No
presente post, vamos fazer uma
reflexão inicial em torno de um personagem polêmico da filosofia – amado ou
odiado quando estudado com profundidade. Friedrich Nietzsche que nasceu na
Prússia, atual Alemanha, se tornou polêmico por escrever sobre o “perspectivismo”,
a “vontade de poder” e a "morte de Deus". Por sua vez, não é um
filosofo fácil de compreensão, ou seja, difícil de entender os conceitos
colocados em evidência para nossa reflexão.
Nietzsche possui uma obra bastante
extensa e no Brasil temos pouquíssimos especialistas que estudam esse filósofo.
Dessa forma, existem muitas interpretações equivocadas e erros conceituais em
relação as suas ideias e pensamentos que ele escreveu.
Passado algum tempo, relembrei da
orientação do meu orientador do mestrado, o Prof. Dr. Josué da Costa Silva, este
me orientou a realizar leituras sobre Nietzsche. Porém, mesmo tendo feito a
leitura da obra “Assim Falou Zaratustra”, o tempo foi insuficiente para refletir
os textos críticos em torno da “afirmação da vida” desse importante filósofo
alemão.
Entretanto, o presente post é uma “pontinha” do iceberg do pensamento de Nietzsche e não
vamos conseguir esgotar nossa reflexão em torno da sua obra numa única publicação.
Dessa forma, existe a vontade de ampliar a leitura no sentido de despertar uma
melhor compreensão em torno da “cultura ocidental” e suas “religiões”, assim
como a “moral judaico-cristã”, que foram temas comuns nos livros que escreveu.
Para quem deseja aprofundar estudos
das ideias de Nietzsche, inicialmente, deve realizar algumas leituras de
especialistas que se debruçaram sobre suas obras. Sugiro, que por conta da sua forma
de escrever, ou seja, exibindo uma predileção por “metáfora”, “ironia” e “aforismo”.
Desse modo, quando Nietzsche escreve
uma frase, nela já carrega uma ideia por trás – um conceito, por isso o leitor precipitante
precisa fazer uma leitura bastante atento e caso seja necessário, fazer uma
releitura do que leu como forma de compreender com clareza as ideias do
filósofo em voga. Por exemplo, quando lemos o aforismo: “ouse conquistar a si
mesmo”, existe uma ideia que se faz necessário uma profunda reflexão por parte
do indivíduo que ler.
“Assim Falou Zaratustra” é o livro
mais famoso escrito por Nietzsche, por sua vez, a obra evidencia que ele é um
filósofo extremamente ácido, ou seja, não escreve para agradar as pessoas, é
bastante contundente nas suas críticas e costumava dizer que fazia filosofia
com um “martelo”. Portanto, escrevia sem levar em consideração as críticas, não
queria saber se estava agradando ou não quem estava do outro lado.
Desse modo, Nietzsche terminou “comprando”
brigas e fazendo muitas “inimizades”, enfrentou grandes turbulências na sua
vida devido as suas ideias e dos textos escritos criticando a sociedade da época
em que ele viveu – Europa do século XIX. Assim, a leitura das suas obras permite
concordar ou discordar dos conceitos e ideias do filósofo, porém, devemos levar
em consideração o período em que foram escritos.
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