domingo, 23 de janeiro de 2011

São Luís, o reencontro!
                A minha visita a “capital brasileira da cultura” me fez pensar por um instante que eu poderia ser um desbravador, quem sabe um bandeirante moderno. Tive a sorte do voo não ser noturno, pois a visão de dentro do avião impressiona ao ver o Rio Anil, o relevo, a vegetação e o aspecto da ocupação urbana.
                Chegando ao Aeroporto de São Luis, eu me encontrei com um velho amigo que foi me apanhar. Que alegria rever o Rodrigo, paulistano que teve uma passagem breve pela Paraíba, mas que fez de nós grandes irmãos.
                Não poderia ser diferente, atualizamos conversas no caminho do Hotel Veleiros situado na Avenida dos Holandeses, na praia da Ponta d´Areia ao lado da Lagoa da  Jansen. Depois de instalado, rumamos à sua residência na praia de Araçagi, no município de São José de Ribamar. Logo chegando, tive o prazer de abraçar a sua esposa Cibelly e suas filhas Fernanda e Carol, uma festa só como diz o paulista.
                Depois do almoço, o Rodrigo, a Cibelly e a Carol me levou à praia do Meio e em seguida fomos ao Porto Pesqueiro da Raposa. O caminho todo estivemos tagarelando e relembrando da Escola Rosa dos Ventos, da passagem rápida na política da Paraíba, lançando a Corrente Solidarista do PHS, da minha possível pré-candidatura ao governo pelo PHS lançada em 2005, a preparação da candidatura de Sebastião Plácido para deputado estadual e depois a peça que o destino nos pregou, minha ida para Rondônia em dezembro de 2005 e o retorno de Rodrigo no mês de março de 2006 a São Paulo.
                Tive oportunidade uma vez de passar uns dias na casa do Rodrigo e da Cibelly em São Paulo. Logo Rodrigo me ensinou a desbravar São Paulo pelo metrô. São Luís não poderia ser diferente, o mesmo que ele fez por mim na “terra da garoa”, não mediu esforços para levar-me a cada lugar da “capital brasileira da cultura”, a pesar da chuva, foi possível conhecer o patrimônio histórico da humanidade de São Luís com seus universos de encantos e magias.
                No sábado degustamos ciobas à vontade, regado a um bom vinho, um bom papo e na companhia dos amigos amapaenses, Mário Fascio e sua esposa Keila, ele dirigente do PHS do Amapá. A conversa foi longa, entramos pela madrugada conversando sobre diversos assuntos, até que o sono da Keila passou quando se falou em concursos e Rodrigo abriu a sua biblioteca de concurseiro a Keila, nossa amiga brilhou os olhos e não se falou mas em outros assuntos, só concursos.
                Nunca passou em minha mente que Rodrigo e Cibelly voltariam para o Nordeste, e muito menos para São Luís do Maranhão. Minha surpresa maior foi, que a primeira Convenção do PHS em 2011 ser realizada na “Capital Brasileira do Reggae”, o tempo todo vinha a minha mente a professora Natalia que comandava a Radiola do Reggae na Zona Leste da capital rondoniense e que prematuramente o enfarte fulminante a tirou do nosso convívio. São os ministérios que passam em nossas vidas sem explicação, o reencontro serviu para solidificar ainda mais a nossa amizade, mas fica o desejo de recebê-los em minha querida Rondônia.
São Luís, 23/01/2011.  

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