sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Fernando Tavares e uma cidade para as pessoas

      Tive a oportunidade de ganhar nessa eleição um grande colaborador de campanha, na verdade um amigo que se fez presente no momento mais importante da minha vida, ou seja, nessa disputa por um cargo eletivo. Não por vaidade pessoal, mas por uma resignação de vida e pela minha capacidade de trabalho se eleito deputado federal.
     As limitações financeiras nos permitiu dar uma única grande volta em alguns municípios de Rondônia para rever a base do PHS e visitar alguns amigos. Na oportunidade durante a viagem, realizamos comparações da realidade urbana desses munícipios do interior com a nossa capital.
      Ao chegar nessas cidades, procuramos ouvir mais as pessoas sobre a contextualização da cidade, buscando dos moradores uma breve explicação histórica da cidade. Instigando para que ressaltasse as mudanças mais recentes decorrentes de ações de planejamento urbano, mostrando como a cidade se organizou a partir dos rios, de grandes avenidas e dos marcos arquitetônicos.
Procuramos verificar como essas cidades estão crescendo, como se dá a mobilidade urbana, ou seja, as pessoas se locomovem a pé, de carro, de ônibus, de bicicleta etc. Na estrada de uma cidade a outra conversava sobre os elementos estruturais que organizam essa mobilidade, a exemplo de semáforos, placas, faixas de pedestres, calçadas, guias, ciclovias e avenidas.
Agora o mais frustrante para nós, era quando fazíamos comparações dos projetos de planejamento urbano das cidades visitadas no interior rondoniense com o da nossa capital Porto Velho. Ficamos nos perguntando ou buscando explicações sobre as obras estruturantes não conseguir sair do papel, ficar abandonadas e sem finaliza-las em Porto Velho.
Foram tantos projetos de compensação e investimentos do governo federal canalizados para Porto Velho, é vergonhoso dizer a verdade, mas tais obras se tornaram tacanhas para uma capital. Não se priorizou o embelezamento da nossa capital, no sentido de promover o orgulho das pessoas que a vivencia bem como elevar a autoestima do contribuinte.
Hoje temos uma cidade abandonada e esquecida. Escura, suja, entupida, esburacada e alagada. Tudo bem que grande parte dos problemas urbanos foi herdada de gestões anteriores, mas os serviços necessários para recolocar Porto Velho nos trilhos do desenvolvimento no sentido de parecer uma capital, é preciso que a atual gestão agilize respostas cobradas pela maioria da população no sentido de fazer Porto Velho acontecer para se tornar uma cidade para as pessoas.

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