terça-feira, 13 de setembro de 2016

CARTA ABERTA AO POVO DE NOVA MAMORÉ – RONDÔNIA

POR UMA TRAJETÓRIA DE VIDA

Senhor vice-prefeito Claudionor Leme e candidato a prefeito,

            Venho por meio desta, me posicionar diante das suas palavras implícitas no seu discurso de ontem em palanque armado na rua, que serviu para dar o “ponta pé” inicial da sua campanha. Fiquei muito lisonjeado com suas palavras quando fez uso do microfone para responder a quem o chama de professor-sindicalista.
            Naquele ambiente festivo da democracia que é um comício, mesmo recomendado a não ir, mas por não temer conviver com a verdade e a mentira, me fiz presente ao meio dos seus correligionários e eleitores.
            No seu discurso, lembrou de quem questionou superficialmente a atual administração municipal pelas redes sociais. Hoje, conduzida pelo seu cabo eleitoral o prefeito-madeireiro Laerte Queiroz, que foi Cassol, depois Expedito Júnior e agora Confúcio Moura – sinceramente, quem será o de amanhã?
            Conheci o senhor Claudionor Leme há dez anos quando trabalhávamos juntos no Distrito de Palmeiras dando aula na Escola Municipal Luciana Moronari. Já naquele tempo, eu te questionava senhor Claudionor com relação ao uso que se fazia do sindicalista Titor - que até hoje preside o SINDINOVA, para atacar a administração municipal do prefeito Zé Brasileiro que por três meses, o senhor foi secretário de Esporte, Cultura e Lazer.
            Eu, recém chegado no município, já dizia: “rapaz, não se esconda, faça como eu, mostre sua cara!” Além disso, desde daquela época, não se juntamos, não é agora que você no poder, que vamos se misturar. Pois discordo das pessoas que na vida pública, se faz de coitadinho, de vítima o tempo todo, mas dá as unhadas da pior forma, usando os outros, e esconde as unhas.
            Não posso deixar de reconhecer senhor professor-sindicalista Claudionor Leme (PDT), a minha admiração pelo seu poder de persuasão! Conseguir convencer os outros a fazer o “serviço” que você deseja fazer, mas te falta coragem, pois seu intuito é pousar sempre de “bibelot de penteadeira” para sociedade de Nova Mamoré/RO.
            Essas palavras aqui escritas, não é em vão! Tua máscara cai quando lemos o processo N°0005314-73.2012.8.22.0015  - que correu na 2° Vara Cível da Comarca de Guajará-Mirim – Ação popular impetrada pelo senhor Titor que preside o Sindicato dos Servidores Municipais.
            Nesse processo, o senhor professor-sindicalista Claudionor, não contestou o documento apresentado pelo senhor Titor, afirmando categoricamente, que a ação popular foi promovida na intenção de prejudicar 29 famílias - inclusive eu estou nesse rol - mediante um pedido especial do senhor “Claudionor Leme – vice-prefeito recém eleito” do município em tela.
            O tempo passou e a sentença foi dada! No seu despacho, o juiz deu clareza aos fatos, pois esse entendeu a “pequinês”, a “picuinha” e a “politicagem” dessa ação desmedida – verbos esses que vocês se utilizam para combater aqueles poucos como eu, que com coragem, questiona de vez em quando, a administração do prefeito-madeireiro e do vice-prefeito professor-sindicalista.
            O documento do Senhor Titor – presidente do SINDINOVA, anexado no referido processo acima, além do meu encontro ocasionalmente com o senhor Titor no ambiente da Livraria Divina Paz, em tese, me detalhou “tim-tim por tim-tim”quem escreveu a denúncia – segundo ele, foi o senhor, Professor Claudionor que escreveu e ele apenas assinou e protocolou junto ao Ministério Público. Então, nesse caso, quem está faltando com a verdade? Quem está fazendo o jogo de empurra?
            No seu discurso de ontem em palanque, quando me citou implicitamente: “Olha, aquele que me chama de professor-sindicalista!” – me deixou muito feliz! Pois desse ponto em diante da sua fala, o senhor tentou se explicar, mas o remendo ficou pior que a emenda que ainda não houve da sua parte. Ou seja, um pedido de desculpa formal as pessoas que você quis atingir usando o Titor.
            Pra não alongar-me senhor professor-sindicalista Claudionor Leme, quero dizer que você e Laerte Queiroz tiveram muita sorte à frente da prefeitura de Nova Mamoré/RO. Por não encontrar pela frente, vereadores insatisfeitos - momentâneo ou não, mais como encontrou Zé Brasileiro que sofreu forte oposição de Nilson da Transcorreia, Hiran, Ana da 8, Isaias Fernandes, Isaias Santana, Pizeiro do Jacynóplis e outros que me fogem a memória.
            Quanto a minha pessoa, não posso me eximir da minha ação política que fiz no passado! Confesso de público, fiz sim oposição ao Zé Brasileiro através do Ministério Público no seu primeiro mandado.  Até que um dia me perguntaram a onde eu queria chegar? Logo eu disse: Instale o Controle Interno do Município, a ouvidoria, a procuradoria geral do município e organize a secretaria de planejamento com técnicos. Assim, foi feito!
            Senhor professor-sindicalista Claudionor Leme, não fiz oposição sua administração junto com o prefeito-madeiro Laerte Queiroz – impedido de concorrer a reeleição por conta da Leia da Ficha Limpa - recorrendo ao Ministério Público como no passado, porque hoje, mais maduro e como diz poeta Bráulio Bessa, passado pelas estradas esburacadas da vida e por tudo que enfrentei e ainda há de enfrentar, me fez perceber que aqueles que se pautam na vida pública pelo artifício da “vingança pessoal” - que resulta na ação da perseguição, devemos deixá-los nadar no seu próprio veneno, porque dele um dia vai beber. Aprenda, o poder enobrece ou embebeda o ser humano - deixa cego! Daí, no caminho, ele pega atalhos sem respeitar as placas de avisos e fim, é conviver com as dores.
            Por fim, recorro ao poeta para dizer: “Se é dor, há de passar! Basta o cabra acreditar! Pra cada dor, existe um herói! E quando me vejo diante desse quadro de promessas de vingança e perseguições com ações invisíveis ou expresso implicitamente nos palanques da vida ou nos recados de seus correligionários, dizendo que vai me mandar pra Bolívia, revela a falta de respeito a pessoa humana, ao diferente, fere o direito de liberdade de expressão e do ir vir assegurado na Constituição cidadã brasileira de 1988. Nova Mamoré não é sua casa Claudionor, em que o senhor pode permitir quem entra e quem sai! Moramos num país democrático, mesmo sangrando atualmente, ainda vivemos numa democracia. Então meu caro, sugiro que use do seu senso critico, faça uma reflexão profunda de vida, que quem sabe assim, ainda dê tempo do senhor parar de se “vitimizar” o tempo todo se colocando como “coitadinho”. Pois coitadinho, é quem sofreu um coito! Portanto, eu repito, nos palanques da vida, sua máscara caiu!  
             
"Onde todos mandam e ninguém obedece, tudo fenece!”
(provérbio português)


Com coragem de um bom brasileiro,
Que não desiste nunca e,
Sem medo de ser feliz!

Nova Mamoré, 13 de setembro de 2016.


Professor Herbert Lins de Albuquerque

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