Reconheço,
deixo a minha família e amigos próximos preocupados com o que escrevo, pois
acham que radicalizo com a exposição dos meus pensamentos através dos textos escritos por mim. Trabalho esse pautado numa escala em princípios éticos e, sobre a
luz das obras dos grandes mestres do passado e contemporâneos.
Não posso deixar de escrever, de
opinar, de participar de debates, de ausentar-me do meu blog. O que procuro
escrever são análises provocadoras a partir das minhas inquietações, no intuito
para quem ler, possam refletir e versar sobre as pequenas linhas que leram
produzidas a partir dos poucos momentos de ócio na pequena cidade de Nova
Mamoré, município pertencente ao Estado de Rondônia e localizado na faixa de
fronteira entre o Brasil-Bolívia.
Esperei passar dias refletindo sobre
tais pedidos de nada mais escrever, passei todo o mês que se comemora a minha
data natalícia sem blogar mediante os pedidos como mencionado acima e
orientações para dedicar-me apenas a minha dissertação do mestrado. Devo
afirmar que os meus textos escritos anteriormente não deixaram de fazer parte
da minha alma, é como um pedaço de mim que tenha que ser cortado. Portanto, não
versarei sobre nenhum tratado político, mas procurarei versar sobre minhas
lembranças, recordações, do meu cotidiano e da minha rotina distante da capital
dos desafios após viver o cárcere da "Operação Apocalipse" - a grande
farsa maquiavelada por mentes diabólicas e cheias de iniquidades do governo que
prometia fazer do Estado de Rondônia uma "Nova Rondônia".
Justificando ainda, não escrever no
meu blog seria deixar criar mofo no meu cérebro, deixar de abordar considerações
sobre temas importantes da atualidade, de aliviar a minha consciência como
cidadão crítico que sou, de vencer a malvadez do meu destino e de dar a chance as
pessoas de me conhecerem pelas palavras.
Na verdade das verdades, não devo de
nada me envergonha do que pude vivenciar e vivenciei no passado - do que fui, do
que sofri e a quem proporcionei sofrimentos, ou seja, por mais que me condenem,
mas percebo que só existe um único caminho, ou seja, reconhecer esses erros e
pedi perdão.
Assim, é através de cada palavra, da
construção de cada linha e conclusão de cada parágrafo, que desejo versar sobre
verdades, verdades que vivi e que vivencio com confiança o que escrevo. Pois o
novo, buscará inspiração divina, para com muita sabedoria, manter o que
comecei, não se tornar uma obra inacabada. Não me venha causar vergonha por ter
sido omisso comigo mesmo ao deixar de escrever, criticar, opinar, considerar,
versar e decorrer sobre muitos temas que desejo levar a luz aqueles que vivem
na escuridão e dizer: na volta, ninguém nunca se perde...
Um comentário:
Sobre o que vc está pesquisando para sua Dissertação de Mestrado?
Ainda é sobre aquela ideia antiga sobre Nova Mamoré? Abraços!
Postar um comentário