Contra
a vontade da minha família, parentes, amigos, professores, orientadores,
colegas pesquisadores, ex- correligionários e por fim, advogados, tenho apenas
que pedir perdão e também desculpas antecipadas pela minha insistência, mas não
poderei ficar silenciado como se fosse um bandido, desejo esse da "polícia
de governo" do "Estado Policial"
montado a partir da mentirosa Nova Rondônia. Preciso sim, dar as respostas
necessárias a minha consciência, as inquietações das pessoas que hoje me veem com
o olhar de quem estivesse vendo um bandido social - como bem disse o
desembargador Valter Oliveira, "alguém que precisa ser segregado da
sociedade", essa frase consome o meu juízo, pois o magistrado só faltou
mandar comprar do próprio bolso a minha passagem de volta a Paraíba.
Não posso conviver com os olhares
das pessoas quem me veem como um ex-presidiário criminoso, um aspirante a político
que como presidente de um partido político nanico o qual presidia em âmbito
estadual e visando obter vantagens pessoais, teria vendido esse partido ao
chefes de uma suposta quadrilha de narcotraficante com características internacionais,
que como bem escrevi e esclareci anteriormente, poderia ser considerada maior
que o cartel de Medelín.
Antes de começar a esmiuçar a minha
verdade, venho a público pedir desculpas ao Senador Valdir Raupp (PMDB), a
deputada federal Marinha Raupp (PMDB) e as demais lideranças do PMDB que sentiram-se
atingidas e que não serão citadas na novela "A Nova Rondônia" que me
proponho a escrever a partir de hoje, pois reconheço que naquele momento de
fragilidade e desrespeito aos Direitos Humanos no sistema prisional rondoniense,
errei ao pedir que o Dr. Renato (advogado do deputado estadual Hermínio Coelho
- presidente da Assembleia Legislativa) sem a devida correção, levasse ao conhecimento
dos deputados estaduais a tal "carta", quando ainda estava detido no
presídio "Pandinha", ou seja, errei ao generalizar o conceito de "saber
de mais das lideranças" do Partido do Movimento Democrático Brasileiro -
PMDB em Rondônia, portanto, humildemente, peço que aceitem as minhas desculpas.
Por exame de consciência, mesmo
muitos me dizendo que o Secretário de Estado de Segurança Marcelo Bessa é
delegado de Polícia Federal e continuará sendo, poderá levantar novamente o seu
dedo contra mim como foi levantado na tal famigerada "Operação
Apocalipse". Na verdade, pelo pouco que conheço e pelas informações que
minha família levantou na Paraíba, todos que o conhece bem, estão desconhecendo
o Marcelo Bessa que passou pela Paraíba ao se deixar cair numa farsa montada
pelos assessores aloprados do governador Confúcio Moura (PMDB), com o intuito
de desestabilizar politicamente o presidente da Assembleia Legislativa do
Estado de Rondônia, ou seja, brigas de vaidades do jogo político e de poder.
Portanto, não posso silenciar-me diante dos desfechos da mencionada operação policial
judiciária, pois não fui educado para ser bandido, para me tornar bandido ou muito
menos, ser vinculado a uma quadrilha, na qual, a grande maioria dos seus
membros, nem mesmo se conheciam, pois vieram se conhecer no celão do presídio
Pandinha.
Sendo assim, não pouparei ninguém,
ninguém. Pois está em jogo a minha honra, a minha palavra, o nome da minha família, do meu filho e dos
amigos que me ampararam depois dessa prisão política apocalíptica. Pois se
tivesse vendido o partido, toda venda é preciso ter resultado. Sendo assim, quem
quiser, pode pedir-me a cópia dos meus extratos bancários consolidados desde o
ano de 2007 e também dos extratos de cartões de crédito que tenho em casa,
material esse que foram apreendido pela "policia de governo" no dia
da minha prisão (04 de julho), e que prontamente foram devolvidos. No entanto,
fica bem claro que pela minha conta corrente ou pela conta corrente do partido
o qual presidia, não tenha entrado recursos avultantes como propõe o
"Estado Policial", como querem deixar nítido e vinculado na montagem
da conversa telefônica supostamente autorizada pela justiça que mantive em meados
desse ano com o Alberto Siqueira - o Beto Baba.
Buscarei escrever com as veracidades
dos fatos, as respostas necessárias a sociedade rondoniense do meu envolvimento
com o governador Confúcio Moura (PMDB), seus assessores aloprados, com o vereador
Jair Montes (sem partido) , Fernando Braga - da Gata e o Alberto Siqueira - o
Baba. Mas uma vez direi Não ao silêncio e responderei as perguntas que os delegados
da "policia de governo" não me fizeram e facilitarei o trabalho do
Juiz e Promotor que irão me julgar, me condenando ou absolvendo da denúncia
sobre o Artigo 288 - formação de quadrilha. Muito pior é o que os delegados
escreveram no indiciamento ao sugerir a continuidade das investigações, um
verdadeiro ultimato ao silêncio, ou seja, propondo uma outra investigação sobre
a sugestão de prática de peculato a mim, como se dissesse, "ou você fica
calado ou nós te arrebentamos depois com uma outra investigação"! Não serei
hipócrita o bastante para tentar negar a você que está lendo, Eu tive
chances sim, reais de me vender no jogo político do poder, mas nunca me
vendi, nunca me coloquei como boi em curral para ser arrobado, digo e repito,
chances Eu tive e não fiz. Quem vive bem próximo a mim, me via trabalhando na
Casa Civil como assessor do governador achando que Eu estava muito bem, mas não
sabia da verdadeira realidade em que vivia sobre o teto da minha casa.