quinta-feira, 31 de julho de 2014

Os vices que é vice e os vices que não são vices!



Leio e escuto as avaliações dos vários articulistas políticos sobre as candidaturas majoritárias que se encontra a disposição do eleitor rondoniense nessa eleição. Sendo assim, no espaço de hoje, tentarei ao máximo fazer uma análise dos candidatos a vice-governador nessas eleições. Cargo tão importante, mas pouco visto e lembrado ao eleitor, afirmo isso em decorrência das atribuições do cargo lhe conferida por Lei e por ser o primeiro na linha de sucessão em caso de vacância do cargo de governador.
A primeira análise recai sobre a candidata a vice-governadora que compõe a chapa majoritária lançada pelo PSOL. E escolha se deu ao nome da professora Régia para compor a chapa. A mesma é desconhecida do grande público, mas sabendo explorar a condição do gênero na propaganda eleitoral, poderá fazer uma diferença no eleitorado feminino.
Quanto ao PT, devido ao isolamento na hora do fechamento das alianças, o partido saiu puro sangue. Assim, os dirigentes entenderem que o seu candidato a governador por ser do interior, especificamente da região da zona da mata do estado, recorreram a um nome da capital, essa escolha recaiu sobre os ombros da vereadora Fatinha. Portanto, sabendo bem trabalhar na propaganda eleitoral a questão de gênero e a sua trajetória política, pode fazer crescer a candidatura do PT junto ao eleitorado da capital.
Prefiro denominar por candidatura majoritária do grupo Cassol do que nominar alguma sigla político partidária, devido aos que pertence a esse grupo não possui identidade ideológica partidária. Pois a cada eleição, sempre concorrem por siglas partidárias diferentes, não criando vinculo a um partido político perante o eleitor. Nesse caso, o personalismo é a grande marca desse grupo político. Bem, a escolha foi pessoal do senador Ivo Cassol (PP) do candidato a vice-governador para compor a chapa majoritária por ele lançada. Nesse caso, o nome do deputado federal Carlos Magno foi o escolhido, mas esse está impedido de disputar eleições em decorrência da Lei da Ficha Limpa. Não tardará para logo se fazer a sua substituição que representará uma grande perca nas urnas para o grupo. Carlos Magno representa uma grande liderança política na região central do estado e também da necessidade do mesmo de ficar por um bom tempo no estaleiro para cuidar da sua saúde.
O candidato majoritário tucano foi mais sabido ao escolher o nome do deputado estadual Neodi Carlos para figurar como candidato a vice-governador na chapa do PSDB. Neodi possui no seu currículo político a experiência administrativa como prefeito, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do estado. Além é claro, de possuir a simpatia de prefeitos, parlamentares contemporâneos e dos servidores da Casa de Leis. Lembrando que a sua gestão na Casa de Leis foi marcada pela austeridade e moralidade do Poder Legislativo rondoniense, ao ponto de devolver dinheiro ao Poder Executivo para ser revertido em obras públicas de grande alcance social.
Quanto ao PMDB, o desejo inicial era sair puro sangue, mas os partidos nanicos PCdoB e PSL, somado a imposição feita pelo prefeito Mauro Nazif que também é presidente estadual do PSB, conseguiram fazer a diferença indicado o nome do sindicalista e ex-deputado Daniel Pereira que pertence aos quadros de filiados do PSB. Agora, se a oposição souber explorar essa indicação do prefeito de Porto Velho, o candidato do PMDB sofrerá dois revés. O primeiro é receber no colo o desgaste da administração socialista de Mauro Nazif na capital em decorrência da sua letargia profunda a frente da prefeitura da capital. Segundo, é a transposição dos servidores federais que não aconteceu, quando o PMDB está sentado na cadeira de vice-presidente da República, da presidência nacional do partidão pertencer a um parlamentar rondoniense e mais, do PMDB ser a maior bancada federal no Congresso Nacional, mesmo assim com toda essa força, não conseguiu realizar a transposição dos servidores estaduais para os quadros federais.

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