POR UMA
TRAJETÓRIA DE VIDA
Senhor vice-prefeito Claudionor Leme e
candidato a prefeito,
Venho
por meio desta, me posicionar diante das suas palavras implícitas no seu
discurso de ontem em palanque armado na rua, que serviu para dar o “ponta pé”
inicial da sua campanha. Fiquei muito lisonjeado com suas palavras quando fez
uso do microfone para responder a quem o chama de professor-sindicalista.
Naquele
ambiente festivo da democracia que é um comício, mesmo recomendado a não ir,
mas por não temer conviver com a verdade e a mentira, me fiz presente ao meio
dos seus correligionários e eleitores.
No
seu discurso, lembrou de quem questionou superficialmente a atual administração
municipal pelas redes sociais. Hoje, conduzida pelo seu cabo eleitoral o
prefeito-madeireiro Laerte Queiroz, que foi Cassol, depois Expedito Júnior e
agora Confúcio Moura – sinceramente, quem será o de amanhã?
Conheci
o senhor Claudionor Leme há dez anos quando trabalhávamos juntos no Distrito de
Palmeiras dando aula na Escola Municipal Luciana Moronari. Já naquele tempo, eu
te questionava senhor Claudionor com relação ao uso que se fazia do
sindicalista Titor - que até hoje preside o SINDINOVA, para atacar a
administração municipal do prefeito Zé Brasileiro que por três meses, o senhor foi
secretário de Esporte, Cultura e Lazer.
Eu,
recém chegado no município, já dizia: “rapaz, não se esconda, faça como eu,
mostre sua cara!” Além disso, desde daquela época, não se juntamos, não é agora
que você no poder, que vamos se misturar. Pois discordo das pessoas que na vida
pública, se faz de coitadinho, de vítima o tempo todo, mas dá as unhadas da
pior forma, usando os outros, e esconde as unhas.
Não
posso deixar de reconhecer senhor professor-sindicalista Claudionor Leme (PDT),
a minha admiração pelo seu poder de persuasão! Conseguir convencer os outros a
fazer o “serviço” que você deseja fazer, mas te falta coragem, pois seu intuito
é pousar sempre de “bibelot de penteadeira” para sociedade de Nova Mamoré/RO.
Essas
palavras aqui escritas, não é em vão! Tua máscara cai quando lemos o processo N°0005314-73.2012.8.22.0015
- que correu na 2° Vara Cível da Comarca
de Guajará-Mirim – Ação popular impetrada pelo senhor Titor que preside o Sindicato
dos Servidores Municipais.
Nesse
processo, o senhor professor-sindicalista Claudionor, não contestou o documento
apresentado pelo senhor Titor, afirmando categoricamente, que a ação popular foi
promovida na intenção de prejudicar 29 famílias - inclusive eu estou nesse rol
- mediante um pedido especial do senhor “Claudionor Leme – vice-prefeito recém
eleito” do município em tela.
O
tempo passou e a sentença foi dada! No seu despacho, o juiz deu clareza aos
fatos, pois esse entendeu a “pequinês”, a “picuinha” e a “politicagem” dessa
ação desmedida – verbos esses que vocês se utilizam para combater aqueles
poucos como eu, que com coragem, questiona de vez em quando, a administração do
prefeito-madeireiro e do vice-prefeito professor-sindicalista.
O
documento do Senhor Titor – presidente do SINDINOVA, anexado no referido
processo acima, além do meu encontro ocasionalmente com o senhor Titor no
ambiente da Livraria Divina Paz, em tese, me detalhou “tim-tim por tim-tim”quem
escreveu a denúncia – segundo ele, foi o senhor, Professor Claudionor que
escreveu e ele apenas assinou e protocolou junto ao Ministério Público. Então,
nesse caso, quem está faltando com a verdade? Quem está fazendo o jogo de empurra?
No
seu discurso de ontem em palanque, quando me citou implicitamente: “Olha,
aquele que me chama de professor-sindicalista!” – me deixou muito feliz! Pois desse
ponto em diante da sua fala, o senhor tentou se explicar, mas o remendo ficou
pior que a emenda que ainda não houve da sua parte. Ou seja, um pedido de
desculpa formal as pessoas que você quis atingir usando o Titor.
Pra
não alongar-me senhor professor-sindicalista Claudionor Leme, quero dizer que
você e Laerte Queiroz tiveram muita sorte à frente da prefeitura de Nova
Mamoré/RO. Por não encontrar pela frente, vereadores insatisfeitos - momentâneo
ou não, mais como encontrou Zé Brasileiro que sofreu forte oposição de Nilson
da Transcorreia, Hiran, Ana da 8, Isaias Fernandes, Isaias Santana, Pizeiro do
Jacynóplis e outros que me fogem a memória.
Quanto
a minha pessoa, não posso me eximir da minha ação política que fiz no passado! Confesso
de público, fiz sim oposição ao Zé Brasileiro através do Ministério Público no
seu primeiro mandado. Até que um dia me
perguntaram a onde eu queria chegar? Logo eu disse: Instale o Controle Interno
do Município, a ouvidoria, a procuradoria geral do município e organize a
secretaria de planejamento com técnicos. Assim, foi feito!
Senhor
professor-sindicalista Claudionor Leme, não fiz oposição sua administração
junto com o prefeito-madeiro Laerte Queiroz – impedido de concorrer a reeleição
por conta da Leia da Ficha Limpa - recorrendo ao Ministério Público como no
passado, porque hoje, mais maduro e como diz poeta Bráulio Bessa, passado pelas
estradas esburacadas da vida e por tudo que enfrentei e ainda há de enfrentar,
me fez perceber que aqueles que se pautam na vida pública pelo artifício da “vingança
pessoal” - que resulta na ação da perseguição, devemos deixá-los nadar no seu
próprio veneno, porque dele um dia vai beber. Aprenda, o poder enobrece ou
embebeda o ser humano - deixa cego! Daí, no caminho, ele pega atalhos sem
respeitar as placas de avisos e fim, é conviver com as dores.
Por
fim, recorro ao poeta para dizer: “Se é dor, há de passar! Basta o cabra
acreditar! Pra cada dor, existe um herói! E quando me vejo diante desse quadro
de promessas de vingança e perseguições com ações invisíveis ou expresso
implicitamente nos palanques da vida ou nos recados de seus correligionários,
dizendo que vai me mandar pra Bolívia, revela a falta de respeito a pessoa
humana, ao diferente, fere o direito de liberdade de expressão e do ir vir assegurado
na Constituição cidadã brasileira de 1988. Nova Mamoré não é sua casa
Claudionor, em que o senhor pode permitir quem entra e quem sai! Moramos num
país democrático, mesmo sangrando atualmente, ainda vivemos numa democracia.
Então meu caro, sugiro que use do seu senso critico, faça uma reflexão profunda
de vida, que quem sabe assim, ainda dê tempo do senhor parar de se “vitimizar”
o tempo todo se colocando como “coitadinho”. Pois coitadinho, é quem sofreu um
coito! Portanto, eu repito, nos palanques da vida, sua máscara caiu!
"Onde
todos mandam e ninguém obedece, tudo fenece!”
(provérbio
português)
Com coragem de
um bom brasileiro,
Que não
desiste nunca e,
Sem medo de
ser feliz!
Nova Mamoré,
13 de setembro de 2016.
Professor
Herbert Lins de Albuquerque
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