação de vida e pela minha capacidade de trabalho se eleito deputado
federal.
As limitações financeiras nos
permitiu dar uma única grande volta em alguns municípios de Rondônia para rever
a base do PHS e visitar alguns amigos. Na oportunidade durante a viagem,
realizamos comparações da realidade urbana desses munícipios do interior com a
nossa capital.
Ao chegar nessas cidades,
procuramos ouvir mais as pessoas sobre a contextualização da cidade, buscando
dos moradores uma breve explicação histórica da cidade. Instigando para que
ressaltasse as mudanças mais recentes decorrentes de ações de planejamento
urbano, mostrando como a cidade se organizou a partir dos rios, de grandes
avenidas e dos marcos arquitetônicos.
Procuramos verificar como essas cidades estão crescendo, como
se dá a mobilidade urbana, ou seja, as pessoas se locomovem a pé, de carro, de
ônibus, de bicicleta etc. Na estrada de uma cidade a outra conversava sobre os
elementos estruturais que organizam essa mobilidade, a exemplo de semáforos,
placas, faixas de pedestres, calçadas, guias, ciclovias e avenidas.
Agora o mais frustrante para nós, era quando fazíamos comparações
dos projetos de planejamento urbano das cidades visitadas no interior
rondoniense com o da nossa capital Porto Velho. Ficamos nos perguntando ou
buscando explicações sobre as obras estruturantes não conseguir sair do papel,
ficar abandonadas e sem finaliza-las em Porto Velho.
Foram tantos projetos de compensação e investimentos do
governo federal canalizados para Porto Velho, é vergonhoso dizer a verdade, mas
tais obras se tornaram tacanhas para uma capital. Não se priorizou o
embelezamento da nossa capital, no sentido de promover o orgulho das pessoas
que a vivencia bem como elevar a autoestima do contribuinte.
Hoje temos uma cidade abandonada e esquecida. Escura,
suja, entupida, esburacada e alagada. Tudo bem que grande parte dos problemas
urbanos foi herdada de gestões anteriores, mas os serviços necessários para
recolocar Porto Velho nos trilhos do desenvolvimento no sentido de parecer uma
capital, é preciso que a atual gestão agilize respostas cobradas pela maioria
da população no sentido de fazer Porto Velho acontecer para se tornar uma
cidade para as pessoas.
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