Alguns
seres humanos não sabem fechar ciclos, portas, janelas e encerrar discursos e
capítulos. Não aceitam quando uma fase da vida termina, procura insistir em
permanecer nela, preferindo perder a alegria e o sentido de viver. Portanto, o importante é
encerrá-los e seguir em frente.
Não podemos viver o presente
pensando no passado e nem ficar o tempo todo nos perguntando: “Porque não deu
certo comigo”? Não podemos ser crianças ou adolescentes eternamente, nem
podemos permanecer fazendo o que não gostamos, no lugar de fantasias ou ter
vínculos com pessoas que não gostam de nós. Os problemas acontecem e devemos
deixá-los ir!
Certa manhã, um sentimento de
nostalgia lhe invade e você se lembra do tempo que perdeu com lutas inglórias
ou causas que nasceram perdidas, os minutos desperdiçados que não voltam mais. Assim,
temos que entender que o tempo é o nosso bem mais valioso na vida.
É normal vez ou outra, lembrar do
passado; o que é não é normal é viver com as feridas emocionais abertas. Tais
lembranças nos impedem de caminhar, viver o presente e desfrutar tudo o que
temos. Chamo esses pensamentos de vertigens emocionais.
Por sua vez, acreditar que o passado
foi melhor é garantia de sofrimento emocional no presente. Essa crença nos
impede “de soltar e deixar ir” e podemos mergulhar num abismo profundo. Criam
vertigens emocionais que nos impede de esquecer o passado, curar nossas feridas
e viver o presente.
Dessa forma, algumas pessoas
acreditam que olhar para o passado é perda de tempo; o importante é viver o
presente. Dessa forma, as tristezas emocionais do passado vão se acumulando,
criando “uma montanha de dor” cada vez maior.
Precisamos nos libertar das
correntes que amarram nossos pensamentos para que as vertigens emocionais desapareçam. O
que somos hoje é fruto do passado, tenha sido ele bom ou ruim. Porém, quando
retornamos nossos pensamentos ao passado, devemos entender as partes negativas
e não permitir que elas perturbem o nosso presente. Isso pode ser até muito
doloroso, mas abre espaço para o novo.
Por sua vez, quando procuramos cicatrizar
as feridas emocionais, estamos caminhando para superar os medos do passado no
presente. Dessa forma, é a única forma de nos livrar da carga pesada que oprime
e causa sofrimentos.
Dessa forma, não insista nas coisas
que não traz alegria para sua vida e não lhe faz feliz, procure permanecer ao
seu lado de quem acrescenta. Busque ficar com quem oferece e procura segurança,
reconhece suas qualidades e dá carinho. Liberte-se! A perda será muito menos
dolorosa do que a dor de apegar-se “ao que já foi e não é mais”.
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