O
desfecho final do julgamento de cassação da chapa Dilma/Temer pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), fez com que o presidente golpista e impopular Michel
Temer do PMDB, permaneça no cargo de presidente da República até o término do
mandato – dezembro de 2018.
Dessa forma, o presidente Temer fica depois da ação eleitoral promovida pelo PSDB que pedia a cassação por abuso de poder político e econômico da chapa que o mesmo foi eleito vice-presidente da República.
Dessa forma, o presidente Temer fica depois da ação eleitoral promovida pelo PSDB que pedia a cassação por abuso de poder político e econômico da chapa que o mesmo foi eleito vice-presidente da República.
Nesse limiar, a ação
judicial eleitoral teve como subterfúgio, “encher o saco do PT”, como bem
confessou o senador tucano Aécio Neves - afastado das suas funções parlamentar
por pedir propina a JBS (provas mediante ação controlada).
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, também confessou que “a ação só andou porque ele quis”, porque a época, os alvos eram Dilma e o PT. Portanto, após sessões de julgamentos e diante de uma torrente de provas, na “vera” do empate, o ministro Mendes autoimune, provou querer menos ao imunizar Michel Temer, ou seja, o poupando por não mandar Dilma Rousseff para o paredão.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, também confessou que “a ação só andou porque ele quis”, porque a época, os alvos eram Dilma e o PT. Portanto, após sessões de julgamentos e diante de uma torrente de provas, na “vera” do empate, o ministro Mendes autoimune, provou querer menos ao imunizar Michel Temer, ou seja, o poupando por não mandar Dilma Rousseff para o paredão.
Dessa forma, o julgamento do TSE
escancarou os meandros do Poder Judiciário brasileiro – ao fazer política,
valendo-se do vácuo do desgaste da classe política e do eleitor quando chamado
a urna para eleger seus representantes. Desse modo, fez valer a definição
assertiva do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa: “Impeachment Tabajara”.
Nesse caso, o impeachment da presidente
Dilma Rousseff (PT) acelerou a decomposição do judiciário, ou seja, por
emprestar ares de legalidade formal aos processos de disputa política e ideológica
no âmbito do território político brasileiro.
O jurista neo-petencostal
fundamentalista e procurador do Ministério Público Federal Deltan Martinazzo
Dallagnol ao postar desabafos na sua conta pessoal no Twitter – mídias sociais,
levantou dúvida da postura do comportamento e conduta ética do ministro Gilmar
Mendes. Porém, o ministro Gilmar também desabafou, dizendo: “aparentemente,
procuradores combinaram com a JBS a versão de propina nas delações”.
No entanto, o procurador na Operação
Lava-Jato Carlos Fernandes foi hoje ao Facebook e rebateu: “cinismo é a
intencionalidade de ministros do TSE em relação à corrupção”. O procurador foi
mais longe ao afirmar que muito pior “é fingir que está tudo superado porque o
PT saiu o governo” e que “a corrupção é multipartidária e institucionalizada”.
Nesse caso, ela é a maneira que o Brasil fez política desde sempre e não vai
mudar enquanto não mudar a cabeça do eleitor, ou melhor, do cidadão brasileiro
com relação ao seu voto na urna.
Portanto, a corrupção político-partidária
e empresarial no Brasil é sistêmica, suas práticas sempre se manifestaram no
território político com apadrinhamento, clientelismo, fisiologismo, troca de
favores e venda do voto – o famoso toma lá da cá. Infelizmente, a investigação
dessa podridão se pautou apenas num lado do campo do jogo, ou seja, no campo da
esquerda brasileira, essa que se contaminou com as regras do jogo da direita -
indo pra vala dos comuns.
Nesse jogo de vale tudo pelos espaços
de poder, vazamentos de provas, grampos telefônicos e consequentemente, de
resultados prévios de julgamentos shows – verdadeiros espetáculos midiáticos na
grande imprensa nacional, em especial, Rede Globo, Veja e Jornal A Folha de São
Paulo, promovidos por delegados, procuradores e juiz pop star, revelou uma face
político-judiciário que impõe medo aos defensores da consolidação da democracia
representativa no país, o que serviu pra atiçar estigmas fascistas e divisões
na sociedade brasileira.
Disso tudo, a grande lição que se tira, é a
crise política criada pelo senador playboy Aécio Neves do PSDB com endosso de
Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Geraldo Alckmin, produziu um tsunami na
economia nacional de grandes proporções sociais. Enfim, os desabafos de quem
quer que seja serão tardio e inútil, fazendo valer o velho ditado popular: não
adianta chorar o leite derramado!