segunda-feira, 19 de março de 2012

O Discurso do tolo



            Mais uma vez a Rede Globo de Televisão levou ao ar uma matéria em sua revista eletrônica Fantástico, com um tema que atualmente virou moda na mídia e mote de combate por cada contribuinte que se preze em defender o seu pleno exercício de cidadania.
         O conteúdo revela a prática de empresários tentando fraudar os processos licitatórios de um hospital público no Rio de Janeiro, tanto na contratação de serviços como na aquisição de material hospitalar e de remédios, através do oferecimento de propinas.
         Sempre me posicionei em favor da ética e da austeridade no exercício da atividade política. Por várias vezes reafirmei que o problema do Brasil não é corrupção, mas impunidade, a final, as punições para políticos desonestos são muito brandas em nosso país.
         É preciso que a sociedade se mobilize para cobrar leis mais rígidas que proporcione a aplicação correta das penas, que a nossa justiça se torne mais rápida na apuração dos fatos e nas condenações.  Mudanças urgentes são necessárias nesse sentido e a maior essência, é a participação de cada um de nós, contribuindo com ingredientes focados na moralidade pública, inspirados na honestidade e na consciência do amor ao próximo.
         Às vezes desejamos possuir vantagens auferidas a partir de práticas que nos pode levar a praticar atos desonestos, como uma simples cola numa prova, sim, isso mesmo, pois estaremos roubando a nossa própria consciência. A vantagem de furar uma fila ou tirar vantagens de políticos em período eleitoral. Lembrando, esse ano é um ano de eleição, a grande maioria, não importa a classe social, mas esquece de que as nossas escolhas recai para quem vai comandar ou fiscalizar nossos destinos por longos quatro anos pela frente, para isso, desde já é preciso fazer uma reflexão profunda e tentar fazer a escolha certa.
         Pois bem, uma atitude positiva como a proposta citada anteriormente, evitará para um futuro bem próximo, matérias jornalísticas como a citada, não serem mais vinculadas na mídia eletrônica. Não é sonhar com o país de Alice nem com o perfeito, mais é sonhar no mínimo com o possível de ver uma sociedade mais distante da meia culpa, da desculpa esfarrapada ou sendo tolos em continuar acreditando nos falsos discursos.

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