quarta-feira, 30 de outubro de 2019

CONTRATOS ENTRE FGV E SUPEL DEVERIAM SOFRER DEVASSA FINANCEIRA


A Superintendência Estadual de Compras e Licitações do Estado de Rondônia – SUPEL/RO, solicitou a Fundação Getúlio Vargas, a apresentação de proposta técnica e comercial de prestação de serviços, para realizar pesquisa e cálculo de preços referenciais até 900 (novecentos) itens, apuração semestral de custos dos serviços – segurança e vigilância. Por sua vez, a proposta foi encaminhada no dia 02 de setembro de 2014 da FGV a SUPEL/RO.

Por dispensa de licitação, a SUPEL contratou os serviços técnicos mencionado acima pelo processo 01-1108.00001-0000/2015 - 08 de janeiro de 2015, a Fundação Getúlio Vargas, por intermédio do seu Instituto Brasileiro de Economia – IBRE. Na proposta do contrato, o preços e condições de pagamento da execução de serviços, a SUPEL/RO, deveria pagar a FGV/IBRE, o valor total de R$ 2.078.400,00 (dois milhões, setenta e oito mil quatrocentos reais dividido em 24 (vinte quatro) parcelas mensais, iguais e consecutivas no valor de R$ 86.000,00 (oitenta e seis mil). Tal contrato vigorou por 24 meses como previsto e ainda era previsto o seu reajuste anual pelo Índice de Preço ao Consumidor do Mercado (IPC-BR-M).

Para ilustração, no mês de junho de 2017 (parcela 20/24), o valor da fatura foi de R$ 133.516,61 (Cento e três mil, quinhentos e dezesseis reais e sessenta e um centavos). Na fatura de julho a agosto de 2017, foi pago a FGV-IBRE, R$ 267.033.22 (Duzentos e sessenta e sete mil, trinta e três mil reais, vinte e dois centavos). Todavia, os valores das parcelas sempre foram acima do estabelecido no contrato, mesmo com a correção anual conforme clausula contratual, portanto, os contratos entre FGV e SUPEL deveriam sofrer devassa financeira.

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